Olá amigos(as)
Pretendo com este blogue manter um meio de comunicação como se fosse o meu "Diário de Bordo".
Sendo assim os temas serão variados passados no meu dia a dia. Viagens, emoções, momentos, rimas, histórias da minha terra, etc.
Sugiro que passe também o seu olhar pelas fotos de outro blogue : "O Meu Olhar" https://bmamax.blogspot.com
Se tem interesse em algumas dicas para tratar das suas plantas ou horta, visite: https://quintaljardim.blogspot.com
Os seus comentários serão bem recebidos e por isso deixo um OBRIGADA por ler o que vou rabiscando
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quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Quinta da Aveleda

Pois é... Tenho o privilégio de residir perto da Quinta da Aveleda, em Penafiel.
Já várias vezes a visitei, mas sempre fica a vontade de voltar.
Tendo cá por casa uma pessoa especial, a nossa decisão foi visitar mais uma vez.
Logo que se passa o portão principal e os muros altos de granito, encontra-se um paraíso romântico e exótico.
Num dos pontos de partida, a casa do porteiro, faz-nos lembrar uma casa de conto infantil.
De seguida temos a avenida principal que nos conduz à casa de família, como se nos desse as boas-vindas.
Depois uma das surpresas é a torre das cabras, especialmente construída para estes bichos de instintos devoradores, colocando a salvo as plantas da quinta. A casinha é construída em altura e com acessibilidade, de as mesmas passearem.
Nesta altura do ano predominam os tons verdes, castanhos e as famosas camélias de várias cores e aromas.
Escuta-se o cintilar da água que cai em vários lagos espalhados pela quinta e não ficamos indiferentes ao lago dos cisnes e a casinha de chá, onde as crianças se divertem a recriar histórias dos livros de aventuras. O cenário do tecto com cobras, sapos, tartarugas e águias têm a magia necessária para que isso aconteça.
Depois seguimos pelo caminho das azáleas que nos leva até à Fonte de Nossa Senhora da Vandoma, padroeira do Porto.
E é aqui que já estamos perto da casa senhorial, coberta de videiras, nesta época em estadio de repouso e de plantas exóticas. Não será exagero dizer que é um marco romântico da propriedade.
E como a água predomina por toda a quinta, de diversas formas, também não podia faltar, para embelezar ainda mais o que é belo, a Fonte das Quatro Estações, que dizem ter sido uma homenagem às senhoras da Aveleda.
Entre fotos e olhares, dá para entender que a fama desta quinta não é feita só pelos famosos vinhos verdes, aguardentes, queijos e compotas.
Desta vez não tivemos guia, por isso limitamo-nos a terminar a visita pela loja Aveleda, para trazer uma das tais recordações da marca.
Voltaremos...
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sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Quintandona

O sol continua, a companhia é boa e por Penafiel há muito que visitar.
Desta vez o programa incluía a Aldeia  de Xisto, mesmo às portas do Porto -  Quintandona.
Conhecem?
Se conhecem talvez concordem que a paisagem e a arquitectura de Quintandona, saltam à vista logo à chegada. Apesar de estar perto dos centros urbanos nada impede que as gentes daquele lugar não preservem toda a tradição.
Percorremos a pé por entre ruelas, casas, lavadouros tradicionais e não deixamos de admirar a capela logo à entrada com mais de 200 anos e o antigo cruzeiro. Paisagem bucólica que nos fascinou.
Depois sentimos o crepitar da lenha e o cheiro de comida regional.
Logo de seguida fomos confrontados com uma senhora que confeccionava o almoço na lareira e nos potes de ferro.
Hummm... uma sopa suculenta com tudo a que tinha direito e que nada mais seria necessário para confortar o estômago.
Cozinhava para uma equipa de televisão que por ali andava a fazer reportagem.
O cheirinho e a conversa iam aumentando o nosso apetite, pois a ementa seria a tal sopa, um arroz de feijão e umas pataniscas.
Depois, como nestes lugares, a comida chega sempre para mais alguém, fomos confrontados com a sugestão que poderíamos ficar e almoçar. E foi assim que num cantinho da cozinha que defumava as nossas roupas, que saboreamos estes petiscos que terminaram com umas filhoses e um café de cevada feito num pote de barro.
Querem um dia mais bem passado?
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terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Cármen Miranda

Os dias passam e nós vamos entrando num ritmo diferente, mas de amor mutuo.
Neste dia talvez fosse interessante conhecer o Museu Cármen Miranda, que fica a uns 20 minutos de casa.
Assim foi e confesso que fiquei surpreendida, com a história de uma mulher atrevida, corajosa e talentosa, do início do Século 20 e que fez a sua carreira pelo Brasil e Estados Unidos com grande sucesso. Tão à frente do seu tempo que penso ainda hoje estar actualizada e bem recordada por cá.
Bem de coração cheio, mas com a barriga, como se costuma dizer, "a dar horas" e já que estávamos perto da Casa dos Lenteirões, aproveitamos "a onda" com a convicção de saborear um doce tradicional e quase conventual - Fatias do Freixo.
Estavam esgotadas!!! Teríamos que esperar perto de duas horas!!!
Desiludidos, resolvemos o assunto com uns bolinhos de chila, mas... não foi a mesma coisa...
Bem... para esquecer e não perder a viagem, passamos pela aldeia romana de Tongobriga , que tem como cartão de visita os vestígios arqueológicos de uma antiquíssima cidade romana.
Foi divertido mas não esquecemos as famosas fatias e prometemos que voltaríamos...
Será??
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domingo, 17 de dezembro de 2017

Momentos

E é assim... Ainda não me pronunciei pelos momentos diferentes que nos últimos dias tenho vivido.
Já varri as lágrimas de felicidade e estou a limpar as saudades do coração.
Fala-se tanto em tempo e finalmente chegou a hora de ter algum desse tempo para dedicar a um dos amores da minha vida (neta).
Mas o tempo que a trouxe é o mesmo que a levará... e depois.... ???
E depois de estes pontos de interrogação, haverá um futuro que talvez seja de nostalgia, mas entretanto vou-me dar ao direito de não pensar muito no atracar do barco e aproveitar a paisagem.
Sendo assim tenho de desfrutar ao máximo e saber valorizar cada segundo.
Tenho de ter tempo para tudo, excepto para ser desperdiçado.
Assim vai acontecendo e vou dando gargalhadas de alegria e limpando o coração das lembranças
e momentos que ficaram por viver.
A família sempre estará no meu coração em primeiro lugar
Estamos felizes...
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quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Natal é amor

