Olá amigos(as)
Pretendo com este blogue manter um meio de comunicação como se fosse o meu "Diário de Bordo".
Sendo assim os temas serão variados passados no meu dia a dia. Viagens, emoções, momentos, rimas, histórias da minha terra, etc.
Sugiro que passe também o seu olhar pelas fotos de outro blogue : "O Meu Olhar" https://bmamax.blogspot.com
Se tem interesse em algumas dicas para tratar das suas plantas ou horta, visite: https://quintaljardim.blogspot.com
Os seus comentários serão bem recebidos e por isso deixo um OBRIGADA por ler o que vou rabiscando
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domingo, 27 de janeiro de 2013

Castelo de Montalegre

Visitar Montalegre é um privilégio. Estive lá e posso dizer que esta Vila é cheia de tradição, carisma e onde a tranquilidade e a hospitalidade parecem assumir um papel principal. Gente amável, simples, respeitável e boa comida fazem parte deste conjunto habitacional.
Claro que não podia deixar de passar pela maior "Feira do Fumeiro" de Portugal e pelo Castelo medieval que simboliza tudo o que esta localidade foi no passado e o que representa no presente.
Este Castelo suponho que será um dos mais bem conservados de Portugal.
O que ele significa tem muito interesse histórico, mas para mim será difícil descrever.
No entanto acho interessante o facto de estar erguido sobre um castro e rodeado pelo casario velho em granito que por certo terá feito parte da povoação da época.
Do alto da sua torre de menagem vislumbra-se, para além de outras, as serras do Gerês e do Larouco.
Tudo indica que a defesa de Montalegre fosse objecto de atenção, uma vez que se encontra muito perto de Espanha. O Castelo evoca essa patriótica vocação de uma terra fronteiriça que se manteve atenta à defesa de Portugal.
Como já referi a sua história será muito interessante e complexa. Esta é só a minha visão singela de um castelo e uma vila que no seu cantinho fronteiriço não terá deixado de se defender com gente valente, simpática e que nada temeu.
Gente do Norte de Portugal....
https://bmaxima.blogspot.com

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Arroz de bacalhau malandrinho


Hoje decidi deixar aqui uma receita muito simples de arroz de bacalhau.

Entretanto ponha a refogar a cebola picada, um dente de alho e azeite. Deixe alourar a cebola, sem queimar. Logo que esteja a cebola a seu gosto adicione um pouco de água, polpa de tomate e misture o bacalhau. Coloque umas tirinhas de pimento (se gostar). Deixe refogar lentamente até o bacalhau cozer. Quando estiver cozido o bacalhau, acrescente mais água e deixe ferver.
Para fazer arroz malandrinho as porções são: 3 medidas de água para 1 de arroz.
Rectifique os temperos e logo que a calda ferva misture então o arroz (carolino) e deixe cozer cerca de 15 minutos. Por fim adicione 1 ramo de salsa bem picada, mexa para envolver e tenha bom apetite para o saborear. 

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

O Pinheiro manso

Apesar de na fotografia se encontrarem dois pinheiros mansos, tenho que referenciar que o da direita, já tem mais de cem anos. O outro, seu filho, vai fazendo companhia na expectativa de um dia o substituir. São enormes, frondosos e que fazem do espaço que os rodeia um verdadeiro lugar de lazer. Sempre os conheci assim, embora não fizessem parte das minhas histórias infantis, mas com o casamento, e como pertencem à casa da família, fui conhecendo o que ao longo de muitos anos aconteceu junto ao pinheiro centenário, deixando a minha curiosidade entusiasmada. Faziam-se piqueniques de família e amigos. Passavam-se tardes de domingo a contar histórias. Cantava-se em dias de colheitas, para que se ouvisse do outro lado do rio. As crianças divertiam-se e os namorados faziam juras de amor.
Felizmente alguém percebeu a importância destas árvores e não as abateu. Ainda bem, porque para além do seu simbolismo familiar, também é delas que se aproveita uma das fontes de alimento que tanta gente aprecia - os pinhões -, não deixando ao mesmo tempo de deliciar com a sua sombra, em dias de calor, quem por elas passa e descansa da fadiga do campo, debaixo da sua copa arredondada parecendo um chapéu de sol.
E, agora para terminar só quero manifestar que para além do encantamento que estas espécies monumentais me proporciona, é o descobrir histórias humanas que se escondem de mistério e fantasia.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Nuvens

As minhas rimas

As nuvens movem-se devagar
Cúmplices, preenchendo espaços
Brancas, escuras, acinzentadas
E mansinhas vão dando abraços

Seguem sem rumo com o vento
Cativando assim o meu olhar
E nestes seus movimentos
Nem imaginas o meu pensar

Mas será que penso?
Não sei... talvez... provavelmente...
Também tu, paraste para olhar?
Ou pensaste inocentemente?

