Olá amigos(as)
Pretendo com este blogue manter um meio de comunicação como se fosse o meu "Diário de Bordo".
Sendo assim os temas serão variados passados no meu dia a dia. Viagens, emoções, momentos, rimas, histórias da minha terra, etc.
Sugiro que passe também o seu olhar pelas fotos de outro blogue : "O Meu Olhar" https://bmamax.blogspot.com
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Os seus comentários serão bem recebidos e por isso deixo um OBRIGADA por ler o que vou rabiscando
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segunda-feira, 27 de julho de 2015

Torre de menagem de Braga

Já não será novidade para quem me conhece, a frequência com que visito a cidade de Braga.
Então de cada vez que ali chego, encontro sempre atracções ou edifícios que me vão cativando.
A Torre de Menagem bem perto da Avenida Central, sempre me despertou a atenção.
Parece que todas as vezes me chama para que a possa admirar.
Umas vezes faço tentativas, outras passo ao largo e outras demoro algum tempo a olhar e a pensar:
Como encontro uma torre de menagem rodeada por um pátio e casas, sem castelo ou muralhas!?
Talvez a resposta seja simples. Talvez eu seja ignorante, ou talvez eu saiba e não queira acreditar que em tempos, por ali existiu um castelo que terá sido demolido lentamente, para dar origem a outras construções.
Bem, desta vez resolvi tirar duas ou três fotos, e como tal, hoje apetece-me falar talvez do que não sei, mas do que pude observar
A torre bem alta e toda em granito é coroada de ameias e com ângulos reforçados. Apresenta uma escadaria exterior e lá no cimo ao centro das paredes, janelas, algumas geminadas. Cercada por ruas estreitas, com casario antigo e algumas arcadas, confirma que o tal castelo ou muralhas terão existido, mas por motivos (talvez convenientes) desaparecido.
Logo a seguir fica a Igreja da Lapa que já terá sido construída muito posteriormente, no século 18
Bem...  pelo menos conservou-se a torre que hoje é considerada "Monumento Nacional"
Suponho que se ainda hoje existissem essas muralhas, em pleno centro histórico, seriam uma das grandes riquezas patrimoniais e turísticas de Braga...
Pois é... mas não existem.... paciência... 

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Aldeia da Pena

Não foi a primeira vez que decidimos visitar a Aldeia da Pena.
É um lugar perdido na freguesia de Covas do Rio, em São Pedro do Sul.
Os quilómetros para lá chegar são consideráveis, mas a paisagem que se vai observando é fantástica com uma mistura de serras, vales e os rios Tâmega, Douro, Bestança e Paiva.
Perante tudo isto já devem ter percebido que não dá para sentir o tempo passar.
E é assim que chegados ao alto de S. Macário logo se avista a Aldeia da Pena.
Temos agora uma estrada íngreme, com curvas e cuja dimensão em largura, deixa-nos a pensar como se fará no caso de surgir um carro em sentido contrário. No entanto, para que as dúvidas não ficassem por esclarecer, eis que surge a oportunidade de confrontar a situação. Entre manobras para traz, para a frente e a boa vontade de todos, o assunto resolveu-se.
O nosso objectivo fica enriquecido ao passar por estes pequenos, mas divertidos momentos,
Toda a envolvência convida à contemplação com um enquadramento único de casas em xisto e ardósia, bem típico e inspirador.
Convêm mencionar que tudo isto se localiza no coração do maciço da serra da gralheira e por isso a paisagem é bastante agreste e o sol só aparece poucas horas por dia. No entanto este facto não lhe retira a beleza de uma aldeia singular.
Bem... mas o nosso motivo de visita incluía a gastronomia da única adega típica da Pena.
Por isso também nos deliciamos com presunto, queijo, pão de milho, chouriça assada, arroz de feijão vermelho e o borrego na brasa, tudo regado com o vinho da casa e com a melodia natural da água corrente e cristalina de um pequeno ribeiro.
Depois uma visita pelo restante casario (que é pouco). O artesanato feito pelo próprio vendedor e o mel da aldeia, fazem do Sr. António um homem orgulhoso e que nos diz que neste momento apenas residem por ali 6 habitantes, enquanto a sua esposa, cá fora se entretém a secar as cascas dos legumes para depois dar a comer aos animais.
Mas de cada vez que ali voltamos temos sempre uma surpresa.
Desta vez descobrimos o cemitério com umas 5 ou 6 sepulturas bem cuidadas, mas já com uma placa a anunciar o aumento do mesmo, não vá o diabo tecê-las e continuar a dar ouvidos ao povo, que conta a história da época que não existia cemitério e tinham que levar os mortos para Covas do Rio e cujo caminho era muito tortuoso. Uma dessas vezes um dos carregadores teve uma vertigem e caiu ficando debaixo do caixão. Nesse dia o que começou com um morto, terminou com dois.
É assim que ainda hoje, se conta a história ou lenda do "morto que matou o vivo".
Não deixa de ser curiosa também a dimensão do aumento do cemitério.
Talvez sejam apenas uns 24/25 m2.