Neste mês tudo cheira a Natal.
Por todo lado se sente um frenesim de época de festa.
Época mais tolerante, divertida e feliz.
No entanto ao mesmo tempo sente-se no peito, as cicatrizes de um ano que todos sabemos que ficou marcado de forma trágica.
Passou e agora deve-se viver esta quadra natalícia de forma tranquila e simples.
Procurar reunir a família, as crianças, o amor e fazer deste natal, um momento único.
Contar histórias, recordar natais passados, distribuir amor, carinho e passar uma noite de ilusões.
Sentir os cheiros e os sabores tradicionais e deixar que as noites de Natal continuem lindas.
Natal é amor...
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sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Dezembro chegou

Cá está ele, o mês de Dezembro.
É um mês  que nos traz cheiros e sabores do Natal.
Começam os preparativos para a data mais importante do ano.
Luzes, decorações de época, frenesim de festa e claro muita esperança nos corações para que tudo possa ser mais e melhor para todos. Pode-se dizer que chegou o momento de descobrir em nós, sentimentos, perspectivas, possibilidades, limitações e quem sabe potencialidades.
É o momento certo para reflectir
E é assim que todos os anos temos a mesma esperança, os mesmos desejos e o mesmo sentido de família.
Sendo então o primeiro dia de um mês dedicado à família e amigos, deixo por aqui desejos para que todos os corações se encham de luz e amor e que se continue a fazer Natal o ano todo.
Natal é sempre que cada um de nós quiser...

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

A lareira acesa

Os dias quentes, este ano fizeram questão de se manterem para além do S. Martinho.
Todos nós estamos carentes de chuva e frio. Nunca desejamos tanto sentir a chuva a cair na cara e o frio a gelar as mãos.
Previsões fazem-se nesse sentido, mas... fica-se na expectativa.
No entanto com a chegada da noite já vai apetecendo o conforto de uma lareira acesa.
Hoje foi o primeiro dia a ouvir o crepitar da lenha e que bem se está por aqui...
Adoro este aconchego e já vou pensando que talvez seja o presente de Natal mais desejado.
Agora é só esperar que a chuva chegue, ter uma boa música, tomar um chã, café ou talvez um chocolate quente, uma manta e claro boa companhia.
Para mim e quem sabe para esse lado também, tudo isto serão coisas boas, simples e tranquilas que a vida proporciona.
Experimente...
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segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Ginkgo biloba

Os dias passam. O sol continua, mas o Outono já se instalou. O verde das plantas começa a dar lugar a outras cores que dão a sensação de uma diferente primavera.
É linda esta estação do ano e por esse motivo, hoje achei por bem deixar por aqui o tom da minha "Ginkco biloba".
É uma árvore de folha cadente, discreta e não muito frondosa. Distingue-se de todas as outras porque é elegante e não ofusca as que a rodeiam.
Gosto dela por saber que é uma das espécies mais velhas do mundo e que simboliza a paz e a longevidade.
Dizem que existe há mais de 200 milhões de anos, sem transformações e que conseguiu resistir ao ataque aéreo da bomba atómica, na cidade de Hiroshima, voltando a brotar por entre as ruínas da cidade devastada.
Resiste também a muitas agressões de poluição e não se deixa atacar por insectos, fungos, etc. Não dá trabalho e não necessita de cuidados especiais no jardim.
É também usada como componente em vários medicamentos, mas cuidado, nunca utilizar de livre vontade.
Bem, neste momento como podem ver as suas folhas estão na época de caírem, mas mesmo assim não deixa de ser atraente.
Está na hora da sua renovação e faltarão poucos dias para que as suas folhas douradas enfeitem o chão do meu jardim como um tapete colorido.
Ginkco biloba, um dos fósseis vivos mais antigos do mundo...
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terça-feira, 7 de novembro de 2017

Mota e liberdade

O sol ainda não tinha aparecido, mas a hora apertava para o encontro com amigos em Vila do Conde e arredores.
Com idade suficiente para pensar duas vezes, mas com adrenalina motard em primeiro lugar, António sempre me convence a acompanhá-lo, mesmo que para isso eu fique sem algumas horas de sono e com o coração a palpitar de ansiedade e receosa do equilíbrio das duas rodas.
Depois... depois logo se esquece tudo, assim que o ambiente começa a animar e se encontram amigos e as cilindradas maiores ou menores vão enchendo os olhinhos dos aficionados.
Tratava-se de um rali. Algumas provas à mistura, visitas a lugares emblemáticos e tempos controlados.
Sobe e desce da mota, entrada por atalhos quase pedonais e o desconhecido, dão "pica" a quem participa.
Conhecem-se lugares que sinceramente não passam pela cabeça, que possam existir tão perto de nós. Outros já mais familiares, também têm sempre uma nova perspectiva.
E este sobe e desce, pára e arranca, entra e sai no desconhecido, vai cansando, mas limpando a alma.
Dois dias neste vai-vem, acreditem que dá para sentir no corpo, mas conhecer paisagens totalmente diferentes do habitual, também dá força para continuar.
Depois sente-se um saudável convívio, nas brincadeiras quase de criança.
Mas tudo tem um fim e o regresso a casa já se faz com ansiedade, mas libertos de muito stress e com vontade de uma nova aventura.
Andar de mota dá liberdade e torna as pessoas muito mais felizes
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sábado, 28 de outubro de 2017

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

A semana passa

Mais uma semana começa.
Fazemos planos e estipulamos tarefas para que a mesma passe rápido.
No entanto esquecemos que mais uma semana significa menos uma, na vida.
Bem, de qualquer maneira e porque hoje é seguuuuuuuuunda, é também o dia da preguiça.
Mas a preguiça é inimiga do bom senso e temos que lembrar que amanhã teeeeeeeerça, a vida continua e o que deveria ter sido feito hoje, acumula e será um frenesim para conseguir ficar tudo em dia.
Por isso logo que estes dois dias passem, chega a quaaaaaaaarta, com tarefas parecidas e não podemos esquecer que temos de merecer chegar a quiiiiiiiiinta que já espreita o dia seguinte, mas que nos continua a dar trabalhinho. Entretanto na sexta, sábado e domingo já vamos sorrindo, mas trabalhando, ao mesmo tempo que ganhamos coragem para enfrentar uma nova etapa.
Sendo assim e depois desta treta toda num dia de preguiça, desejo que tudo que planeou para os próximos dias, se vá concretizando e se por acaso precisar de mim, estou por cá a semana toda.
Tenha uma boa semana...
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segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Outono Negro

