Olá amigos(as)
Pretendo com este blogue manter um meio de comunicação como se fosse o meu "Diário de Bordo".
Sendo assim os temas serão variados passados no meu dia a dia. Viagens, emoções, momentos, rimas, histórias da minha terra, etc.
Sugiro que passe também o seu olhar pelas fotos de outro blogue : "O Meu Olhar" https://bmamax.blogspot.com
Se tem interesse em algumas dicas para tratar das suas plantas ou horta, visite: https://quintaljardim.blogspot.com
Os seus comentários serão bem recebidos e por isso deixo um OBRIGADA por ler o que vou rabiscando
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quarta-feira, 23 de abril de 2014

O Passeio de Motas de Abragão (2)

A minha história anterior continua
Ao fazê-lo tenho que admitir que tudo isto me dá uma sensação boa de quase aventura.
Neste dia o local principal é Guimarães.
Os quilómetros são menos e o segundo dia é sempre mais relaxante e tranquilo.
Toca a "corneta" e a saída é feita tranquilamente em curvas e contracurvas até Penafiel, Felgueiras e Senhora da Penha.
"Pena" foi, que este lugar tão interessante estivesse envolto por um manto de nevoeiro que mal dava para admirar os lugares fantásticos que nos rodeavam, assim como observar lá do alto, a cidade "Berço de Portugal" e quem sabe o Oceano Atlântico.

Mais uma vez tudo isto não impediu os nossos objectivos de saborear o nosso já famoso "farnel".
Passado algum tempo a visibilidade já mais aberta deixou-nos ainda tirar algumas fotos, visitar a Igreja e observar algumas grutas.
Bem, com o estômago já quentinho seguimos admirando o serpentear da serra e observando o teleférico que passava por cima das nossas cabeças.
Tudo começou a ficar mais visível à medida que íamos descendo e de repente num abrir e fechar de olhos tínhamos a cidade onde Portugal nasceu - Guimarães -.

Aguardava-nos um guia turístico e a cidade berço foi explorada e descrita de uma maneira diferente do habitual.

O centro histórico é fascinante e por isso por mais vezes que a visite sempre encontro motivo para voltar.
O Castelo, o Palácio dos Duques, A capela onde se pensa ter sido baptizado D. Afonso Henriques, os pormenores de alguns edifícios, a praça da oliveira, a igreja considerada pelos habitantes como a sua Sé Catedral, o casario peculiar, enfim todo este conjunto de interesse histórico e tantos outros, fizeram de nós uns privilegiados em sermos portugueses com um património tão vasto e histórico.
O almoço servido no Restaurante "Paraxut" depois de um "porto de honra" na esplanada da praça histórica, não deixou ninguém indiferente.
A hora de regressar aproximou-se, mas a vontade era de continuar a conhecer e observar mais e mais, deste cantinho de Portugal.
E foi assim, que com alguma nostalgia e com promessas de regressar que deixamos Guimarães e continuamos a viagem de novo, até Abragão.
Depois... depois... chega a hora da despedida e é com verdadeiro espírito de companhia e com os olhos humedecidos que todos nós fazemos promessas de voltar e continuar a conhecer com as nossas motas clássicas, o pequeno mas acolhedor cantinho português.....
Até à próxima.......

terça-feira, 22 de abril de 2014

O Passeio de Motas de Abragão

Fazendo esta história em movimento, começo por falar que "andar de mota faz as pessoas muito mais felizes".
Sendo assim todos os anos na semana da Páscoa vamos reunindo um grupo de alguns amigos e fazemos um alegre convívio em duas rodas.
Durante dois dias sentimos na cara o ar da montanha, o perfume das serras e das flores que nesta época se encontram por todo o lado.
Abragão é sempre o nosso ponto de encontro.
Quase todos os anos, o percurso previamente planeado, começa com ameaça de chuva. E assim foi, mas nunca é razão suficiente para nos impedir de percorrer montes e vales.
Desta vez o nosso destino estava planeado até terras de Tarouca e regresso pela serra de Montemuro.
Entretanto antes de lá chegarmos não pode faltar o chamado "mata-bicho" e um bom café bem quente.
Já em Tarouca fizemos visita à Casa do Paço (museu do champanhe da Murganheira) e logo de seguida "Ucanha" - Esta localidade única, com a sua ponte medieval, o rio, o moinho, a rua ingreme e estreita, quase entaipada pelas casas em granito, torna este local místico.

