Olá amigos(as)
Pretendo com este blogue manter um meio de comunicação como se fosse o meu "Diário de Bordo".
Sendo assim os temas serão variados passados no meu dia a dia. Viagens, emoções, momentos, rimas, histórias da minha terra, etc.
Sugiro que passe também o seu olhar pelas fotos de outro blogue : "O Meu Olhar" https://bmamax.blogspot.com
Se tem interesse em algumas dicas para tratar das suas plantas ou horta, visite: https://quintaljardim.blogspot.com
Os seus comentários serão bem recebidos e por isso deixo um OBRIGADA por ler o que vou rabiscando
Powered By Blogger

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Bom Ano de 2012

O novo ano está a chegar. Ás 24 horas do dia 31 vamos fazer a contagem decrescente, 10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1, 0000000 - Feliz 2012 - Será assim.
Fechamos um ciclo e abrimos outro. Fazemos promessas  e alimentamos sonhos que dão vida à nossa celebração.
Nestes segundos de transição enchemos o coração de esperança para começar tudo de novo. e para que tudo corra bem, utilizamos algumas tradições e rituais. Fogo de artificio, barulho, buzinadas, apitos, damos gritos de alegria e não podemos deixar de brindar com champanhe e comer as doze uvas passas ao toque das badaladas, formulando um desejo por cada uma.
Bem, mas temos outras superstições tais como bater em tachos e panelas, à janela, para espantar os espíritos. Subir a uma cadeira com o pé direito e com dinheiro na mão ou nos bolsos para que o ano seja afortunado. Vestir uma peça de roupa interior nova, de cor azul, (este ano convêm que seja dourada) para ter sorte durante o ano todo.
Dizem até que se deve passar a primeira noite do ano com roupa lavada na cama. Assim os possíveis problemas do ano que acabou, ficarão na água de os lavar.
Enfim, pensando em tudo isto e em outras tradições e superstições, que certamente muita gente conhece, o melhor é mesmo não acabar com elas.
Façamos tudo isto.
Pelo menos o ano não se poderá queixar de não termos feito tudo por ele.
Resta-nos esperar que também se lembre de nós.
BOM ANO DE 2012

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Ano Novo a chegar

As minhas rimas

Ano Novo está a chegar
Haja paz e muita alegria
Tão depressa este passou
Parece que só teve um dia

Vamos todos enfrentar
Mais um ano sem igual
Caminhar e não parar
Neste nosso Portugal

Doze meses vão passar
Disso temos a certeza
Não podemos fracassar
Ser fortes e com firmeza

Todo o povo baralhado
Mas depressa se acostuma
Só o "Zé", esse, coitado
Não acha graça nenhuma

Por isso eu vou deixar
Os meus votos de coragem
Viveremos o dia a dia
Este mundo é uma passagem

BM

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Tarte de atum

Para sair um pouco dos doces de Natal resolvi falar de uma tarte que serve perfeitamente para uma entrada no dia de Natal. É muito boa e fácil de confeccionar.

600 gr de massa folhada (pode comprar já feita)
2 latas de atum
2 cenouras raladas
1 cebola
2 dentes de alho
50 gr de sultanas
4 c/sopa de azeite
1 folha de louro
1 ramo de salsa picada
sal e pimenta
Ovo para pincelar

Descasque a cebola, os alhos e as cenouras. Corte a cebola em meias luas finas, pique os alhos e rale a cenoura.
Deite o azeite para o tacho, leve ao lume, junte o alho, a cebola, a cenoura e o louro. Mexa e deixe cozer até ficar uma mistura macia. Tempere com sal e pimenta, retire do lume, junte as sultanas e a salsa picada, misture e deixe arrefecer.
Ligue o forno a 200º. Estenda a massa folhada (pode fazer em tabuleiro rectangular ou redondo) e deixe com uma espessura fina. O de baixo deve ser um pouco maior para depois unir à parte de cima.
Coloque então uma parte da massa no tabuleiro préviamente passado por água fria. Se comprar a massa pronta pode deixar por baixo o papel vegetal que traz.
Entretanto junte o atum escorrido e desfiado à mistura, mexa bem e espalhe em cima da massa, deixando os bordo livres. Cubra com a outra parte da massa, feche bem a toda a volta e pincele com ovo e leve ao forno por 35 minutos. Retire e deixe arrefecer um pouco antes de servir.
Pode levar à mesa já partida ou colocar inteira.
Creio que vai gostar e fazer com que as suas visitas fiquem intrigadas com o recheio........