Eu não vou pedir desculpa pelas palavras que aqui vou deixar, nem pretendo com elas ofender alguém, apenas desabafar (porque me sinto sufocada) não só pelo fumo, mas também pelas frases e comentários feitos por pessoas responsáveis por este País e que são na verdade como se costuma dizer "atirar areia para os olhos".
Sim, sinto os olhos a picar e não sei se no fim, com esta areia toda, vou chorar, mas meus amigos, os acontecimentos das últimas horas, no que diz respeito a incêndios e suas consequências, deveriam ser rapidamente investigados, pelos ditos cujos responsáveis e actuarem duramente e rapidamente, sem olharem a interesses pessoais e tomarem medidas para que não se volte a repetir tão cruel situação, para além de terem a obrigação de nos defenderem de criminosos que são apanhados a contribuírem de forma negligente ou não para estas tragédias. Quem pratica crime tem de ser punido e não ter uma chamada de atenção e logo a seguir ser inserido numa sociedade, que na próxima oportunidade vai fazer mais do mesmo, sem contemplações.
Não... não vejo essas intenções nas palavras de quem nos governa e descaradamente fala para a comunicação social. Apenas frases inconscientes de resiliência, de paciência, "ameaças" de que surgirão outros momentos iguais ou parecidos, com uma certeza absoluta chocante.
Onde é que isto nos leva?
Não se apuram responsabilidades?
Não se alteram as leis para a floresta e para os criminosos?
Não se investe na vigilância?
Não se protege o essencial que é "VIVER"?
Não... não... não...
Se assim continuam, com tantos "não", temo por todos nós e quem sabe talvez não haja muito mais tempo para continuarem a dizer "NÃO"...
Afinal não resisto e meus olhos deixam cair lágrimas de tristeza...
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sexta-feira, 13 de outubro de 2017

O abate da árvore

Tive que mandar abater a maior árvore da minha casa. Era de crescimento muito rápido e estava a pôr em causa a sobrevivência de outras.
Quando tem de ser feito este tipo de escolhas, fico irritada, impaciente e não aceito logo à primeira.
Era linda, gigante, com flores ornamentais raras.
Que mania tenho de querer árvores de toda a espécie, horta, jardim, animais, etc.!!!
Depois, nestas horas parece que fico mutilada, angustiada e arrependida.
Já era... e lá se foi mais uma que me deliciava com a sua sombra, flores e cheiro...                       
Que mais virá a seguir?
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segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Os verdadeiros amigos

Mais um dia, mais umas lembranças e mais umas palavras que saem do coração e vão direitinhas para quem lê  e para os meus verdadeiros amigos.
Não acredita que ainda existem verdadeiros amigos? Claro que sim...
A idade vai-nos dando alguma sabedoria para os saber distinguir.
Será difícil conservar uma amizade pura e verdadeira, mas não é impossível.
E quando penso nos verdadeiros amigos, sei que não são só aqueles que estão sempre próximos, mas também os que não vejo há muito tempo e que não cobram o peso das obrigações. Os que dizem já te ligo e que demoram  8 dias a fazê-lo, mas não esquecem. Os que se encontram casualmente e que dizem " tive saudades tuas". Os que durante muito tempo receberam e agora também dão. Os que riem, os que choram, os que estão ausentes, mas também os que dão um valente puxão de orelhas.
Os verdadeiros amigos são os que pedem desculpa na hora, mas também aqueles que mesmo passado muito tempo o fazem e nos dão um forte abraço. Os que nos momentos certos, nos confortam com palavras e gestos de carinho
Os verdadeiros amigos respeitam as diferentes fases da vida, ajudam e revivem recordações, cada vez que se encontram. Os que dão gargalhadas soltas e choram de riso.
Os verdadeiros amigos misturam a história deles com a nossa, sem interesses e sem segundas intenções.
É especial... e é por isso que os verdadeiros amigos não são esquecidos, mesmo que o tempo e a distância tenham interferido no dia a dia de cada um.
Tenho alguns com todas estas características.
Sendo assim, hoje lembrei de todos e fiquei feliz, mas nostalgica por estar longe de muitos...
Enfim... longe mas perto do coração... 
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domingo, 1 de outubro de 2017

Silêncio da tarde

Nem sempre sou boa companhia.
Quem me conhece já reparou.
Há dias que gosto de estar sozinha, tranquila, preguiçosa, sentir o silêncio, admirar o céu e ter paz...
Talvez hoje, tivesse sido um desses dias.
Então, no meu cantinho e no silêncio da tarde dei comigo entregue a vários pensamentos.
Relaxei, meditei e tentei recordar a minha história.
História!!! sem grande interesse e com páginas já quase sem tinta e guardadas lá no fundo bem arrumadas.
Ora bem... se estão bem arrumadas, para quê mudar de lugar?
Sendo assim, depois de olhar os pássaros e sentir o sol, ainda bem quente para a época, decidi que quero ainda continuar a aprender muito da vida, agradecer pelo acordar de todos os dias, mas tentar fazer render as horas e os minutos.
Depois, quem sabe, não levar muito a sério as pedras que vou encontrando na estrada.
Talvez dar risadas do que não tem muita graça, ironizar quando necessário e rir de mim própria.
É isso mesmo que estou a fazer no momento que escrevo estas palavras.
Enfim... pense comigo e diga lá... Não será tudo muito mais fácil?
Fico por aqui... O importante é ser feliz...
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quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Asas da liberdade

As minhas rimas

A alegria será o meu sustento
Nos poucos versos que escrevi
Não passará em esquecimento
Cada sentimento que então vivi

Momentos e breves recordações
Que me resgataram muitas dores
São dias e horas até agora vividos
Sempre ao lado de grandes amores   

Palavras apenas são traduções
De tudo que eu possa sentir
São uma melodia silenciosa
Mistérios do coração por definir

Os versos que vou escrevendo
Traduzem talvez uma identidade
Perdem-se na busca de sorrisos
Encontram-se nas asas da liberdade
                                    Beatriz Máximo

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terça-feira, 19 de setembro de 2017

