Olá amigos(as)
Pretendo com este blogue manter um meio de comunicação como se fosse o meu "Diário de Bordo".
Sendo assim os temas serão variados passados no meu dia a dia. Viagens, emoções, momentos, rimas, histórias da minha terra, etc.
Sugiro que passe também o seu olhar pelas fotos de outro blogue : "O Meu Olhar" https://bmamax.blogspot.com
Se tem interesse em algumas dicas para tratar das suas plantas ou horta, visite: https://quintaljardim.blogspot.com
Os seus comentários serão bem recebidos e por isso deixo um OBRIGADA por ler o que vou rabiscando
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domingo, 26 de dezembro de 2021

O Natal passou


Pois é... o natal passou. A indecisão tomou a decisão adequada e o respeito pela vida de cada um determinou que deveríamos ter cuidados especiais e apenas fomos quatro.

Mesa pequena mas espírito natalício presente, embora de vez em quando uma lágrima atrevida fizesse questão de rolar pelo rosto que eu disfarçadamente controlava. 

A ceia não faltou, as lembranças também não e o telefone funcionou com trocas de beijos e abraços.

Fizemos o possível por enganar a tristeza e sobrevivemos...

Pandemia a quanto obrigas!!!...

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segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

Decisão difícil

A chuva cai, a lareira crepita, a gata apoderou-se da poltrona com a almofada bem fofa e nós lado a lado escutando as notícias que não são animadoras. É Dezembro e o Natal aproxima-se a paços largos. A pandemia não dá tréguas e deixa todos com um amargo de boca na indecisão de juntar a família e poder estragar o que deveria ser descontraído e um dia de amor. Mas afinal qual a decisão possível? Arriscar? Ficar por casa? Dificíl... Bem... difícil, mas tentadora. Vamos continuar os dias atentos às dificuldades e riscos acrescidos (ou não) de ser possível uma noite e dia de amor familiar como em tantos anos que ficaram para trás e fazer o possível e o impossível, mas com a responsabilidade devida, de viver este ano no seio familiar... Mas será o mais acertado? Quero acreditar que sim...

A indecisão permanece...

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quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

Carta ao Pai Natal

Como hoje é dia 1 de Dezembro, chegou a hora de escrever ao Pai Natal.
Bem... Pai Natal se conseguires ler a minha carta, já fico feliz.
Começo por querer saber notícias da tua saúde e se por aí já tens muita neve.
Por aqui o frio e alguma chuva já chegaram, mas não se deve comparar com as correntes do ar polar, lugar que eu gostava de conhecer.
Quando andares a distribuir os teus presentes veste um casaco bem quentinho, mas não troques o modelo. Fica-te bem. Também deves ter cuidado com as tuas renas.
Tu sabes de tudo isto, mas falo assim, só para ter oportunidade de te dizer que o ano passado não deves ter lido a minha carta.
É que os pedidos que fiz, não foram bem sucedidos e por isso peço que a releias e vê se este ano dá para fazer mais alguma coisita.
E já agora, não querendo abusar da tua bondade, não resisto a reforçar os meus desejos. Pode ser?
Mais uma vez peço-te que tragas paz ao mundo, protege os mendigos, toca no coração das pessoas e acaba com a pandemia que se faz sentir em todo o mundo
Se entenderes que é muito o que peço, paciência... Resolve os problemas mais graves e daqui a algum tempo, se puderes, resolves os outros...
Bem... pelo menos, manda lá para Setembro um arco-íris de esperança, bem colorido, para ser visto na festa da minha Aldeia...
Já chega? Eu sei... é muita gente a pedir...!!! Não vou abusar e por isso vou terminar.
Envio junto com esta carta o aroma das minhas rosas e se resolveres, então, passar por cá... mesmo que não tragas nada, já sabes que tens sempre alguma coisa na mesa, para comer e também alimenta as tuas renas.
Tem cuidado com o trânsito e já agora... fecha a porta...
Costuma estar muito frio...

domingo, 31 de outubro de 2021

Dia das Bruxas

E eis que chegamos ao Dia das Bruxas ou usando o estrangeirismo Halloween, celebração que acontece na véspera da festa cristã do dia de todos os santos

Entre as actividades deste dia toda a gente sabe que fazem parte as festas e fantasias, as doçuras e travessuras, as abóboras numa roda viva e todas as atracções assombradas. Contam-se histórias assustadoras e vêem-se filmes de terror. Em alguns lugares acendem-se velas nos túmulos.