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Aletria

Mais uma vez para adoçar a boca vou falar de um doce típico do Natal - Aletria.
A aletria é um doce bem português e de muito fácil preparação.
Surpreenda os seus amigos.

Aletria     - 100grs
Açúcar    - 150 grs
manteiga  - 5o grs
gemas      - 3
Casca de limão
Canela

Não gosto de fazer a aletria com leite por isso cozo com água misturada com o açúcar, a manteiga, a casca de limão, um pau de canela e umas areias de sal.

Depois de estar cozida retiro a casca de limão e o pau de canela e adiciono as gemas batidas e mexo energicamente levando a lume brando mais uns segundos para cozer as gemas, não deixando de mexer. De seguida é só colocar num recipiente. Serve-se com canela por cima.
 Faça uma decoração divertida......

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Bolinhos de Jerimu

Menos um dia para o Natal, mais uma receita da época.
2Kg de Jerimu ou  abóbora menina
60gr. de farinha
5 ovos
5 colheres sopa de açúcar
raspa da casca de 2 limões
1 cálice de vinho do porto
1 colher de chã de fermento em pó
pinhões ou nozes partidas em bocadinhos

Coze-se a abóbora em água ligeiramente temperada com sal e deixa-se escorrer até ao dia seguinte. Convêm ficar pastosa. Também se pode espremer dentro de um pano, para se retirar toda a água.
Depois de bem escorrida junta-se a farinha com o fermento, as gemas, o açúcar, a raspa da casca dos 2 limões e o vinho do porto. Mexe-se bem. Por fim adiciona-se as claras batidas em castelo bem firme e junta-se um pouco de pinhões ou os bocadinhos de nozes.
Fritam-se colheradas desta massa em óleo bem quente. Servem-se polvilhados com açúcar e canela.
Também pode fritar como se fossem bolinhos de bacalhau (redondos).
Depois disto é só comer...... Bom apetite......


segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Sonhos de Natal

Como estamos a poucos dias do Natal irei colocar aqui algumas sobremesas que faço nesta época.
Começo pelos Sonhos de Natal que não podem faltar na minha mesa, neste dia.
200 gr. farinha c/fermento.
A mesma quantidade de água
(Pode medir numa tijela para ter a certeza que a quantidade de farinha é a mesma da água)
umas areias de sal (pouco)
1 colher de manteiga
1 ou 2 paus de canela
Casca de limão
5 ovos

Num tacho coloque a farinha, a água, a manteiga e o sal. Misture tudo com a varinha mágica. Depois coloque a casca de limão, o pau de canela e leve a lume brando, mexendo sempre com a colher de pau até formar uma bola que descole do fundo do tacho.
Depois disto retire a casca de limão e a canela e passe para um recipiente onde possa misturar as gemas e deixe arrefecer um pouco. Os ovos devem ser colocados um de cada vez com a mão. A massa não pode ficar dura nem a escorrer pela colher, mas macia. Se precisar de mais um ovo, pode fazê-lo.
De seguida, na fritadeira, em lume brando (150º), colocar colheradas. Atenção que eles vão crescer, por isso nada de exageros dentro da fritadeira. Na primeira fritura já tira a conclusão de quantas colheres deve pôr de cada vez. À medida que eles vão alourando podem-se picar com um garfo ou uma agulha.
Servem-se regados com uma calda de açúcar.
CALDA: Açúcar q.b, água, 1 pau de canela, casca de limão e ferve durante 15 a 20 minutos. Depois retira a casca de limão e a canela, deixa arrefecer e pode regar os sonhos. Deixe algum molho por perto para puder regar na hora de os saborear. Espero que gostem.
Desejo Bons Sonhos......
https://bmaxima.blogspot.com

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Aveiro, Moliceiros, Ovos Moles