A Beladona

Primeiro olhei, depois tirei fotos, a seguir fiquei pensativa e neste momento decidi escrever qualquer coisa sobre esta bela, mas traiçoeira flor "Beladona".
O nome é bonito, sugestivo, enfeita qualquer jardim entre Setembro e Novembro, quase que românticamente, pela cor rosa e pelo seu perfume acentuado.
No entanto recomendo muito cuidado, se pensar colocá-la dentro de casa, pois pode causar sintomas de náuseas, dores de cabeça e as suas bagas podem matar. Sim... leu bem. É altamente venenosa se tiver um contacto muito aproximado.
Sendo assim e porque os jardins também precisam de estar bem ornamentados, o melhor mesmo é deixá-las por lá e desfrutar de um jardim colorido.
Já agora o seu cultivo é muito fácil. Reproduz através das suas raízes que são bolbos e depois lá se vai multiplicando sem dar trabalho algum.
Estas já estão cá por casa há alguns anos e depois de florirem são esquecidas.
Neste altura do ano aparecem quase sem ninguém esperar.
São lindas, mas recomendo que as deixem apenas enfeitar o seu jardim
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quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Vindimas

Setembro chegou e com ele tudo se renova na natureza.
As vindimas são o culminar de um trabalho dedicado, longo e de esperança.
E este ano as altas temperaturas que se fizeram sentir durante o verão associadas à falta de chuva, contribuíram para que as vindimas sejam mais cedo que nos anos anteriores.
Estes dois factores, segundo dizem os entendidos, aceleraram o amadurecimento das uvas, o que leva os produtores a pensar num vinho de melhor qualidade e maior quantidade, pois a chuva não estragou o que já estava maduro.
Bem... esta treta toda que por aqui escrevo é só o que os meus ouvidos vão escutando, pois não sou conhecedora destas técnicas.
Apenas vou no provar e supostamente identificar o bom e o mau. Também sei que hoje se colheram alguns cestos de uvas em família e que daqui a algum tempo teremos vinho doce e que mais tarde já noutras circunstâncias, nos acompanhará à mesa com umas boas refeições.
Por isso, deixo por aqui o meu lema actual. São as pequenas coisas da vida que nos proporcionam grandes momentos e neste caso, provar e saborear o vinho, acompanhada de gente boa e mais alguma coisa, foi bom.
Espero que para o ano se volte a viver momentos parecidos, porque estes já são passado.
Dever cumprido...
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quinta-feira, 24 de agosto de 2017

S. Bartolomeu - Penafiel

Dia de S. Bartolomeu
Já ouviu falar neste dia, tenho a certeza.
Pois é... em Penafiel, é festejado este Santo, que segundo reza a lenda na noite de 23 para 24 de Agosto solta o diabo, que durante todo o ano está preso por uma corrente aos seus pés.
Dizem que é considerado o advogado dos "curtidores de pele", pelo facto de ter sido martirizado, esfolado vivo e lhe cortarem a cabeça. É também o padroeiro dos padeiros, alfaiates e sapateiros.
Por outro lado a história conta que terá sido um dos apóstolos de Jesus e que foi o noivo nas bodas de Caná.
Bem... o que interessa neste momento é que o dia é de festa e pelas ruas envolventes à Igreja da Piedade ou Santuário do Sameiro, onde existe a imagem de S. Bartolomeu, realiza-se a mais importante feira das cebolas, melões casca de carvalho, melancias e por vezes cães de caça.
Noutro local da cidade, mais afastado também se vai feirando pela já conhecida "Feira da Agrival" com produtos agrícolas, artesanais e gado e que se prolonga por vários dias.
Depois disto. já que hoje me lembrei do S. Bartolomeu e se estiver por estes lados não deixe de visitar o Santuário do Sameiro e terá uma das mais lindas imagens da cidade de Penafiel e da paisagem envolvente a perder de vista.
Hoje o dia convida...
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quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Verão de chamas

Hoje sem querer ofender ninguém, nem tão pouco ser mal interpretada, só quero apenas desabafar e escrever o que me vai na alma em relação às chamas que todos os dias vão destruindo as nossas matas, florestas, casas e o mais grave de tudo as pessoas.
Verão em Portugal já não tem o mesmo significado de alguns anos. Hoje é sinónimo de "época de incêndios" e que francamente me deixa revoltada e enfurecida.
Todos os anos, extensas áreas do país, ardem.
Pois bem... na minha ignorância (ou talvez não), os terrenos podem estar por limpar, em mau estado, com bastante florestação, mas não consigo entender que um incêndio comece durante a noite e em vários locais quase inacessíveis ao mesmo tempo e que adquirem proporções catastróficas, difíceis de controlar, se não tiver uma mãozinha que contribuiu para que isso aconteça.
Chamem-lhe o que entenderem, negligência, interesses pessoais/financeiros ou deficiência mental, mas não deixa de ser crime e falta de carácter. Ora se o que acabei de mencionar é crime, tem de ser punido rapidamente e duramente sem contemplações.
Destruir a natureza, espaços verdes, património mundial, matar e ferir pessoas, tem que ser punido com sanções severas. Se assim não for, onde é que tudo isto vai parar? São crimes hediondos, sem qualificação.
Isto não faz sentido. Todos os anos temos mais do mesmo e eu não quero chamar ao "verão" época de incêndios.
Apenas me resta agradecer aos bombeiros, esses heróis, que lutam e arriscam todos os dias a sua vida, para salvarem a nossa.... Bem hajam...
Obrigada...
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domingo, 23 de julho de 2017

É já ali

Oláaa. Cá estou de novo.
Bem..., no rescaldo de um sábado passado na companhia de amigos, de longa data, resolvi deixar por aqui um pouquinho, mas mesmo só um pouquinho do que é conviver e estar entre pessoas que têm cumplicidade, tolerância, boa disposição e respeito.
O destino foi Guimarães, um dos locais de Portugal com muito interesse histórico.
Somos todos do Norte, por isso conhecemos bem a região, bem como a sua gastronomia, que não podia faltar, mesmo ali no coração do Centro histórico.
Como diz o brasileiro "curtimos" bem o dia, que até tinha começado com chuva, mas que acabou com sol e alegria.
Bem, mas como estava a dizer, por ali almoçamos. De seguida para fazer a digestão, caminhamos pelo Largo da Oliveira, pelas ruas estreitas e pitorescas, pelo Paço dos Duques de Bragança, Igreja de S. Miguel do Castelo, onde dizem ter sido baptizado D. Afonso Henriques, pelo Castelo de Guimarães, designado popularmente pelo berço da nacionalidade e a tarde estava passada.
O cansaço já se sentia, a tarde estava a acabar e não sei bem porquê, também já se podia petiscar.
Alguém se lembrou de um local conhecido, agradável, divertido, "onde se come tudo que está à vista"... e mais nada!!!!
PETISCOS!!! Boa ideia... mas teríamos que caminhar novamente para o ponto de partida.
Pés ao caminho e vai que não vai já cansados, alguém dizia: É já ali.
Mais um pouco, pés cansados, calor e... é já ali... é já ali... é já ali... Confesso que o "é já ali" me pareceu uma eternidade e quase que me apetecia ficar no... "já aqui"...
Enfim chegamos... huuffff.
Pois é... mas o mais divertido foi que o "já ali", estava encerrado com um cartaz que dizia: "Stop - Encerrado para cuidados"!!!
Bem... depois de alguma desilusão, a solução foi ficar no "já aqui", mesmo ali ao lado, não deixando de fazer história do que não tem história nenhuma, mas tem o nosso espírito e a experiência de saber viver o inesperado e o que nos diverte.
O "já ali" ficará para quando recuperar dos "cuidados intensivos"... Tchau....
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terça-feira, 18 de julho de 2017