Dizem também que é uma tradição com mais de 3 mil anos. Naquela época acreditava-se que os mortos se levantavam e se apoderavam dos vivos. E é por isso que se usavam fantasias com a intenção de se defenderem desses maus espíritos.

Mas o tempo foi passando as mentalidades também e este dia é divertido. Em Portugal era conhecido pelo Dia do Pão de Deus e só mais tarde se começou a utilizar como "Dia das Bruxas" com diabruras muito divertidas...

E não é que se encontram (hoje) por aí umas bruxinhas bem bonitas!!

Divirtam-se...

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sexta-feira, 8 de outubro de 2021

O Pensador


É isso mesmo... não adianta só olhar para o céu e não lutar...
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sábado, 14 de agosto de 2021

O futuro do tempo, é hoje

Logo pela manhã, o sol e o calor fazem questão de continuar. É verão.
Um verão que está a ficar marcado na história pelas piores razões. Calor excessivo, falta de água, incêndios que matam e destroem o património mundial.
Quase que podemos dizer que o "tempo" está doente. Padece de distúrbios de personalidade.
Será?
Bem... aqui... talvez pensando melhor... não seremos nós com as nossas atitudes que contribuímos para que ele "o tempo" esteja a sofrer e por isso o seu comportamento seja inadequado...?
É para reflectir...
O nosso suposto bem estar, as nossas comodidades, as nossas atitudes, o nosso "umbigo" ou outros interesses, seja a que que preço for, não estarão em primeiro lugar?
Tudo isto num frenesim que deixa o "tempo" louco.
Não levamos muito a sério (pelo menos alguns) as transformações que se vão notando dia após dia.
Esquecemos e nem reparamos nas pequenas coisas que nos fazem felizes.
Esquecemos até o pormenor de "estar vivo" e que para que isso aconteça temos a obrigação de ter atitudes e comportamentos adequados à sobrevivência do mundo.
Estas palavras escritas num momento de reflexão, apenas servem para me perguntar e manifestar pela escrita o que sinto na alma e o que poderei mudar nas minhas atitudes para melhorar um pouquinho os distúrbios do "tempo".
Pois... mas a minha pequena parte não chega. Talvez juntamente com a sua, a dele, a do vizinho e a de muitos mais, se possa fazer melhor e quem sabe ainda estar a tempo de deixar para o futuro dos nossos filhos, um mundo onde todos sejam mais felizes, sem correr o risco de arruinar a própria existência.
Pensar no futuro, é hoje...
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sexta-feira, 30 de julho de 2021