Ninguém tem vontade de sair, mas o almoço aguarda-nos em Tarouca no Restaurante "Tio Pedro".

Se de manhã o dia estava ameaçado com chuva, o mesmo não se pode dizer depois de almoço. Quase num Verão repentino e na hora de continuar viagem a tentação foi tirar o casaco.
Pois é... mas a Serra de Montemuro não abdica do seu frio e nevoeiro e obriga a uma paragem.
Confesso que a visibilidade e o frio me começaram a incomodar. Os travões das motas funcionavam mais e o cuidado tinha que ser redobrado.
Bem, mesmo assim, tudo correu bem até chegarmos novamente a Abragão.
E foi assim que depois de um bom banho quente e algum relaxamento, o jantar no Restaurante "Solar do Souto", soube que "nem canja"......
No dia seguinte tivemos outras histórias e outras estradas para percorrer.
(Continua)

terça-feira, 8 de abril de 2014

Voltou o Sol



As minhas rimas

Hoje o dia nasceu lindo
Como se fosse uma pluma
Macia, suave e a voar
Entre nuvens e espuma

Mas o dia passou rápido
Como uma linda andorinha
Linda, perfeita, olhando o céu
E que traz a minha alegria

Os dias são sonhos mágicos
Como as estrelas cadentes
Embora durem muito pouco
São recordados para sempre
                         Beatriz Máximo

sábado, 5 de abril de 2014

Frio e chuva

Hoje sábado e já em tempo de Primavera, a chuva e o frio continuam.
Se já começou a dita cuja, então porque será que ainda ninguém percebeu?
Enfim. O sol não aparece e começo a pensar que o tempo padece de distúrbios de personalidade que me enlouquecem.
É que o sol dá-nos esperança e a sua ausência começa a tornar-nos deprimidos, irritados, ansiosos, sem sorrisos. incapazes de concretizar algo ou até mesmo de amar.
Acabe-se com este tempo por decreto (que é o único que ainda não se lembraram). Apliquem-se coimas ao S. Pedro (sempre ajuda nas contas do Estado).
Quero ver as pessoas mais divertidas, mais sorridentes, mais tolerantes , mais felizes. Ouvir o riso das crianças que passam.
É que enfrentar esta instabilidade, faz-nos desperdiçar o nosso tempo e até esquecemos o pormenor de estarmos vivos.
Ó Primavera chega de ser preguiçosa e dá-nos tréguas. Vem viver dias divertidos com o sol a queimar a cara e a aquecer o coração. Vem ser feliz.
Desabafos....


quinta-feira, 3 de abril de 2014

Ucanha

Olá. Desta vez, embora o dia estivesse com chuva e nevoeiro, tínhamos mesmo que fazer o reconhecimento do percurso que na Páscoa vamos fazer com as velhinhas clássicas de duas rodas (motas).
Gostamos de estradas nacionais e lugares históricos, por isso a intuição levou-nos até Tarouca, perto de Lamego.
Depois procurar recantos especiais. Foi assim que de repente a nossa atenção se centrou num nome.
Ucanha.... conhece? Se não conhece, quase de certeza já ouviu falar.
Logo que chegamos não ficamos indiferentes à maravilha daquele local.
Esta Vila sob a encosta, que desce até ao rio Varosa ou Barosa (escolham), caracteriza-se por se concentrar numa só rua.
É assim que somos surpreendidos pela expressividade de algumas varandas, em madeira e pela alegria, cor e originalidade das casas que em conjunto com o rio bem lá no fundo, a torre e a ponte fortificada do século XII (Monumento Nacional), nos faz lembrar pinceladas de um quadro perfeito.
Depois de ter passado o efeito de surpresa não ficamos indiferentes à Torre e à sua Ponte Medieval.
Aí então depois de perguntar e ler uma discrição logo à entrada fica-se a saber que é um exemplar único deste tipo de arquitectura que conserva integralmente a torre de tripla função: A de defesa à entrada do couto monástico de Salzedas, a de ostentação senhorial, bem patente na alta torre e a de cobrança de portagem e armazenamento de produtos.
Portagem!!!! foi a palavra que mais me fascinou. Naquela época uma cobrança de direitos a quem por ela passasse. Foi uma das principais fontes de rendimento da povoação. Claro que quem tentasse não o fazer era atingido do último piso da torre por entre os seus alçados com ranhuras, com azeite a ferver que os guardas atiravam.
(Afinal as portagens não são só nos dias de hoje).
Bem saímos dali com a certeza que ninguém nos atiraria azeite quente, mas também com a certeza que é um dos locais a visitar no nosso percurso de Páscoa.
Um lugar para conhecer....