Logo ao lado a igreja, bem rústica e adequada à arquitectura e à dimensão dos respectivos habitantes.
Bem... depois disto, restava-nos o regresso, mas orgulhosos por um país com encantos naturais e insólitos quase escondidos, mas que ainda conseguem surpreender com a sua imensa beleza.
Foi com pena que deixamos a Aldeia da Pena...

sábado, 11 de julho de 2015

Fim de semana

Mais uma semana que passou.
Começa o tão esperado descanso.
Para além de lhe desejar um bom fim de semana, também desejo que faça dele especial.
Descanse o suficiente e escute a sua música preferida, leia um livro ou brinque com as crianças (se por acaso existem aí por casa) ou simplesmente dê um passeio tranquilo pelo campo ou pelo mar e admire a sua magia.
Quem sabe, até, poderá visitar um amigo e recordar belos momentos juntos.
De qualquer maneira, independentemente da sua decisão, ame todos aqueles que o rodeiam.
Tenho certeza que se assim fizer, o seu fim de semana será quase perfeito e terá novas energias para o começo de mais uma semana de trabalho.
Bom fim de semana...

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Arouca

Naquele domingo de Maio tínhamos combinado andar por terras de Arouca na nossa velhinha máquina de duas rodas.
Gostamos de lugares quase esquecidos.
Aqui, talvez não seja bem o caso, porque Arouca é um concelho muito diversificado e na área metropolitana do Porto.
A começar pela zona urbana, é atractiva pela sua gente pelos seus monumentos e pelas suas tradições. Quanto à serra é muito especial, porque em alguns lugares embora seja escassa a sua vegetação não se pode ficar indiferente às diversas urzes e carqueja a combinarem com um manto de erva rural que no seu conjunto fazem um colorido encantador parecendo tapetes naturais.
Depois em lugares mais sombrios e frescos encontram-se as giestas que se destacam formando um atractivo quase único.
Lá bem no alto, na zona do miradouro crescem extensas manchas de flores carmim, que talvez o sejam pelo facto de existir uma erosão crescente do solo. E é assim que vamos percorrendo a serra e constatando que se encontram zonas de floresta onde abundam pinhais, misturados com eucaliptos. e abundantes rochedos.
Arouca tem muito a oferecer.  A fauna e a flora raras, algumas creio, já em vias de extinção, a queda de água da Frecha da Mizarela e as famosas Pedras Parideiras (património quase único no mundo).
E é esta diversidade de paisagem, que a cada quilómetro percorrido vamos encontrando lugares diferentes. As serras e vales, animais, aldeias escondidas, lugares de laser, encantos naturais, recantos adequados e preparados para quem quiser passar um dia de piquenique e um colorido que faz quase parar a respiração, fazendo lembrar lindos painéis pintados.
Depois ainda podemos observar vários rios que atravessam esta zona. Os mais conhecidos são o Frades, o Caima e o Paiva (um dos mais limpos de Portugal)
E lá vamos rolando, rolando até que  temos o privilégio de visitar o radar Meteorológico da Região Norte a uma altitude considerável que nos permite admirar lá do cimo toda a região envolvente. O mar, toda a serra da Freita, Serra da Estrela, Serra da Marofa, em Figueira de Castelo Rodrigo, as cidade do Porto e Aveiro.














Pode-se considerar uma espécie de miradouro de Portugal.
No entanto, fica sempre muito por descrever do que os nossos olhos vêm e o que o coração sente, mas só assim existe a vontade de voltar.
Viva a nossa natureza...

segunda-feira, 6 de julho de 2015

As namoradeiras

As minhas rimas

Nas minhas janelas tenho
Estas lindas sardinheiras
São graciosas e coloridas
Mas muito namoradeiras

Quem passa na rua vê
Todas elas bem divertidas
Mandam beijos para todos
Mostram-se bem atrevidas

Há dias o cheiroso jasmim
Por elas ficou apaixonado
Fez-me queixa e chorou
Cheio de razão e amuado

São tão bonitas e viçosas
Mas estão na flor da idade
Fazem lembrar as raparigas
Quando estão na mocidade

Esta mocidade de agora
Para sempre não vai durar
Deviam ser mais carinhosas
Para o jasmim namorar
                            Beatriz Máximo