Aprendi, Aprendi, Aprendi

Hoje o meu texto resume-se a perguntar a mim própria quem sou e o que realmente a vida me ensinou.
Tento ver o meu mundo através de lentes especiais.
Lentes que me mostrem quem realmente existe cá dentro.
Não me sei avaliar, mas sei o que aprendi durante as minhas dezenas de anos já vividos.
Houve de tudo um pouco e com essa vivência aprendi tanto, tanto, mas tanto com a vida, que seria uma longa história para contar.
Sendo assim e como todos os dias vou aprendendo qualquer coisa, apenas deixo por aqui algumas vivências.
Aprendi a viver a vida e a amar
Aprendi a caminhar, cair e levantar.
Aprendi que a dor fortalece.
Aprendi que a honestidade e a sinceridade são os principais segredos de viver.
Aprendi que a mágoa passa, mas doí.
Aprendi que ser forte é a única saída para todos os problemas e nunca desistir
Aprendi que os verdadeiros amigos permanecem.
Aprendi a dizer adeus às pessoas que amo, sem tirá-las do meu coração.
Aprendi que viver é simplesmente sensacional e que nem todas as pessoas merecem as nossas lágrimas. O tempo é curto e não há espaço para chorar.
Aprendi, aprendi, aprendi...
Afinal chego à conclusão que todos os dias aprendo, no entanto, continuo sem saber quem mora dentro de mim.
A vida é curta e a pessoa que sou, já não tem muito tempo para ser diferente nem espaço para mudar. Por isso, continuarei a caminhar com sensatez, amor, amizade e mesmo que a dor aperte o coração, tentarei sorrir para que tudo seja muito mais interessante.
Sobreviver é necessário...
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sexta-feira, 25 de junho de 2021

Cheiros da infancia

Cheiros da infância quem os não tem? Pois é... tenho vários, mas talvez os primeiros sejam mesmo ainda com pouquíssima idade quando minha mãe cozinhava em fogão de carvão e o estalar do lume que me agradava. Depois o cheiro de terra molhada quando chovia. Também ainda recordo as fogueiras de São João que se faziam na rua e juntavam muita gente e cada um tentava saltá-la o mais alto possível. A escola primária e o cheirinho da secretária, a tinta de caneta permanente, os cadernos. a lousa e o giz para escrever.  A professora que com a sua cana da índia bem comprida tocava longe no aluno que queria interrogar. Os cadernos e os lápis. os jogos feitos no recreio e o pó que caracterizava as nossas brincadeira, bem como o saltar à corda. Mais tarde o carro elétrico que apanhava para ir para a escola e cheirava a farda e palha envernizada. Já na escola secundária cheiros já mais adultos mas com a mesma alegria dos da infância. A cantina que tinha uns pasteis de carne deliciosos e quentinhos que jamais comerei iguais e as tíbias com chantilly... O jogo do "mata" que defendíamos com as batas. Enfim...

Bem tantos e tantos cheiros que será difícil descrevê-los todos, mas os mais importantes ainda são o cheiro do pai, da mãe e ainda o cheirinho da casa dos Avós. O café da manhã era feito num pote de barro. Jamais esquecerei aquele cheiro de café barato mas delicioso. Depois lá vinha o dia em que a Avó fazia o petisco que ainda hoje de vez em quando faço cá por casa. Imaginem fritar batatas com casca e cebola à mistura e abafadas com um testo. Eram uma delícia quando fritava um ovo que ia buscar na hora à capoeira. Depois o crepitar da lenha na lareira da cozinha e o Avô sentado num banquinho ao lado do fogo nos dias de Inverno. Cheirinho a fumo que jamais esquecerei. Entretanto também o cheirinho do abraço apertado que ela me dava. Ainda o cheiro de papeis desbotados e rabiscados com a poesia do Avó Máximo que se divertia a ler para nós e que exigia a devida atenção e no final sempre nos presenteava com uma saborosa merenda, como se dizia na época, com cheirinho a aldeia. Bem... ai a saudade que tenho destes e tantos outros cheiros de uma época maravilhosa e que será impossível descrevê-los todos.

Infância que tão depressa passou e que deixou raízes...

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domingo, 13 de junho de 2021