Toda a gente diz, que a cidade de Aveiro é conhecida como a "Veneza Portuguesa". Não é Veneza mas é um local privilegiado para visitar e viver.
Há poucos dias passei por lá e logo me apeteceu escrever algumas palavras neste blogue sobre esta encantadora cidade.
Tem um  vastíssimo património e não deixa ninguém indiferente à sua arquitectura contemporânea, bem como aos seus barcos típicos "moliceiros" que fazem passeios turísticos pela Ria, com vários canais.
Mas Aveiro também é digna de ser admirada pelo seu interior. Para isso tem à disposição bicicletas de utilização gratuita - A BUGA -, para quem quiser ter uma relação mais próxima com a natureza. A minha opção foi deliciar-me com os famosos "ovos moles", uma verdadeira delícia gastronómica de Aveiro e, depois, como não podia deixar de ser, admirar a cidade da maneira que considero mais agradável - a pé -, mas a pedir a todos os santos que me fizesse resistir à tentação de repetir a dose dos famosos doces conventuais. RESISTI.

sábado, 10 de dezembro de 2011

24 Horas do meu tempo

A situação não está para brincadeiras e o Pai Natal também não.
Por isso vamos tentar organizar um Natal de maneira diferente. Vamos poupar.
Tendo alguma imaginação talvez se consiga fazer uma noite de Natal económica.
Uma das coisas que podemos ter sem gastar dinheiro é a decoração. Vamos utilizar a dos anos anteriores. Basta  dar um toque diferente na colocação das mesmas.
Quanto às velas ainda haverão algumas novas na gaveta e outras que podemos aproveitar mesmo já tendo sido usadas. Não vai ser preciso comprar.
Para fazer as compras da ceia de Natal não vamos perder tempo nas filas do supermercado, mas sim utilizar a mercearia mais perto da nossa casa e só comprar o essencial. Também podemos combinar com os nossos convidados que cada um traga uma sobremesa.
Quanto às prendas devemos ser originais e combinar com a família umas trocas simples.
Por exemplo porque não voltar ao tempo do tricot e resolver fazer uns cachecóis ou umas luvas bem quentinhas? Na hora de entregar, com um sorriso porque não dizer:  "Fui eu que fiz".  Vai ver que todos ficarão felizes.
Para os homens talvez uma troca de CDs que tantas vezes foram cobiçados.
As crianças poderão também trocarem brinquedos entre si. Sempre gostaram mais dos que eram dos primos ou amigos.
Ainda temos um presente especial que certamente todos gostarão de receber. "24 horas do nosso tempo". Sim, leu bem. O tempo é actualmente um dos bens mais preciosos do mundo. Entregar um cartão feito por nós com a frase "Voucher de 24 horas do meu tempo".
Mas atenção, essas 24 horas são mesmo para serem dedicadas a quem as oferecer. Sem televisão, computadores, telemóveis ou outra coisa qualquer que roube um segundo dessa prenda que deu a quem ama.
Espero que talvez tenha aproveitado alguma sugestão e então só me resta desejar
UM FELIZ NATAL - COM TEMPO -

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Natal Real

Mais uma vez falo de Natal.
É a ocasião ideal para o fazer.
Toda a gente sabe que este Natal vai ser de crise. Concordo...., mas a maior crise (penso) é a de valores. Vamos reflectir nesta época.
Vamos explicar aos mais jovens o verdadeiro sentido da palavra "Natal". Preparar o jantar com amor, com carinho, com companhia, conversar à volta da lareira, receber e dar calor humano, sorrir e, procurar, em união, ter força para caminhar e pensar que todos nós temos sonhos, mas em cada sonho está sempre uma tarefa para cada um. Contar histórias reais, fazer jogos tradicionais, lembrar e entender o significado da união familiar. Procurar que esse dia seja o mais genuíno possível.
Vamos trocar uma noite de ilusões por uma noite de histórias verdadeiras. Se assim fizermos, certamente todos nós vamos acabar nessa mesma noite mais felizes e mais enriquecidos de sabedoria e amor
https://bmaxima.blogspot.com

