Olá amigos(as)
Pretendo com este blogue manter um meio de comunicação como se fosse o meu "Diário de Bordo".
Sendo assim os temas serão variados passados no meu dia a dia. Viagens, emoções, momentos, rimas, histórias da minha terra, etc.
Sugiro que passe também o seu olhar pelas fotos de outro blogue : "O Meu Olhar" https://bmamax.blogspot.com
Se tem interesse em algumas dicas para tratar das suas plantas ou horta, visite: https://quintaljardim.blogspot.com
Os seus comentários serão bem recebidos e por isso deixo um OBRIGADA por ler o que vou rabiscando
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terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Fundação Eça de Queiroz

O dia estava solarengo e tínhamos que aproveitar e não deixar passar a oportunidade de visitar a sede da Fundação Eça de Queiroz, que por sinal se situa na Rota do Românico, pelo Vale do Douro.
A cada quilómetro percorrido a paisagem começa por nos presentear com a beleza das margens do Rio Tâmega e Douro.
Chegados a Tormes, não ficamos indiferentes à propriedade que Eça de Queiroz recebeu em herança e imortalizou como Quinta de Tormes, no romance "A Cidade e as Serras".
Com a ajuda da nossa guia percorremos sala a sala da casa e pudemos conhecer a vida e obra deste escritor, através de um contacto próximo com alguns dos seus objectos pessoais, da mobília da sua casa em Paris, fotografias, quadros, presentes de amigos, uma parte da sua biblioteca e a peça mais emblemática de todo o espólio, a escrivaninha onde Eça de Queiroz escrevia de pé, bem como o móvel que servia de arquivo das suas notas pessoais ou vivências e que mais tarde descrevia nos seus romances.
















Bem... a visita era interessante e em cada sala ou lugar tínhamos a sensação que iríamos encontrar, sentado num daqueles sofás, um dos embaixadores da língua portuguesa.
Não aconteceu, mas na cozinha fomos surpreendidos por uma cozinheira que confeccionava um doce de laranja que só pelo aroma que libertava, nos fez lembrar o tempo das nossas avós.
A seguir passamos pela capela do século XVI, que é a parte mais antiga da casa e situada no rés-do-chão da casa.
Mais ao lado uma pequena adega e loja, onde se pode ver e comprar produtos da quinta e o vinho de Tormes, produzido na propriedade.
Pois é... entre perguntas, respostas, curiosidades e surpresas a visita que ninguém queria acabar, poderia continuar no Restaurante de Tormes, localizado mesmo ao lado da casa-mãe e que serve as ementas queirosianas, mencionadas em diversas obras do escritor, principalmente a primeira refeição que lhe foi servida naquela casa (o famoso arroz de favas com frango alourado)
A hora não era a adequada para almoçar ou jantar, mas valeu a pena conhecer memórias e património de um dos mestres da Língua Portuguesa...
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sábado, 20 de janeiro de 2018

Museu Municipal de Penafiel

Os dias vão passando, a cumplicidade vai aumentando, os desafios também e muitas histórias ficarão por contar.
No entanto, hoje deixo por aqui a nossa visita ao Museu Municipal de Penafiel, considerado um dos melhores de Portugal e situado em pleno centro histórico da cidade.
Tínhamos decidido que em dias  de chuva via-mos lugares abrigados, deixando os espaços ao ar livre, para quando o sol resolvesse dar um ar da sua graça.
Assim foi...
As duas, avó e neta, tentamos desfrutar de um espaço museológico com cinco salas temáticas de exposição permanente, dedicadas aos usos e costumes da região, à arqueologia, à terra e à água.
As informações estão adequadas a diversos públicos, assim como recursos a suportes multimédia.
Na sala da entrada começa-se a viajar pelo percurso histórico, com animação onde é possível ver o território penafidelense em termos geográficos, turísticos e patrimoniais.
Depois temos os vestígios arqueológicos da presença humana no concelho, que terão permanecido durante cinco séculos.