Olhares

Hoje o nosso caminhar foi num horário diferente. O sol já dava sinais de despedida.
A temperatura ainda era consideravelmente alta. A ladeira cansava. O nosso tema de conversa (quase sempre o mesmo) só mudou quando a determinada altura sentimos o cheirinho a grelhados e vozes que se confundiam com o cantar dos pássaros e o vento.
Sentimos uma mistura de convívio, alegria e o riso da criançada.
Era o regresso a casa de gente que durante o ano está longe da família e que aproveita esta altura de férias para voltar ao aconchego da família e das suas raízes. Alguns carros estacionados com ares doutras paragens, fizeram-nos acreditar que assim fosse.
Pois é... a nossa gente, que trabalha noutros países, já se faz sentir.
Chegam carregados de ilusões, de saudade, tradições e de amor à sua terra.
Neste percurso, os nossos olhares foram diferentes e atentos. Senti vida, alegria, convívio e sotaques.
Regressei feliz e emocionada...
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quinta-feira, 13 de julho de 2017

Dança da vida

O dia amanheceu lindo e com o perfume das flores.
Sendo assim vou tentar aproveitar as boas energias e dar uma chance a mim própria, de ser útil, feliz e agradecer por mais um acordar.
É assim: A vida é uma sucessão de dias diferentes, uns difíceis, outros alegres.
Penso que todos os dias sou uma aprendiz da vida e por isso o mais importante e o principal é saber aproveitar cada segundo, cada minuto que me é dado e agradecer.
Não quero permitir que as pequenas situações desagradáveis me tirem o bom humor e o prazer de viver.
Por muitas vezes chorei, guardei maus pensamentos e sorri com vontade de chorar.
Hoje vou tentar aproveitar a vida e guardar os momentos no coração.
É que os meus dias já são tantos e tão diferentes, que na verdade, agradável ou não o que vai contar é o dia de hoje, o amanhã ou depois.
Imagino a cara de quem está desse lado da cortina e lê esta treta toda. No entanto reforço a ideia de que não há nada melhor que aproveitar a beleza que nos rodeia e gravá-la bem no peito.
Sejamos felizes e sem pressa.
É a dança da vida...
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sexta-feira, 7 de julho de 2017

Rimas e nuvens

As minhas rimas

As nuvens movem-se devagar
Cúmplices, preenchendo espaços
Brancas, leves, acinzentadas
E mansinhas vão dando abraços

Seguem sem rumo com o vento
Cativando assim o meu olhar
E nestes seus movimentos
Nem imaginas o meu pensar

Mas será que penso?
Não sei... talvez... provavelmente...
Também tu, paraste para olhar?
Ou pensaste inocentemente?

Então limito o meu pensamento
Naquilo que outrora fomos
E neste reviver de emoções
Vejo aquilo que agora somos

Dou por mim a esquecer o mundo
A reviver tudo o que passamos
Nas palavras lindas que dissemos
Em tudo que na vida geramos

E neste pensar tão disperso
Rimas perdidas no céu a pairar
Formam-se castelos em nuvens
Gotinhas de água, letras do verbo amar
                                 Beatriz Máximo
https://bmaxima.blogspot.com

terça-feira, 20 de junho de 2017

São João de Braga

Estamos já a poucos dias do segundo Santo Popular - São João.
Sempre o festejei no Porto e talvez não haja outro igual em Portugal.
Mas a vida vai dando voltas e por força das circunstâncias, nos últimos anos vou assistindo aos festejos, mas na cidade de Braga.
Considerada a cidade da juventude, das iniciativas e da alegria, Braga sabe fazê-lo muito bem e com animação durante largos dias.
Os festejos são vividos de forma muito intensa pelo povo local e forasteiros.
Os habitantes do concelho de Braga (e não só) desfrutam destes festejos do São João, tocando concertinas, cavaquinhos, bombos e cantos tradicionais. As bandas filarmónicas também não faltam, animando toda a gente. As rusgas, cortejos e cabeçudos percorrem as ruas transformando a cidade de Braga numa típica aldeia minhota. E, como não podia deixar de ser, o fogo de artifício na ponte, bem colorido, na noite de 23, anima a alma de quem o observa.
Não faltam os bailaricos e os petiscos, os manjericos e os namoricos.
Enfim... O São João da Ponte é bem animado durante vários dias.

Cheira bem a S. João
Que cheirinho a manjerico
Com o alho e o balão
Vou a Braga ao bailarico
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sexta-feira, 16 de junho de 2017

Flores de Tília

Olá. Hoje deixo por aqui algumas palavras sobre as minhas tílias.
São duas e todos os anos, por esta ocasião, tenho a oportunidade de desfrutar da beleza das suas flores coloridas de amarelo, e do seu aroma inconfundível.
Para além da sombra e da sensação de tranquilidade que me transmitem, ainda tenho o privilégio de apanhar as cheirosas flores, que deixo secar. Depois durante o ano tenho o prazer de saborear o delicioso chã, que utilizo como calmante, relaxante, diurético ou simplesmente porque gosto.
Se guardar folhas e alguma casca dá até para combater a tosse e constipações, durante o inverno.
Depois, estou a utilizar um produto natural, gratuito e sem qualquer tipo de químicos.
Sei que nem toda a gente terá lugar para uma tília, pois são árvores de grande porte, mas se está a ler estas minhas palavras e tem um quintal ou jardim, tente plantar uma lá no cantinho, e depressa terá o prazer de ter uma árvore com aroma único.
Vai um chãzinho?
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sábado, 10 de junho de 2017