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Cheiros de Natal

A época natalícia está a chegar.
Aliás já por todo o lado se sente o cheiro de Natal.
Quando eu era criança parecia um evento muito maior, mais feliz e emocionante.
Tudo era mais simples e sem grandes preocupações.
Então era a época mais divertida em que a família se juntava com as crianças que riam, brincavam fora de casa, apesar do frio, felizes e à espera que a noite chegasse, sempre na expectativa de terem uns simples presentes. Só as crianças é que os tinham. Enquanto isso as mulheres preparavam a Ceia de Natal e então os cheiros misturavam-se fazendo crescer água na boca.
Quando por fim, todos se sentavam à mesa, pequenos e graúdos, era uma alegria. Toda a gente contava histórias antigas, faziam-se alguns jogos (o rapa), recordavam-se Natais já passados e as crianças esperavam ansiosamente a hora de puderem receber os presentes simples e modestos, mas dados e recebidos com amor carinho e ilusão. Era uma noite de ilusões.
Sempre havia uma brincadeira para o mais esperto!!!
O Natal, hoje, traz-me recordações de ternura, não deixando de permanece também no sentido dos cheiros e sabores tradicionais da época que teimam em não desaparecerem, e ainda bem.
A casa, agora com menos gente e sem crianças, continua a ter espírito de Natal, mas doutra maneira.
Não penso receber presentes, pois já não escrevo ao Pai Natal, mas pretendo que seja uma noite de dar uns aos outros, atenção, carinho e amor.
Apesar de tudo, as noites de Natal continuam lindas.
Talvez nos meus pensamentos repousem docemente ecos de Natais distantes, diferentes e cheiros de um tempo que o coração jamais vai esquecer....

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

O que vale um amigo

Apetece-me contar esta história                                                          (Foto retirada da Internet)

Um soldado diz para o seu Comandante:
-"O meu amigo não voltou do campo de batalha. Meu comandante, necessito de autorização para o poder ir buscar".
Respondeu o oficial - "Autorização negada!".
- "Não quero que você arrisque a vida por um homem que, provavelmente, está morto!".
O soldado ignorando a proibição saiu e uma hora mais tarde voltou gravemente ferido, transportando o cadáver do seu amigo.
O oficial estava furioso: - "Eu não lhe disse que ele estava morto?!"
- Diga-me, valia a pena ir até lá para trazer um cadáver?!.
O soldado moribundo, respondeu: - "Claro que sim, meu comandante! Quando o encontrei ainda estava vivo e disse-me: - "Tinha a certeza que virias".

"Um amigo é aquele que chega quando todos já se foram"....

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Zé do Telhado - O salteador

Hoje a história nada tem a ver com as anteriores, mas de tantas vezes ouvir falar na palavra crise e nos assaltos constantes que os órgãos de informação nos vão mostrando, lembrei da história do "Zé do Telhado", que era destas redondezas e que certamente muita gente já ouviu falar.
Para além do vídeo que encontrei e aqui coloquei não posso deixar de fazer um comentário sobre este homem que segundo se diz era um salteador. Acontece que apesar de o ser, tinha uma missão. Roubava os mais abastados para dar aos mais necessitados, sempre respeitando as mulheres e crianças.
Se vivesse nos dias de hoje e tivesse o mesmo comportamento, talvez fosse considerado um herói e não um vulgar ladrão. Quem sabe?
Vejam o filme....

terça-feira, 15 de novembro de 2011

A história dos Sentimentos

Hoje vou contar uma história que li em qualquer lugar e que achei interessante.
Existia uma ilha onde moravam todos os Sentimentos: A Alegria. a Tristeza, a Sabedoria, o Amor e todos os outros sentimentos.
Um dia, todos os moradores foram avisados que aquela ilha iria desaparecer.
Pegaram então nos seus barcos e todos partiram. Mas o Amor ficou, pois queria ficar mais um pouco com a ilha, antes que ela afundasse.
Quando por fim, estava quase afogado o Amor começou a pedir ajuda.
Nesse momento estava a passar a Riqueza, num lindo barco. O amor disse-lhe:
Riqueza, leva-me contigo. A riqueza respondeu: Não posso. Há muito ouro e prata no meu barco. Não há lugar para ti.
Então ele pediu ajuda à Vaidade, que também vinha a passar.
Vaidade, por favor ajuda-me. Não posso ajudar-te, Amor. Tu estás todo molhado e eu poderia estragar o meu barco novo.
Então o Amor pediu ajuda à Tristeza.
Tristeza leva-me contigo. Ah! Amor, estou tão triste, que prefiro ir sozinha.
Também passou a Alegria, mas estava tão alegre que nem ouviu o amor chamá-la.
Já desesperado, o Amor começou a chorar. Foi quando ouviu uma voz chamar.
Vem Amor, eu levo-te comigo!
Era um velhinho. O Amor ficou tão feliz que se esqueceu de perguntar o nome do velhinho.
Chegado ao outro lado da praia, perguntou à Sabedoria:
Sabedoria, quem era aquele velhinho que me trouxe até aqui?
Era o TEMPO.
- O Tempo? Mas porque só o Tempo me trouxe?
- Porque, só o Tempo, é capaz de entender o "AMOR"