Santo António

A tradição ainda continua a ser o que era e por esse motivo Santo António, hoje, é o teu dia.
És Lisboeta mas há quem queira que também sejas de Pádua. As duas cidades veneram-te.
Embora tenhas nascido em Lisboa, terás falecido em Pádua e é aí que estão sepultados (segunda tua própria vontade) os restos mortais na Basílica com o teu nome.
Sortudo!! Tanta gente a gostar de ti!
Nós, portugueses nunca estivemos interessados que fosses considerado Italiano e por isso foi construída a Igreja com o teu nome, frente à Sé, no lugar onde se pensa que terá existido a casa onde nasceste.
No entanto é nas ruas e nos arraiais que toda a gente (principalmente os Lisboetas) te tornaram um santo festeiro e folgazão, ficando a seres considerado um dos três santos mais populares.
Não deixa de ser curioso que te tenhas tornado um Santo tão folgazão pois quanto se sabe eras um sábio Doutor da Igreja, Teólogo e grande Pregador.
Há quem diga, que serias até um pouco sisudo. É verdade?
De qualquer maneira és considerado como santo casamenteiro, pois, segundo se conta por aí..., foste um excelente conciliador de casais. Se foi assim então...
Venham os casamentos neste dia e serão abençoados. "Viva Santo António"

sábado, 15 de maio de 2021

Algarve

Bem, estas minhas palavras, hoje, apenas são uma maneira de deixar registado resumidamente umas pequenas férias em tempo de pandemia.

O dia tinha acordado ensolarado, as malas estavam prontas e seguimos rumo ao sul de Portugal. 

O tempo ainda é de Covid, embora com algum desconfinamento e que nos causou algumas restrições. Era fim de semana e ainda não era permitido almoçar em restaurantes, apenas em esplanada e só até às 13 horas. Acontece que a essa hora passávamos na zona da Mealhada e nada melhor que aproveitar para saborear o famoso leitão assado. Pois foi no minuto exacto que paramos para comprar umas sandes e comer tranquilamente dentro do carro e fazer um piquenique diferente, mas que soube que nem "leitão".

Deu para seguir viagem com o estômago mais confortável, mas com a sensação que os quilómetros não acabavam...  Enfim... chegamos. Cansados mas aliviados por terminar a viagem-

Logo pela manhã o sol entrava pela janela, por isso nada melhor que tratar do pequeno almoço e fazer uma caminhada junto ao mar. Pois é... o mar estava tranquilo e o areal convidava ao passeio. Depois foi só desfrutar junto à marina dos pescadores e regressar para almoçar. Domingo e por incrível que pareça não existia nem esplanada nem restaurante onde fosse possível petiscar. Depois de percorrer a marina toda de Vilamoura lá descobrimos uma esplanada italiana quase na hora de encerrar e enganamos o estômago com uma mínima lasanha e um gelado que comemos apressadamente para que os donos pudessem encerrar. Oh vida complicada!!!  Bem férias são férias e lá aceitamos isto tudo com algum humor.

Os dias passam, o ritmo é quase sempre o mesmo e lá nos vamos habituando a uma rotina mais ou menos normal. Mas para os dias seguintes estava anunciado a passagem da depressão "Lola" que pelos vistos trazia vento, trovoada e chuva forte. O vento já se fazia sentir. Quanto ao resto tínhamos que esperar para ver. Já nos bastam as depressões, confinamentos e afins, mas o mote está dado para o proverbio de Abril "em Abril águas mil"

Pois é... Entretanto o dia seguinte nasceu nublado e continuava ventoso. De qualquer maneira com alguma teimosia tentamos fazer como se fosse um dia de verão envergonhado. Lá fomos até ao mar sem grande entusiasmo. Apenas mais duas ou três pessoas andavam por ali mas depressa se retiraram. Ficamos mais um pouco a apreciar a saída dos barcos à vela que todos os dias saem mar fora. São centenas que veem da marina de Vilamoura até alto mar. Mas o vento acentuava-se e por isso regressamos. Neste dia fomos almoçar à Quarteira. O frio continuava e tudo indicava que talvez chovesse. Descontração e paciência foi o que tivemos. Deixamos o tempo passar...  Da varanda do hotel podíamos ver o mar e por ali ficamos.