Dia seguinte

Escrevo no dia seguinte...
São tantos já, que posso escrever quando e como quiser, sem ter de esperar pelo dia que marcou para sempre a minha vida.
Vida que todos os dias é diferente em emoções e decisões e que por vezes parecem impossíveis, mas o amor que é fundamental em tudo, vai-me dando sabedoria e simplicidade para conseguir vencer os obstáculos.
Segredos para tudo isto, não os tenho, mas tenho um sentimento sólido que foi crescendo e construído numa realidade do dia a dia, que nem sempre foi fácil.
Falando agora no plural, construímos a nossa casa em cima de rochas que foram difíceis de moldar, mas conseguimos encontrar no meio, a rocha do amor verdadeiro e assim indestrutível.
Ajudamos um ao outro em momentos difíceis e temos a mesma ideia de deixar para os filhos a herança construída. Saber amar, enfrentar desafios, respeitar e principalmente as três palavras mágicas, para que tudo funcione. "Posso?" "Obrigado" e "Desculpe".
Sei que não existe uma família perfeita e a minha também não o é, mas também sei que o perdão, a tolerância e o respeito, talvez sejam as ferramentas adequadas para ajudar na duração de um matrimónio, que desejo continue firme e em frente...
Até ao fim...
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quinta-feira, 1 de junho de 2017

Começou Junho

Começou Junho.
Toda a gente sabe disso, mas dá-me vontade de escrever que talvez seja o mês do ano, mais desejado.
Inicia-se a época balnear e todos nós esperamos pelo sol, pela lua em céu azul e pelos dias maiores.
SOL!!... haverá coisa melhor que desfrutar do sol em boa companhia? Não há...
Já pensou que as tão desejadas férias estão à porta? Não tinha pensado nisso!?
Claro que pensou... praia, campo, uma viagem, um bom livro, boa comida, roupas leves, chinelos...
Pois é... a partir de hoje vão-se contar os dias, as horas, os minutos, os segundos para descansar, passear, deitar tarde, saborear a nossa gastronomia tranquilamente e quem sabe, até, dormir o dia todo!!
Já agora, talvez fantasiando um pouco, é o mês do amor, dos festejos de rua, com os santos populares e com os dias mais longos do ano.
Pelo dia 21 esteja atento pois o sol atinge o ponto mais alto e assim começa o desejado verão...
Boas férias...
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quinta-feira, 25 de maio de 2017

Os sonhos

            As minhas rimas
Num sonho estive no céu
Numa nuvem fiz meu encosto
Numa estrela dei um beijo
Pensando que era o teu rosto

Os anjos cantaram comigo
Cheios de amor e carinho
Vi jardins com mil flores
Ali quis fazer meu ninho

Mas depressa tudo acabou
Chegou o sol e o novo dia
Ouvi o chilrear dos pássaros
Não sabia o que sentia

Os sonhos acabam depressa
Deixam vazio e melancolia
Com eles existe a esperança
Mas não passam de fantasia
                                      Beatriz Máximo
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quarta-feira, 17 de maio de 2017

As companheiras

É verdade... somos teimosas, não desistimos e quem manda nos passeios de mota clássica, somos nós. Sim... as mulheres acompanham, incentivam e tentam mesmo com chuva e frio que se faça o percurso destinado.
Somos destemidas e embora o São Pedro quisesse interferir, nós só deixamos um dia e conseguimos que ele se rendesse.
Cá estamos (algumas) mas as suficientes, prontas para "animar a malta", como se costuma dizer.
Fizemos questão de registar alguns momentos e lugares, não esquecendo o grupo fantástico de "vadios" das motas.
E... como já falei várias vezes, nos passeios por Terras de Sanabria, hoje, resolvi que só falaria nas mulheres que nunca deixam estes passeios por mãos alheias.
Até à próxima...
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segunda-feira, 8 de maio de 2017

A Alforreca

No meu post anterior, descrevendo o que foram as minhas mini-férias, mencionei que numa manhã tranquila e bem cedo, a caminhar junto ao rebentamento das ondas, encontrei uma alforreca ou como muita gente também chama, medusa ou água-viva.
Bem... dêem o nome que entenderem, mas cuidado para não tocarem nestes seres, vivos ou mortos.
Apesar do seu aspecto ser atraente, na verdade têm o poder de nos atacar com os seus tentáculos muito finos e transparentes.
Basta um momento de distracção e para surpresa nossa, sentir dores muito fortes, segundo dizem urticantes, na parte do corpo que tocarem, para além de deixarem marcas de queimadura na pele que nunca mais saem.
Não sei se esta que fotografei é das mais perigosas ou venenosas, mas admito que me afastei, apenas fotografando de maneira segura.
Mas para que as férias possam ser tranquilas, mais vale prevenir que remediar e andar atento(a) a passear pelo mar e esperar que, entretanto esta ou outras que possam querer dar à nossa costa, se fartem da nossa água fria e partam para outras paragens, talvez mais tropicais e desertas.
Todo o cuidado é pouco...
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sexta-feira, 28 de abril de 2017