sábado, 12 de novembro de 2011

Mãe - Que saudades....

De Miguel Torga - Mãe

Que desgraça na vida aconteceu
Que ficaste insensível e gelada?
Que todo o teu perfil se endureceu
Numa linha severa e desenhada

Como as estátuas, que são gente nova
Cansada de palavras e ternura
Assim tu me pareces no teu leito
Presença cinzelada em pedra dura,
Que não tem coração dentro do peito

Chamo aos gritos por ti e não me respondes
Beijo-te as mãos e o rosto - sinto frio
Ou és outra, ou me enganas, entre escudos
Por detrás do terror deste vazio

Mãe:
Abre os olhos ao menos, diz que sim
Diz que me vês ainda, que me queres.
Que és a eterna mulher entre as mulheres
Que nem a morte te afastou de mim.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Parabéns Leonardo

Hoje dia 10/11/2011 o nosso querido neto Leonardo (Leo) completa 5 anos, de pura alegria e felicidade.
Apesar da distância, estamos perto. Os mais doces e alegres parabéns.
Nós vos amamos muito. Beijinhos

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

OXALÁ

Oxalá é uma palavra pronunciada várias vezes.
Por isso vou repeti-la dizendo: Oxalá eu volte ao "Oxalá".
Para muita gente será familiar dizer este nome, mas já agora não posso deixar de comentar que é um restaurante já com vários anos e recomendável.
Esta magnífica variedade de peixes e mariscos grelhados é a prova disso.
E só para que a semana comece bem resolvi colocar aqui a foto e dizer que se tiverem oportunidade não deixem de fazer uma visita a este restaurante que tem a preocupação de cativar os seus clientes com bons aperitivos logo à chegada e com os seu pratos fantásticos.
O local não podia ser melhor, pois tem como vista principal a Marina de Ovar.
Bem, a palavra é sugestiva, para poder dizer "OXALÁ" eu volte lá......
https://bmaxima.blogspot.com

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

A Chuva chegou

As minhas rimas
Um dia de sol tem muita beleza
Um dia de chuva é lindo também
Cada um encanta na sua missão
Os dois são para nosso bem.
A água da chuva desce a ladeira
Ansiosa faz lagos e rios pequenos
Cheira a pó e também a enxofre
E lá vai regando todos os terrenos.
Cheiro de chuva, o vento canta
Janelas fechadas e ninguém fala,
Folhas correm a brincar de esconde
Estranha tarde, terna que embala.
Há pouco haviam sonhos de Verão
Com o trovão ninguém respondeu
Fecharam as portas e janelas
Toda a gente, enfim, se escondeu.
Mas a chuva cai forte e atormenta
Traz à memória muita lembrança
De profundo isolamento e saudade
De paisagem, sonhos e esperança.
As gotas caem fortes sem pararem
Entre elas não há grande diferença
O sofrimento que cada uma encerra
É disfarçado com muita paciência.