terça-feira, 25 de março de 2014

Santuário Senhora da Penha

Viajando por aí, a minha curiosidade levou-me até ao Santuário de Nossa Senhora da Penha, em Guimarães.
A estrada encaracolada começou a fascinar-me e a fazer-me recordar lugares que há muito tempo não passava.
É assim que chego ao cimo do monte e daí observo lá em baixo, o velho castelo e o casario da cidade de Guimarães.
Mais ao lado um moderno teleférico que me faz pensar em
fazer o trajecto e observar um cantinho de Portugal de um modo diferente.
Não o fiz, mas andei a admirar o local e o Santuário de Nossa Senhora da Penha. Não é muito antigo. Construído no início do século 20, a sua arquitectura é uma arte moderna mas muito adequado ao local que ocupa. Por todo o lado se encontram visitantes, mas especialmente quem admira a natureza, melhor dizendo uma "natureza estranha".
Estranha porque é um espaço fascinante, onde se podem encontrar penedos, grutas, árvores de grande porte, fontes, trilhos e desfiladeiros, por onde se fazem caminhadas interessantes. Também se poderá arranjar um lugar para ficar num alegre convívio com amigos e um bom "farnel".
Por tudo isto poderemos considerar este lugar como um miradouro da cidade de Guimarães e um símbolo entre a religiosidade e os recursos da natureza. Em dias de céu limpo pode-se ainda observar o Oceano Atlântico.
Como já referi, existem várias grutas. A de Santo Elias - advogado do sono - é uma a não perder de visitar. É que nessa noite de certeza terá um sono tranquilo e reconfortante até de manhã....
Cantinhos de Portugal.....

sexta-feira, 21 de março de 2014

Rimas e Primavera

Sendo hoje o dia dedicado à poesia e a Primavera ainda no seu início, deixo aqui algumas rimas

As minhas rimas
Ouço o canto dos pássaros
Com um som de encantar
São tantos e tão variados
A Primavera está a começar

Vão andando de galho em galho
Nas árvores e nas lindas flores
Cantam canções de ternura
Inocentes, chilreando de amores

Piam, piam durante o dia
E lá vão fazendo seu ninho
Piam com o nascer do sol
piam cedo, de mansinho

O pardal, a cotovia e o rouxinol
Cantam versos de embalar
Acordam cedo na madrugada
E com as rosas querem falar

Piam então os passarinhos
Seu hino à liberdade
Piando voam para o ninho
Quando lhes bate a saudade
                             Beatriz Máximo