Noutra sala encontramos as principais actividades do passado, tais como o mundo rural, a arte de trabalhar o ferro e a madeira. Tudo isto com a sonoridade adequada ao ambiente
Bem... entre alfaias agrícolas, ferramentas da época, reconstituições do passado, chegamos à sala temporária, dos caminhos de ferro das linhas do Minho e Douro.
Esta sala, para além de exposição fotográfica, proporciona multimédia com sonoridade adequada a uma viagem no tempo.
E é assim... desta visita poderia fazer uma longa história e deixar por aqui muitas fotos, mas posso garantir que viajamos durante alguns minutos por vários lugares e sentimos na alma um mundo muito diferente dos nossos dias, mas que talvez tivesse sido uma época feliz.
Viajamos no tempo...
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sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

Castro do Monte Mozinho

Costuma dizer-se: "Santos à beira da porta não fazem milagres".
Os milagres de facto não aconteceram mas fomos visitar o santo...
Muito perto de casa a uns escassos 15 kms temos o Castro do Monte Mozinho.
Povoado castrejo da época romana e que dizem ser um dos maiores da Europa
Não haviam visitas guiadas (só em grupos) mas para termos uma ideia mais ou menos daquilo que iríamos ver, logo à partida, no centro interpretativo, ofereceram panfletos com a história e fotos do local e por esse motivo fomos dando mais atenção ao que encontrávamos e em especial a um dos vestígios romanos, com forma quadrangular e com blocos moldurados que supostamente terá sido dedicado à glória de Roma.
Como crianças percorremos a extensa área que terá sido habitada durante 4 ou 5 séculos e que apresenta diversos tipos de construção, desde o núcleo de casas-pátio de tradição castreja, com compartimentos circulares, às complexas habitações romanas de planta quadrada ou rectangular.
Alegremente subimos até à parte superior do castro, onde se destaca ainda uma muralha que dizem ser do século I, assim como uma acrópole, delimitada por um espesso muro e sem vestígios de construções. Talvez por aí se desenrolassem várias actividades como jogos, mercados, exibições ou até assembleias
Bem... Ía-mos imaginando a vivência de um povo que pouco tinha, mas que nos deixou um legado fascinante. O sol brilhava por isso convidava à exploração do local e da história dos tais romanos e queríamos em cada pedra e vestígios encontrar sinais de uma civilização bem ligada a todos, não deixando de pensar e questionar a hipótese de que talvez algum de nós tivesse tido origem naquele local...
Será? Quem sabe? Fica agora a questão!!!
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terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Livraria Lello

A cidade do Porto, obriga mais dia menos dia a entrar na Livraria Lello, um espaço para os livros que se vai impondo à era dos livros impressos e tradicionais, expostos em ambiente mágico
Logo à entrada somos envolvidos por um espaço acolhedor e uma preciosidade com mais de 100 anos, com arquitectura art nouveau e sem dúvida, uma das livrarias mais deslumbrantes do mundo.
Os livros que repousam nas estantes iluminadas e entre painéis gravados com imagens da literatura portuguesa, parecem intocáveis, mas ao mesmo tempo convidam à sua leitura.
Depois a escadaria que é uma atracção, conhecida por ter sido a inspiração na série de livros de Harry Potter, deslumbra qualquer um.
Das atracções turísticas da cidade, a Livraria Lello, talvez seja de longe a favorita e aquela que nãos nos importamos de entrar todas as vezes que recebemos uma visita.
As palavras ficam escassas para descrever um cenário tão distinto, mas o olhar prende-se a contemplar vitrais, escadarias, estantes, livros e o vai-vem de gente de todos os pontos do mundo que por ali passa.
Imperdível...
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quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Torre dos Clérigos

Andar pelas ruas do Porto é uma viagem no tempo.
No entanto hoje fica por aqui a experiência de visitar a emblemática Torre dos Clérigos.
Subimos os cerca de 240 degraus numa escada em espiral. Não vou dizer que foi fácil, mas tudo esquece logo que se admira a vista privilegiada da cidade e do Rio Douro.
O Porto visto de cima da Torre dos Clérigos, que já foi a construção mais alta de Portugal, tem outro encanto.
Bem... entre respiração ofegante, a descoberta de uma paisagem diferente e os flashes, fica a sensação de mais um pouco de história guardada na nossa memória.
As pessoas divertem-se, ficam surpreendidas e a escadaria que terá de ser descida não causa problema, pois a alma está cheia de energia depois de ter avistado uma cidade romântica, com sol e o rio que a acompanha.
Descemos e embora com as pernas a tremerem e os joelhos a reclamarem, ainda tínhamos a visita ao interior da Igreja que é simples mas muito bonita. Foi construída essencialmente em granito e apenas apresenta uma nave única. Nas duas paredes laterais existem dois púlpitos de pregação e quatro altares.
De um lado e de outro existem cadeirais em madeira trabalhada e acima deles, dois órgãos de talha barroca
É considerada a obra mais emblemática de Nasoni e onde o mesmo está sepultado.
Aqui impera o silêncio e a admiração.
Vale a pena visitar o ex-libris da cidade do Porto
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