BM

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Fatias do Freixo

Depois de ter comido o bolo de chocolate do post anterior, eis-me de novo na parte doce da questão - FATIAS DO FREIXO - E agora é mesmo verdade. Vou comê-las. Todas não.... Deixo ficar alguma coisa.
Certamente que muita gente conhece esta maravilha que já se fabrica desde o ano de 1819.
São os únicos Doces Regionais do Marco de Canaveses com verdadeira tradição histórica.
Como já disse aparecem referenciados por volta do ano de 1819 (reinado de D. João VI), data da construção da Casa dos Lenteirões. Segundo a história que se conta o Rei D. Luís exigia sempre nos seus banquetes os doces do Freixo, que não são só as fatias (deliciosas), mas também cavacas e biscoitos.
Claro que o segredo da sua fabricação foi passando de geração em geração, mas mantendo sempre a mesma qualidade e variedade.
Nesta zona e redondezas aparecem muitas imitações, mas acreditem, nada têm a ver com os verdadeiros doces da Casa dos Lenteirões.
Não é publicidade (mas parece).
Sempre que por ali passo, não consigo deixar de comprar as deliciosas fatias (as mais cremosas) e acreditem quem passa por este lugar, não passa sem lá voltar.
Deliciem-se......

domingo, 16 de outubro de 2011

O olhar do Mar


As minhas rimas

Queria ver o olhar do mar
E então para mim perguntei
Será que o mar tem olhar?
Ou será que me enganei?

Mas no meu pensamento
Outra pergunta apareceu
Quanto sinto o sopro do vento.
Será que ele vem do céu?


Depois fiquei pensativa
Olhando o céu muito azul
Sinceramente eu não sei
Se olhava o Norte ou o Sul

Neste pensamento estava
e ouvi cantar um pardal
Era um som tão penetrante
Fazia lembrar um temporal

Fugi então do meu lugar
E fui colher uma linda flor
Bebi água de uma fonte
Água com amargo sabor

A noção perdi por instantes
Do lugar por mim destinado
Sem saber como aconteceu
Fui parar a outro lado

Tudo isto foi muito estranho
Tudo tinha nova e linda cor
O mundo era do tamanho
Do gigante adamastor

Qual não foi o meu espanto
Parecia mesmo uma magia
Acordei ao som do canto
Duma linda cotovia

E de forma então natural
Lá voltei ao meu lugar
Tudo não passou de sonho
Mas não vi "O OLHAR DO MAR"
BM

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

A Capela de S. João de Vez-De-Aviz



Enquanto faço a caminhada matinal, vou sempre tentando descobrir alguma coisa que chame a minha atenção.
Hoje o percurso foi noutra direcção, e então passei pela Capela de S. João de Vez-De-Aviz, em Abragão, propriedade da família.
Esta capela foi mandada construir em 1905 pelo Padre Francisco Ferreira de Carvalho na casa rural ali existente.. Na época as casas das redondezas quase todas tinham ligações parentais.
A partir daí a capelinha ficou a ser um ponto de referência, não só para os seus donos, como também para o resto da população, que era pouca.
Apesar de ser propriedade privada teve e tem um significado especial para os fiéis. Era aberta a todos que a quisessem visitar.
Hoje naquele local festeja-se o S. João em homenagem ao lugar com esse nome, mas nem sempre foi assim.
Há uns bons anos atrás o Padre Almiro Ferreira de Sousa, sobrinho de quem a mandou construir, confessava ali os mais idosos na véspera de
Natal e no dia de Natal rezava missa de festa.
Com a vinda de outro pároco para a freguesia de Abragão, que já nada tinha a ver com os anteriores, começou então a festejar-se o S. João a 23 e 24 de Junho, por ser o padroeiro do lugar.
Uma vez por ano a capelinha é aberta a todos que a queiram visitar e se celebra a missa e procissão dedicada ao Santo.
E é assim. Os padres mudam, mas as tradições ficam. Que assim continue....

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Barco à Vela


As minhas rimas

Lá longe o barco à vela
Passa por Galé e Salgados
Leva esperança, leva olhares
Vão felizes os namorados

Barco à vela não vaciles
Que o vento está de maré
Se te vires ameaçado
Vem depressa marcha à ré

Quem me dera assim seguir
Contigo sempre a velar
Ó barquinho não demores
Meu amor quero abraçar

Vai longe bem de mansinho
Com esperança de chegar
Vela a vela vai andando
Não tem pressa a navegar

Quem me dera ser a vela
Para o vento poder sentir
Ser timoneiro nessa viagem
Sem ter tempo de dormir

És tão lindo em alto mar
Com a água cintilante
De certo estás a namorar
Nem pareces viajante

Mas tem cuidado não pares
Continua sempre a velejar
Se não chegas a bom porto
Meus olhos podem chorar
                 Beatriz Máximo


segunda-feira, 3 de outubro de 2011

É Mar

O mar enrola na areia
Ninguém sabe o que ele diz
Bate na areia e desmaia
Porque se sente feliz....