Férias na Galé

Nesta época do ano lá vamos nós em direcção ao Algarve.
Bem... o tempo até não está muito famoso e dizem que para aqueles lados, onde seria suposto estar bom, o S. Pedro resolveu trocar as voltas. Logo se verá se dá para desfrutar.
Saímos com 27º do norte. Que tal? Não está mau..., mas com o decorrer do percurso a temperatura vai baixando, as nuvens vão aparecendo e o céu escuro prevê uma desilusão.
Quando assentamos arrais a meio da tarde, confesso que os 22º que se faziam sentir na região de veraneio, deixaram-me pensativa e na expectativa de o dia seguinte ser melhor...
Vamos esperar...
Acordamos cedo. Novo dia chegava. O sol entrava pela varanda. Respirei profundo, olhei o mar que parecia tranquilo. Ninguém ainda na piscina.
Gostamos do mar bem cedo e por isso depois do nosso pequeno almoço, descemos os 300/400 metros que nos separam do areal. O primeiro dia é sempre de reconhecimento para constatar se o nosso mar está igual.
Interessante porque de todas as vezes e de ano para ano, o areal muda e sendo assim sempre nos parece um lugar diferente. Há rochas que ficam escondidas e outras que ficam descobertas com a batida das ondas. Caminhamos bastante. Quase que chegamos até Armação de Pera e a minha câmara foi registando as diferenças encontradas. O sol acariciava o rosto e o corpo. Estava quente o que fazia pensar que afinal o S. Pedro estava a ajudar.. A água cumprimentava-nos um pouco nervosa.
Quem sabe se estaria incomodada por tais mudanças?
Manhã agradável, temperatura adequada e uma imensidão de mar.
Era cedo e talvez por esse motivo pouca gente andava por ali, o que nos dava a sensação de donos daquelas ondas e areal, a perder de vista.
A tarde como não podia deixar de ser passamos na piscina, tranquilamente, apreciando o vai vem de quem gosta de ficar por perto.
O primeiro dia foi nosso amigo...
Mais um dia começa e a rotina inicial também. Caminhamos sempre na expectativa de novos acontecimentos para fotografar. António leva adianto, como sempre. Depois olhamos o céu e tudo levava a crer que talvez alguma chuva estaria para cair. Resolvemos voltar para mais perto do nosso porto de abrigo, não fosse acontecer como no ano que apanhamos um banho até entrar no hotel. Bem... desta vez a chuva não quis nada connosco e ainda desfrutamos de uma manhã de sol, amena. Mas se a chuva não nos apanhou junto às ondas do mar, outra história temos para contar.
Já de regresso, António reparou que tinha perdido os óculos!!!
Como pode acontecer? Já sei... disse ele... "Foi quando tirei a tshirt"!!! Estavam pendurados na gola... (porque é lá que dão melhor visão) digo eu... Furioso e eu também, procuramos pelo areal, pelos bares mais próximos, mas nada de óculos.
Confesso que estava irritada, não dando muito a perceber. Nada a fazer e por isso, almoçamos, descansamos e pela tarde desci sozinha para a piscina.
Pois... mas António não estando bem com ele próprio resolveu voltar ao areal e procurar e perguntar de novo, nada conseguindo.  Nem seria necessário fazê-lo.
É evidente que o mar os recolheu para um destes dias, quando já estiver com olhos cansados, possa usá-los para cuidar melhor das ondas que batem por vezes com força na areia e nos rochedos por ali existentes.
Faça bom uso deles....
Bem...  menos um dia para desfrutar. O ritual de sempre, mas com a expectativa que o mar se tivesse dado mal com a graduação dos óculos e os tivesse devolvido. Pois é... pelos vistos assentaram-lhe que nem uma luva. Nem vestígios... Vamos em frente que atrás vem gente... não é assim que se diz?
Mas hoje o mar estava longe, manso e com as rochas a descoberto. Panorama muito diferente dos dias anteriores, As conchas e  pequenas pedras abundavam. Até uma gigante alforreca encontramos. É assim... o mar todos os dias nos surpreende, mas cuidado não vá um dia trepar...
Para terminar, hoje fotografei o pôr do sol...
Ao acordar espreita-se o tempo e parece que vai ser um dia farrusco, como se costuma dizer.
Pois... mas temos compromisso com as ondas e não podemos faltar ao encontro marcado. Na verdade o ventinho que se fazia sentir tirava a coragem, mas desistir faz parte dos fracos e lá fomos caminhando pela areia, que desta vez nos dava a oportunidade de a admirar com o mar mais afastado. Estava calmo. Notava-se que tinha feito as suas tropelias durante a noite e naquele momento estava cansado e batia devagar e longe. Os aprendizes de surf também chegaram e coloriram mais as águas. Encostamos num local mais resguardado e ficamos a contar os barcos que passavam ou que pescavam.
O almoço foi no Zé Leiteiro, que nos encheu de peixe até aos olhos. Na ida ainda apanhamos uma chuva de "molha tolos" e de regresso o vento tirava a vontade de descer à piscina. No entanto, sozinha lá fui ver como o mar se estava a comportar. Pouca gente por lá e o mar estava a preparar-se para passar a noite fora...
Bem... o final do dia foi sentada na varanda a apanhar sol e a apreciar a dança das gaivotas.
Gaivotas em terra, tempestade no mar...
Mas novo dia chega e com ele a desilusão de ver que a chuva miudinha caía... Não dá jeito nenhum para quem está de férias num lugar de praia, ter uma recepção destas. Bem vamos dar uma volta de carro e logo se verá. Demos voltinhas, almoçamos e a chuva entretanto tinha parado, mas o frio continuava. Quem sabe se depois de almoçar, não melhora!!! Qual quê, miudinha, miudinha foi caindo, dando lugar à desilusão e ao recolhimento no hotel que apesar de tudo é melhor que andar pela rua. Tarde embirrante, com as gaivotas recolhidas, tal como nós e desta vez sendo elas a tomar banho na piscina. Olhava através da vidraça, mas apenas a chuva de molha tolos e nevoeiro caía e não davam lugar a distinguir a linha de divisão entre o céu e o mar.
Bem... cá estamos com as notícias do dia e com alguns passatempos que se vão arranjando nestas situações. Será que amanhã teremos melhores oportunidades?
Veremos...
Quem diria que depois de um dia cinzento. triste, frio, hoje logo pela manhã estaria sol aberto, mar tranquilo e um areal imenso que dava a oportunidade de caminhar sem parar. Cenário muito diferente dos outros dias.
Hoje... a minha amiga gaivota, que não me tinha cumprimentado à chegada, estava lá, nas rochas por onde passei para se despedir e desejar boa viagem.  Dia magnifico com o sol quente que queimava a pele e não dava vontade de regressar.
Quando deixamos o mar, a maré subia...
E nós... subiremos também, amanhã, em direcção a casa...
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sexta-feira, 21 de abril de 2017

Laranjeiras

As minhas laranjeiras estão em flor... Hummm... Já deu para sentir por aí o cheirinho agradável que se sente por aqui? Claro que não... Ainda não consigo transmitir através desta imagem o aroma doce e suave que me envolve.
Perfume que se vai confundindo com o de outras flores que nesta altura do ano, tornam o jardim ou a horta numa autentica loja de sensações e aromas.
As minhas laranjeiras fazem parte da minha horta, mas também as considero o meu jardim. São lindas. Para além das laranjas deliciosas quase o ano todo, chegam a esta época e ainda me oferecem uma paisagem de calma e suavidade.
Nunca perdem a folha, mesmo no Inverno e como é nessa época que as referidas laranjas estão mais suculentas e doces, então brindam-me com várias vitaminas e o colorido dos frutos que sobressaem por entre as cores cinzentas da época.
Entretanto, falando ainda na pureza das flores tão singelas e aromáticas, tenho que deixar por aqui (sabendo que não será surpresa para ninguém) que as mesmas são as preferidas para ramos de noivas, pelo facto de o seu significado estar associado à fertilidade e pureza.
E é assim... com estas delicadas pétalas brancas e perfume doce, lá vou caminhando e admirando a polinização das abelhas e esperando por novos frutos, novos sabores e novas flores.
Flor de laranjeira - Amor eterno e fidelidade...
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terça-feira, 11 de abril de 2017