sábado, 15 de março de 2014

O Regresso

A vida é cheia de surpresas. Então, hoje, talvez recorde a forma como aprendi a sentir o cheiro da minha aldeia, encravada entre as serras e o rio Tâmega - Abragão.
Nasci aqui em Dezembro, perto do Natal e talvez por isso os cheiros de canela, fritos e lareira se tenham mantido para sempre nas minhas memórias.
Depois saí, ainda criança, e cresci no Porto, meu segundo berço que jamais esquecerei.
Com as visitas frequentes à minha terra natal nunca deixei de gostar da gente que me viu nascer. Aprendi com elas as gargalhadas que entoavam por entre o silêncio até ao outro lado do rio. Aprendi a dar, sem querer nada em troca. Aprendi  a conviver e a sentir a alma de um povo, que guarda nas rugas do seu rosto e das mãos e quem sabe do coração, as exigências de uma vida de trabalho, dedicada à família, ao trabalho do campo, à construção e ao partir da pedra, aqui existente.
Sempre que regressava sentia uma grande emoção, o coração a pulsar, como que a pedir um abraço do tamanho do mundo. E todas as vezes tinha vontade de cá ficar.
Foram viagens constantes, sempre na expectativa de sentir o silêncio, o cantar matinal dos pássaros, a água a correr nos ribeiros, o cabrito assado no forno e o cheirinho do pão cozido a lenha.
Foi tudo isto e muito mais, mas sobretudo a alma do povo simples, os cumprimentos sinceros, os abraços e os sorrisos desinteressados que me fizeram decidir por esta terra e simplesmente,
resolver ficar....

sábado, 8 de março de 2014

Mulher

Mulher: Nos tempos que correm há dias para tudo.
Confesso que me vão cansando estes dias "De"......
Não gosto muito de escrever na primeira pessoa, mas hoje terá de ser e dizer que, à medida que vou envelhecendo, a sabedoria da vida vai-me ensinando que não preciso de um dia especial.
Eu sou especial desde sempre. Nunca senti necessidade de me impor como mulher, porque sempre o meu papel na sociedade foi o que eu quis que fosse.
Depois, seja mulher ou homem, o importante é que exista respeito e amor ao próximo,
Independência, coragem, companheirismo.
Ser confidente, forte e olhar a vida de frente.
Falar o que pensa e trabalhar com honestidade.
Tudo isto se enquadra em todo o ser humano, seja mulher ou homem
Ao descrever esta minha maneira de pensar, não pretendo ser a "mulher maravilha".... não...
Também sou vulnerável e forte, incapaz e gloriosa, assustada e audaciosa, tímida e corajosa, fraca e teimosa...., como todo o ser humano.
Sou simplesmente.... mulher....
https://bmaxima.blogspot.com

quinta-feira, 6 de março de 2014

Dia Nacional da Igualdade Salarial

Como escrevi no post anterior, o mês de Março é cheio de comemorações.
Hoje, dia 6, dizem ser "O Dia Nacional da Igualdade Salarial".
Ora bem... confesso que desconhecia que existia este dia. Depois de ler alguma coisa sobre o assunto não deixo de ficar surpresa com a conclusão que a União Europeia tirou, pois nem em todos os países se comemora no mesmo dia.
Em Portugal é lembrado a 6 de Março, para dar a conhecer que, aos homens bastaria começarem a trabalhar neste dia para ganharem o mesmo que as mulheres, em média, auferem num ano.
Ora fazendo as contas, parece que as mulheres para conseguirem ganhar num ano o mesmo que os homens têm de trabalhar mais 65 dias.
Entretanto, também, fico surpresa, porque no resto da Europa o dia é mencionado como "Dia Europeu da Igualdade Salarial e lembrado no dia 28 de Fevereiro, o que significa que o resto das mulheres europeias trabalham "só" 59 dias de graça.
Nós portugueses somos grandes em tudo....
65 dias e..."MAI...NADA"....