Quem não recorda esta cantiguinha de escola?
Um dia destes enquanto admirava o vaivém das ondas do mar, a imaginação transportou-me a época de criança e senti-me, tal como o mar, feliz. Sim, feliz...
O mar tem um fascínio inexplicável. Ao mesmo tempo que parece aterrador, também é encantador.
Ter o privilégio de o poder admirar é fascinante.
Umas vezes furioso e ameaçador, outras tranquilo com as suas águas acariciando a fina areia da praia, não deixando de a beijar constantemente. Tão imenso que ele é!!!....
E quando a noite começa, acolhe o sol nos seus braços, fazendo-o adormecer lentamente. É MAR...

sábado, 1 de outubro de 2011

A Sopa da Pedra

Hoje tive oportunidade de comer a famosa "Sopa da pedra".
Ao passar em Almeirim, lembramos que há muito tempo que não o fazíamos. Como a fome já apertava um pouco, depressa o pensamento levou-nos à atitude. A sopa soube que "nem canja".
Apenas com uma sopa destas, já é suficiente para continuar a viagem, o que não foi o caso, pois sempre se comeu mais alguma coisa.
Bem, mas cumprimos a tradição (quem passa por ali, não passa sem a comer). No fim metemos a pedra no bolso. Sempre dá para fazer uma sopinha mais gostosa cá em casa. Ahahaha.
A história será conhecida quase por toda a gente, mas se assim não for, o caso não é tão importante, pois de pedra só tem o nome.
Passem por lá e logo verão....

Ps: Se quiserem conto a história......

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Parabéns Ana Beatriz


Dia vinte e três de Setembro
Veio ao mundo Ana Beatriz
Para todos foi uma alegria
Deixou toda a gente feliz




Com um ano era assim
Esta menina que amamos
Pode estar bem longe de nós
Mas tudo nós recordamos


Dois anos já passaram
Cheios de encanto e beleza
Está sempre no coração
A nossa linda princesa




Mas o tempo vai passando
Para a linda Portuguesa
É assim que vai crescendo
E três anos foi surpresa




Com quatro anos já feitos
De novo tivemos muita festa
Visitou o seu Portugal
Os avós e a casa na floresta




Os cinco anos chegaram
Sempre alegre e airosa
Festejou o aniversário
Toda vestida de ROSA









E os seis anos então chegaram
A vida deu-lhe um presente
O seu irmão, Leonardo
Que ela cuida ternamente




Com sete já mais adulta
Na escola vai andando
Estuda com muita vontade
E ano a ano vai passando


E desta maneira chegaram
Oito anos com confiança
Já deixamos de chamar
A esta MENINA, criança



Com os amigos festejou
Os nove anos com alegria
Teve bolo e amiguinhos
Assim cresceu a nossa BIA



Dez anos são passados
Mas sempre alegre e risonha
Outra etapa está a começar
Para a nossa espertalhona




ONZE ANOS ESTÁ A FESTEJAR

AGORA COM MAIS SABEDORIA
PARABÉNS PARA ANA BEATRIZ
UM DIA COM MUITA ALEGRIA

terça-feira, 20 de setembro de 2011

A calçada da minha juventude





Quantas vezes aqui passei!
Quantas vezes aqui parei!
Quantas vezes aqui sorri!
Sim. Sorria porque era por esta calçada que passava para chegar a casa da avó Margarida, que fica logo ali ao dobrar da curva.
Vêm?