Então limito o meu pensamento
Naquilo que outrora fomos
E neste reviver de emoções
Só vejo aquilo que agora somos

Dou por mim a esquecer o mundo
A reviver tudo o que passamos
Nas palavras lindas que dissemos
E em tudo que na vida geramos

E neste pensar muito disperso
Rimas perdidas no céu a pairar
Formam-se castelos em nuvens
Gotinhas de água, letras do verbo amar
                                 Beatriz Máximo

domingo, 13 de janeiro de 2013

O Cavalo branco

É um cavalo branco com a aparência comum a tantos outros cavalos espalhados pelo mundo. Enfim, é mais um, destinado a levar vida de cavalo pobre e nada mais.
Encontro-o várias vezes, quando faço as minhas caminhadas por Abragão. Não sei bem o que vejo nele, mas acho que me olha com um brilho triste nos olhos. Será que me pede ajuda para o libertar do território que lhe foi destinado? Será que me quer dizer que também tem sonhos? Não sei. É difícil entender a razão. Talvez a sua vida continue sempre igual e o seu sonho de se tornar um cavalo diferente, fique cada vez mais distante. Mas quem sabe, se um dia tem a oportunidade de ganhar asas e voar rumo ao infinito, desaparecendo até se tornar num ponto invisível aos olhos da gente e se transformar numa estrela que só alguns poderão ver?
Talvez só assim o cavalo branco de olhar triste consiga realizar os seus sonhos tão escondidos....
"Fantasias de uma tarde de domingo"

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

O gato à janela

No parapeito da janela o gato observava a azáfama que reinava na cozinha.
Era o último dia do ano e preparava-se o jantar.
Daquele lugar observava tudo e todos.
A sua presença chamou a minha atenção e ficamos por algum tempo, trocando olhares.
Parecia querer dizer-me: - Veja que delícia de vida! Como hoje há festa vou aproveitar para também participar neste dia especial... De seguida saiu, mas não demorou a voltar ao seu lugar de eleição.
Afinal dali observava tudo e assim assistiria calmamente a todos os detalhes numa curiosidade felina e preguiçosa...  
Vida de gato!!... Miauuuuu......

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Cantar as Janeiras

As Janeiras ainda se podem cantar até dia 20 de Janeiro, por isso deixo aqui alguns versos que por Abragão se vão cantando de porta em porta. Claro que este cantar não deixa de ser uma espécie de brincadeira, mas que traduz o que em tempos se fazia para cumprimentar os amigos no novo ano que começava.

Boas festas, boas festas
As Janeiras vimos cantar
P´ra saudar este bom povo
Um bom ano vimos desejar

Abri portas ó gente amiga
Vinde ouvir-nos cantar para vós
Esta nossa linda cantiga
Antes que o frio nos tire a voz

Se quereis dar-nos gostinho
Trazei algo para aquecer
Rabanadas e um bolinho
Presunto e vinho, pode ser

Os moletes e bolos trazei
P´ra cá sem muita demora
Andamos cheios de fome
Não comemos há uma hora

Maçãs, nozes, figos secos
Pinhões picados com trigos
Se nos der presunto cru
Também ficamos amigos

Pão-de-ló e aguardente
Bacalhau frito e pão
Tudo isso comeremos
Com grande satisfação

Á vossa porta chegamos
Meus senhores bem o sabeis
Somos todos da ramboia
Que viemos cantar os Reis

E agora para terminar
Vai a nossa saudação
Viva toda a gente desta casa
E trazei depressa o salpicão

Depois que o dono da casa abre a porta todos se cumprimentam. Os cantadores são convidados a entrar e então aí todos confraternizam com uns petiscos não esquecendo a boa pinga para aquecer as vozes, já cansadas.

sábado, 5 de janeiro de 2013

Os Três Reis Magos

Hoje e amanhã festejam-se os Reis Magos. Depois disso começa-se a desmontar a árvore de natal e assim acabam os festejos natalícios e por isso lá vamos nós retirar todos os enfeites e esperar por mais um ano para ter uma nova esperança.
No entanto a tradição (principalmente neste dia) manda comer o tão famoso "bolo-rei" e se encontrar a fava não se faça esquecido (a) e para o ano seja você a pagar o tão saboroso bolo. E já agora não deixe também de cantar os reis ou as Janeiras de porta em porta e conviver desse modo com os seus amigos e vizinhos, mas exigir no fim de cantar, que o seu amigo lhe sirva doces e salgados, acompanhados por um bom licor ou vinho do Porto.
Não deixe acabar estas tradições....
E viva a festa dos três Reis Magos....

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Feliz Ano 2013

Mais um ano chegou ao fim e mais uma etapa da nossa vida terminou. E é aqui neste começo de outro  que muitas vezes pensamos o que realmente foi positivo, ou não e o que podemos mudar.
Sem querer dar conselhos a ninguém, vamos só tentar neste recomeço não sentir mágoas, ressentimentos, dar menos valor aos problemas, à dor e à amargura. Vamos iniciar um novo ano com afectos, dádiva e mais amor. Fazer felizes quem nos rodeia. Vamos tentar reparar os erros cometidos, ter novos sonhos, sorrir, abraçar e beijar mais, saber ouvir, mas sobretudo amar.
Não adianta desejar muito na noite de 31 de Dezembro para 1 de Janeiro, pois não é nesse momento que tudo se torna diferente. Nós é que temos de ser diferentes, porque neste blá, blá, blá esquecemos que a grande verdade é que o fim de um ano e o recomeço de outro é apenas uma maneira de brincar de felicidade, alegria e esperança. Pena que isso dure apenas um dia.
Que 2013 traga então para todos os meus amigos e família os sorrisos que 2012 lhes roubou e que venham novas oportunidades, novas histórias e nova esperança.
BOM ANO PARA TODOS....