domingo, 2 de março de 2014

Março chegou

O mês de Março chegou e dei comigo a pensar no que este mês traz em termos de comemorações.
Depois de me rir comigo própria, resolvi partilhar com os meus amigos para que possam tirar as vossas conclusões.
Ora vejam:
Dia 1 -  Lua Nova (A última do Inverno) e começa o Carnaval.
Dia 2, 3 e 4 - Continua o Carnaval e ninguém leva a mal.
Dia 6  -  Dizem ser o Dia da igualdade salarial (não sei onde está, mas vou esperar sentada)
Dia 8  -  Dia Internacional da mulher (embora eu partilhe a opinião que deveria ser todos os dias)
Dia 14 - Dia da Incontinência urinária? (Alguns de nós lá chegaremos.... espero que demore....)
Dia 15 - Dia Mundial dos Direitos do consumidor (O que podemos reclamar?)
Dia 19 - Dia De S. José/Dia do pai (Este não se pode reclamar, porque é um dia especial para amar)
Dia 20 - Dia Internacional da Felicidade (Não se esqueça de ser feliz) e também começa a       Primavera...será?
Dia 21 - Dia Mundial da Poesia (Bem... como gosto, talvez faça algumas rimas).
              É também Dia Mundial da árvore (Já sabe... plante uma, mesmo que seja em vaso).
              E dia Internacional da Luta Contra a discriminação Racial.
              UFAA... este dia é cansativo...
Dia 22 - Dia Mundial da água (Este ano tem havido muita, mesmo assim aconselho a poupar, assim como também aconselho "beba água pela sua saúde".
Dia 23 - Dia Mundial da Meteorologia (Espero que até lá o S. Pedro já tenha resolvido o problema e se tenha lembrado de modificar o estado do tempo!)
Dia 24 - Dia nacional do estudante (não se esqueçam "meninos"(as), toca a estudar).
Dia 26 - Parece que aqui é para descansar. Não me lembro de nada.
Dia 27 - Dia Mundial do teatro (por acaso até gosto)
Dia 28 - Dia Nacional dos Centros históricos (vamos lá amigos, dar atenção à nossa cidade do Porto)
Ah... já esquecia... a "Helena" vai estar de parabéns.
Dia 29 - Aqui... Só tenho o Dia Nacional do aniversário da minha amiga, de longa data, "Maria Cristina"...
Dia 30 - Mais um aniversário. Desta vez não posso esquecer a amiga "Adelina" por mais um ano de vida.
Dia 31 - Por acaso até termina bem. Este é um dos dias mais felizes da minha vida. Pois é... Marta... fazes aniversário e tenho que considerar que para mim, também será um dos dias Mundiais como tantos outros.
Então????....Como dá para perceber é ou não um mês cansativo? Até já sinto que começo a precisar de fazer férias....
Divirtam-se....


sábado, 1 de março de 2014

Apetece-me

Foto retirada da Internet


Apetece-me escrever de uma forma tranquila, ter paciência com o tempo, ouvir a chuva e o vento...
Apetece-me deixar que tudo aconteça sem ter de pensar muito no porquê de acontecer.
Apetece-me dizer que "é Carnaval e ninguém leva a mal"....
Apetece-me dizer que parece que estamos em Janeiro e assim vai estar o ano inteiro...
Apetece.me dizer que em Março, cada dia chove um pedaço...
Apetece-me dizer que o sol de Março queima a menina no palácio... (este ano não)
Apetece-me dizer que Março, marçagão, manhã de Inverno e tarde de Verão (não me parece)....
E agora apetece-me dizer: "Em Março tanto durmo como faço"... Será?
Até à próxima.....

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Sopa de couve galega

Sopa? Certamente muita gente se estará a questionar....
Pois é... Hoje apetece-me deixar aqui uma das minhas sopas.
É que eu gosto muito de sopa, principalmente nos dias frios de Inverno. E como o Inverno não é quando nós queremos, e sim quando acontece, a sopa tem andado muito cá por casa, para aquecer o coração.
Se quiserem aproveitar esta minha sugestão, basta colocar numa panela, 1 ou 2 batatas, um pouco de abóbora, cenoura, uns raminhos de couve flor, cebola, 1 nabo, 1 ou 2 dentes de alho (faz bem e ninguém nota), sal, azeite (q.b.) e água até cobrir os legumes. Convém cortar estes legumes mais ou menos do mesmo tamanho para que cozam ao mesmo tempo.
Deixar cozer bem os legumes e depois passa com a varinha mágica, reduzindo a um creme macio.
Levar novamente ao lume, deixar ferver e juntar couve galega (a que se corta para o caldo verde).
Desta vez não foi cortada com faca mas sim como a minha mãe dizia "farrapada", em bocados pequenos e deixando os fios da couve agarrados aos troncos, que poderão ser aproveitados para a base de uma nova sopa.
Deixar cozer alguns minutos e de seguida acrescentar cenoura em juliana ou um pouco de feijão vermelho (já previamente cozido).
Rectifique o tempero de sal e deixe acabar de cozer.
Depois..... se gostar bem quentinha, toca a comer com um bocado de broa de milho e vai ver que se sentirá verdadeiramente aconchegada(o) nestes dias de chuva e frio que se fazem sentir....
Bom apetite.....