Pela Serra da Estrela

Já estamos em plena primavera. No entanto o tempo gosta de brincar e tanto nos presenteia com chuva, frio e neve, como de repente nos aquece com temperaturas de verão.
Bem... tínhamos destinado no fim de semana umas voltinhas de mota pela Serra da Estrela e assim foi.
Andar pela maior elevação de Portugal Continental é sempre arriscado. No entanto o S Pedro desta vez deu-nos a oportunidade de rolar com bom tempo e apreciar as águas do rio Zézere e desfrutar da paisagem de Nelas, Unhais da Serra, Torre da Serra da Estrela, onde a neve ainda se mantinha em quantidade apreciável e que fazia a delícia dos turistas.
Depois ainda e já noutro dia passar por manteigas e visitar Belmonte, terra de Pedro Álvares Cabral e onde existe, penso, umas das maiores comunidades Judaicas.
Cansados, é certo, mas com a alma cheia de um Portugal incomparável, regressamos com vontade de continuar...
Paisagens deslumbrantes...
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domingo, 2 de abril de 2017

Gente da minha terra

"Oh gente da minha terra". "Agora que eu percebi".... !!!
É assim que hoje me apetece cantar e agradecer à gente que me rodeia.
Gente com muito saber, com amizade, com capacidade de dar e receber e com inteligência para se tornar amigo daqueles que consigo convivem.
Esta foto que por aqui deixo é o exemplo da singularidade, da amizade, do convívio e da gratidão.
Um presente dado por a gente que já tenho falado e que me fez regressar às origens e que todos os dias me vai surpreendendo e me faz pensar e voltar às tais histórias passadas, aos momentos, às ilusões, à sabedoria, à experiência e às raízes que me foram agarrando definitivamente a esta terra maravilhosa que jamais deixarei.
É assim... hoje mais uma vez, tenho de agradecer o privilégio de receber uma Oliveira, cujo simbolismo traz paz, vitória, sabedoria, abundância, força e recompensa...
É assim que se convive em Abragão...
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terça-feira, 28 de março de 2017

Arribas do Douro

Visitar o Douro é um privilégio para muita gente, felizmente...
Tem beleza na nascente, no seu percurso ou na sua foz.
Tem encantos diversos que nos deixa por vezes quase sem fôlego para respirar.
Desta vez tive a oportunidade de andar por Freixo de Espada à Cinta e percorrer as arribas espanholas e daí observar um encanto natural e selvagem.
O silêncio e a paz daqueles lugares transmitiram-me tranquilidade e vontade de passar alguns dias a explorar este Rio Douro encantador, que vai ziguezagueando por entre rochas e vegetação, sem piedade e com vontade de se impor. Alguns lugares são inacessíveis, mas logo a seguir aparecem os miradouros escondidos nas arribas. e os pássaros com dimensões consideráveis que habitam por ali e que nos cumprimentam com voos divertidos, parecendo dizer que são eles que guardam tamanha beleza.
Viajei de mota o que torna mais acessível locais escondidos, mas mesmo assim em alguns lugares, caminhava por caminhos de terra e pedra até tocar na água fria, mas suave, de um rio que percorre centenas de quilómetros por entre montes e vales e que delicia o povo que o observa, até chegar à foz do Porto, com a imponência de um rio navegável e orgulhoso de se encontrar com um mar que o espera ansiosamente, assim como o povo que o vê chegar.
Este rio vale ouro...
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quarta-feira, 22 de março de 2017

Água

Sendo o dia da água e da poesia, aproveito para falar de um bem essencial à vida, em modo de rimas.


A água que brota da fonte é vida
Utiliza bem enquanto ela não seca
Sem água o mundo não existirá
Dá vida, saúde e também refresca

Sem água cristalina não viveremos
Tudo que tem vida depressa morrerá
Os dias longos e quentes de Verão
Não os conseguiremos ultrapassar

Cada gota de água que se perde
Vai traindo a nossa bela natureza
Se gota a gota assim vai sumindo
O mundo deixará de ter beleza
                                          Beatriz Máximo
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quinta-feira, 16 de março de 2017

Voltar às origens

Pois é... no silêncio das minhas memórias, de vez em quando recordo, histórias passadas, momentos, emoções, ilusões, desilusões, viagens, amigos, ou até os cheiros da minha infância.
E sem lhe chamar "saudade", descubro que, hoje, pensei muito nesse tal tempo, que me fazia tão bem à alma e que me fez viajar tantas e tantas vezes para este lugar que hoje é o meu refúgio.
A vida é cheia de surpresas, por isso confesso que na época era só uma forma de sair do reboliço da cidade e passar os fins de semana com a família em tranquilidade.
Hoje, assentei arraiais por esta terra (Abragão) encravada entre as serras e o Rio Tâmega e que será eternamente o meu ninho.
Aqui nasci em Dezembro, quando se sentem mais intensos os cheiros de canela, fritos e lareira.
Depois saí ainda criança, mas sempre fui fazendo viagens frequentes à minha terra natal e nunca deixei de admirar a gente que me viu nascer.
Aprendi com ela as gargalhadas que entoavam por entre o silêncio, o dar e receber sem esperar nada em troca, o convívio e o sentir da alma de um povo, que guarda nas rugas do seu rosto, das mãos e quem sabe do coração, a sabedoria, a experiência, a tolerância, a dedicação à família, ao trabalho do campo, à construção e ao partir da pedra, aqui existente.
O tempo foi passando e nesse vai-vem constante, fui criando raízes que se foram infiltrando lentamente, até ficarem presas para sempre.
Na época trazia a esperança de sentir o aconchego familiar, o cantar dos pássaros, a água a correr nos ribeiros, o cabrito assado e o cheiro do pão cozido a lenha.
Agora, reconheço que foi tudo isto, mas sobretudo a alma do povo simples, os cumprimentos sinceros, os abraços e os sorrisos desinteressados que me fizeram decidir e...
Voltar às origens...
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quarta-feira, 8 de março de 2017

O Dia


As minhas rimas

Hoje o dia nasceu lindo
Como se fosse uma pluma
Macia e suave que salta
Anjo entre nuvens e espuma

Mas o dia morreu tão rápido
Como se fosse uma fantasia
Lindo, perfeito que vaga pelo céu
E acabou então minha alegria

Eles são como sonho mágico
Como uma estrela cadente
Embora durem muito pouco
São recordados para sempre
                       Beatriz Máximo

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