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Época de vindimas

Mais um ano, mais um Setembro, mais vindimas.
É isso, estamos em época de vindimas.
Vindimar ainda vai sendo uma tradição que mantém muitos traços de outros tempos. É um verdadeiro marco nas tradições portuguesas, embora em alguns lugares já tenha adquirido hábitos modernizados.
Em Abragão o trabalho desta faina ainda vai sendo uma celebração entre familiares e amigos que se reúnem bem cedo e com alegria. Não vai muito longe o tempo que este trabalho era executado com a companhia de tocadores de concertina ou acordeão que acompanhavam e animavam as vindimas. A meio da manhã os trabalhadores paravam para petiscar (ainda é assim) e ganhar forças para continuar.
No final de uma longa manhã havia um descanso merecido para o almoço, prolongado, sempre em ambiente de festa. A noite continuava nos lagares onde os homens de calças arregaçadas pisavam as uvas colhidas, ao ritmo de música.
Como já disse hoje será um pouco diferente. Há equipamentos mecânicos, mas o espírito de convívio entre amigos e família continua e é algo que muitas pessoas aguardam para passar uma manhã ou dia ao ar livre, a colher os frutos da Mãe Natureza, em boa companhia.
Depois da tarefa da colheita das uvas e do vinho já nas pipas, resta esperar pelo S. Martinho, em Novembro, para como diz o ditado: "Pelo S. Martinho vai à adega e prova o vinho" (claro que acompanhado por umas boas castanhas assadas).
E venha o vinho novo.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

As Hortênsias

Resolvi hoje falar de "Hortênsias", "Hydrangeas" ou até mesmo "Rosas do Japão".
Todos estes nomes se referem à mesma planta, embora o seu nome científico seja "Hydrangea".
Os outros nomes dependem da história que se contar.
Hidrangea - Significa "jarro de água", pois é uma planta que necessita de bastante água para florir.
Hortênsia (O nome que prefiro) - Foi dado em homenagem a uma dama francesa com esse nome que foi a responsável pela introdução da planta na Europa.
Rosa do Japão - Porque é originária da Ásia, mais especificamente da China e do Japão.
Por isso a escolha do nome fica ao critério de quem goste delas.
São flores que me encantam.
Embora sejam consideradas plantas invasoras não deixam de embelezar cercas, maciços, ou até mesmo em vasos.
Fazem belas decorações e são muito resistentes desde que sejam regadas e tenham luz principalmente o sol da manhã.
As cores variam bastante dependendo muito do solo ser ácido ou não.
Todas elas para mim são admiráveis.
Também podem ser usadas para arranjos florais (prefiro deixá-las no jardim)
E como não podia deixar de ser existem significados associados às Hortênsias, tais como: Gratidão, sinceridade e até mesmo vaidade.
E já agora, diga-me:
O que acha das hortênsias?

sábado, 10 de setembro de 2011

Setembro chegou


Setembro chegou e com ele se aproxima o Outono. Não gosto muito do frio. Abril e Setembro para mim são os meses do ano que me encantam mais. Cada um à sua maneira, apaixonantes.
Sinto prazer ao acordar nestas manhãs. É bom ver o sol nascer por entre o nevoeiro que abraça o rio Tâmega. É o mês de transição entre o Verão e o Inverno. Toda a paisagem começa a ganhar um tom estranho, mas lindo de um amarelo dourado, acastanhado ou laranja. O cheiro do amanhecer é emocionante. Um modo romântico de preparar o Inverno que se avizinha. Há lindas manhãs de Setembro. O entardecer é tranquilizante. A natureza que nos dá cores douradas, cheiro de terra húmida, paisagem deslumbrante, confirma que ganhamos mais uma oportunidade de admirar o que nos é oferecido gratuitamente há milhares de anos. Por isso só temos que agradecer por mais um Setembro e desfrutar dos tons da terra e da paisagem que nos rodeia.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

O dia a seguir à festa

A Igreja estava toda iluminada
Convidando a entrar quem passava
Atenta a todos que a admiravam
E contente pela festa que reinava
A SENHORA DA SAÚDE bem enfeitada
Imponente na procissão passava
Gente com fé e devoção rezava
E a todos, sorridente, ela abençoava

Estas festas são muito lembradas
Com cantores e músicas afamadas
Bandas Filarmónicas bem disputadas
E pelo povo delirante são aclamadas

Assim se passam as noitadas
Alegres e muito bem organizadas
Bombos, fogo e ruas iluminadas
E com amigos são bem passadas
SENHORA DA SAÚDE és claridade
És benção para a humanidade
Não abandones esta comunidade
Que te venera com humildade
Na capelinha bem aconchegada
Por todos és muito admirada
Com fé, devoção e respeitada
Por isso, SENHORA, "A Saúde" é desejada