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Novas cores

Foto retirada da Internet

No post anterior eu falava da pouca imaginação que me tem acompanhado.
Entretanto os dias começaram a ter novas cores e por isso a tornar a vida mais colorida.
Perante esta constatação surge-me então a pergunta: O que é preciso para ser feliz?
Bem cada um de nós terá uma resposta diferente.
No entanto ser feliz talvez seja até o mau tempo que agora nos dá tréguas.
Pode ser o aceitar a nossa individualidade e fazer as nossas escolhas.
Entender que podemos ter à nossa volta as ferramentas necessárias, os exemplos e as pessoas que nos tornam felizes.
Cada um depender de si mesmo e olhar para dentro de si próprio.
Não será o que possuímos. Serão os momentos especiais que não têm preço, serão as pessoas que nos amam, a saúde, os amigos que escolhemos, a nossa paz de espírito.
Enfim... ser feliz não estará no destino mas sim na viagem.
Que esta viagem seja então feita devagar, com atenção e sem atropelar ninguém.....

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Imaginação?

Foto retirada da Internet

Há já alguns dias que não escrevo no meu blogue. Não é por falta de tempo, mas porque me faltam as palavras certas para o fazer.
Talvez o tempo desagradável que se tem mantido não ajude.
Já agora quando comecei este blogue em 2009 estabeleci que falaria principalmente sobre acontecimentos da minha terra natal, Abragão, algumas opiniões e sugestões e as rimas que vou fazendo.
Entretanto o tempo foi passando e comecei a descrever o que observo em qualquer outro lugar, o que significa "uma mistura de temas", que não sei, sinceramente, se agradam a quem os lê.
É que isto de actualizar a escrita mais ou menos todas as semanas, confesso... não é fácil.
Embora os assuntos sejam diversos, podem causar no leitor, tédio e cansaço.
Para mim significa um exercício mental, como se tivesse de frequentar um ginásio.
Depois, gosto de escrever, como se fosse uma conversa. Neste momento é o que estou a tentar fazer.
E, agora, depois de este blá, blá, blá, vou guardar a minha inspiração para outra oportunidade.
Entretanto vou pondo a leitura em dia e esperar a fórmula mágica para conseguir, talvez despertar a sua atenção.
Hoje estou sem imaginação......

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Dia de São Valentim

Falar em "Dia de Namorados" é o mesmo que dizer "Dia de São Valentim".
Prefiro o segundo título, pois acredito que namorar deve acontecer todos os dias.
Vamos à história: Então, segundo consta, Valentim que era bispo da Igreja católica na altura do Império Romano, foi proibido de realizar casamentos, a mando do imperador daquela época.
Desrespeitando a ordem imperial continuou, secretamente, a fazê-lo.
Quando foi descoberto, prenderam-no e condenaram-no à morte.
Acontece que enquanto esteve preso, recebia vários bilhetes e cartas de jovens apaixonados que valorizavam muito o amor e o casamento católico.
É evidente que a prisão durou pouco tempo e foi mesmo decapitado no dia 14 de Fevereiro.
Bem, passado algum tempo foi considerado santo e os apaixonados em sua homenagem, começaram a celebrar esta data, de forma amorosa, oferecendo troca de afectos, carinho, cartões, flores, etc.
A partir daqui e com o avançar dos anos foi só um passo para ser celebrado das maneiras mais sofisticadas e originais.
E é assim, que agora cada um faz o que mais lhe agrada. Eu vou ficar mesmo por aqui, junto de quem amo, sem grandes comemorações, espreitando a Lua Cheia e desejando que este dia se repita ainda por muitos anos.                   Foto retirada da Internet

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Elogio

Foto retirada da Internet

Ultimamente tenho ouvido muitas vezes a palavra "elogio"
E ao pensar nesta palavra reconheci que talvez durante a minha vida não tenha elogiado devidamente alguém que o mereceu.
Um bom elogio pode fazer-nos viver melhor e mais confiantes. Com um bom elogio o dia pode ser diferente e muito estimulante. É bom e satisfaz o ego.
Muitas vezes poderá tornar-se para quem elogia uma atitude de pequenez perante os outros, mas só tem a ver com a humildade de reconhecer que alguém tem talentos e atitudes diferentes e melhores do que as nossas.
Todos sabemos que com a auto-estima valorizada somos capazes de nos surpreender e sermos felizes e seguros. E depois não é só quem recebe o elogio que fica bem, mas também quem o elogiou.
Deveria ser um processo natural da vida. É preciso reconhecer o próximo.
Agora, quando se trata de uma crítica o cenário é diferente e mais rápido. Todos sabemos que a crítica é mais comum do que o elogio.
E você já elogiou, hoje, alguém?

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Dar tempo ao tempo

Há uma frase que toda a gente conhece.... "Dar tempo ao tempo".
Apesar de esta frase ser bem conhecida, já é tempo suficiente para acabar com este "tempo".
Dirão certamente que estou a escrever uma contradição, mas acredito que neste momento está toda a gente farta de esperar que o "tempo tenha tempo".
Venha o sol e os dias de Primavera e haverá tempo para desfrutar do algum "tempo".
Que acham?
Não há mais tempo para aguentar este "mau tempo"......

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Maçãs assadas no forno

Desta vez o dia desafiou-me a assar maçãs no forno.
É uma receita muito simples e que julgo toda gente saber fazer.
No entanto como tornei o meu dia mais doce, também quero partilhar consigo a minha receita.

Ingredientes:
Maçãs
Açúcar
Vinho do Porto
Paus de canela

Depois de retirar os caroços com descaroçador, coloquei as maçãs num tabuleiro próprio para o forno.
Como já repararam não são todas da mesma qualidade, mas foi um aproveitamento que fiz do que tinha em casa.
Enchi cada centro de maçã com açúcar, vinho do Porto e o pau de canela.
Levei ao forno cerca de meia hora a 180º. O tempo de cozedura depende do tamanho da maçã e do seu próprio gosto.
Bem, não será preciso dizer que não resisti em "provar" mesmo quentes....
E você não lhe está a apetecer fazer o mesmo que eu fiz?

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Renascer

Vejo com um olhar a preto e branco                                             As minhas rimas
Este dia que hoje parece não ter cor
Embora o olhar me fuja do papel
O silêncio explica a minha dor

Dor que me faz sentir com nostalgia
Melancolia que emana dos traços
E descrevem assim meu auto-estima
Na Primavera dos meus dezoito anos


Recordações que cabem dentro do peito
Desse tempo alegre e de anos joviais
Com alegrias e aventuras passadas
Doces lembranças... não voltam mais

As rimas que trago dentro de mim
Fluem num instante com sinceridade
São simplesmente expressões da alma
Lembranças com toque de suavidade

Não encontro palavras de esperança
Que encorajem a minha caminhada
Quero nova luz no novo alvorecer
E continuar em frente a minha jornada

Tenho fraquezas e também imperfeições
Momentos tristes, palavras de saudade
Relatos de dias e noites mal dormidas
Enfim, talvez tudo aconteça pela idade

Neste dia recordo as minhas emoções
Dos anos vividos e que são passado
Bons, maus, alegres, tristes e animados
Guardados mas muitas vezes lembrados

Talvez quando surgir novo dia e nova luz
Resplandecente no seu alvorecer
Novos sentimentos me farão alegrar
E de novo me sentirei, enfim, renascer
                               Beatriz Máximo
htpps://bmaxima.blogspot.com