A chuva foi pouca, mas o vento insistiu em aparecer. Mesmo com sol, a vontade é de ficar resguardado ou então dar umas passeatas de carro. Aproveitávamos as manhãs de praia que normalmente eram agradáveis e à tarde visitávamos os arredores. Um dia fomos à nossa praia de todos os anos "Galé", mas qual não foi o nosso espanto quando verificamos que quase não existia areal. O mar estava alto e os lindos rochedos que por ali existem estavam cobertos de areia e água. Não parecia a nossa praia e fiquei desiludida. Bem sei que o mar leva e trás e para a próxima já será a praia das rochas exóticas. Depois passamos pelo centro de Albufeira e a desilusão também se instalou. Negócios fechados, pouca gente e a vontade de caminhar um pouco por ali não existiu. Regressamos à nossa origem em Vilamoura com intenção de pelo menos desfrutar da piscina, mas também isso ficou sem efeito, pois a ventania era de tal ordem que quase nos empurrou para dentro do hotel. 


Mas nem todos os dias são iguais e o dia seguinte chegou calmo. O mar parecia um imenso lago. Lá longe algumas gaivotas petiscavam o que o mar trouxe durante a noite e nós como sempre fizemos a nossa caminhada na areia. Bem depois lá ficamos a observar a calmaria e a tranquilidade que este mar já nos habituou. De início não encontramos ninguém. O mar era nosso. Depois lá foram chegando meia dúzia de pessoas que respeitosamente se acomodavam e observavam o nosso mar que continuava calmo. Ficamos por ali algum tempo. Depois... o duche do costume e lá seguimos para a Guia para fazer um almoço com o famoso "frango da guia". Não é que o frango estava delicioso!

Pois... mas nas entrelinhas disto tudo, os dias foram passando e tivemos que fazer as malas para seguir rumo ao norte no dia seguinte. Para o ano haverá mais. Por agora foi o que se pode arranjar.

Não terão sido as férias mais desejadas e acaloradas que precisávamos, mas deu para mudar de ambiente, ver gente diferente, apanhar vitamina "D" e descomprimir de um confinamento com mais de um ano.

Regressamos à rotina...

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quarta-feira, 28 de abril de 2021

O tempo do tempo

O tempo vai passando e eu vou sentindo que o tempo nem sempre é o tempo que queremos. 

Tempo de saudade, tempo de ausência, tempo de solidão, tempo de alegria e tristeza, tempo de amor, tempo de abraços e beijos, tempo para rir, chorar e de tantos outros tempos. Tempo de não ter tempo e tempo até demais para pensar e para sofrer. 

Tempo que passa e que jamais será o mesmo. Deixemos que o tempo traga novos tempos, que sejam talvez diferentes mas com amor e generosidade entre todos nós. 

Hoje tive algum tempo para voltar no tempo e constatar que lá longe já tive tempo para tantas ocasiões boas e más mas jamais terei tempo para poder remendar o que foi mau e viver de novo o que foi bom. O tempo vai ficando para trás e nunca haverá tempo para tornar diferente aquele que passou.

Tem de se viver o tempo presente com a esperança de ser e fazer feliz quem nos rodeia.

E já agora... quanto tempo o tempo tem?

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quinta-feira, 22 de abril de 2021

Silêncios

Silêncios... Há vários silêncios. Os que dizem muita coisa e os que simplesmente são silêncios do nada. Sinceramente acho que pertenço ao grupo de pessoas que gosta de silêncios. 

Tem dias que silenciosamente estou feliz, porque escuto conselhos, risos e palavras sábias. Depois há outros dias que o silêncio me provoca uma dor no peito, massacra e causa angústia. Silêncios diferentes e que deixam marcas tanto no bom ou mau sentido.

Mesmo gostando do silêncio também gosto de rir, ter humor e de estar com a família e amigos, mas tenho de confessar que quando me entrego silenciosamente aos meus silêncios sinto-me bem mesmo que os sons (por vezes) quase me rebentem os tímpanos...

Mesmo assim por vezes é preciso um bom silêncio

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sábado, 27 de março de 2021

Não fazer nada

Bem... hoje é dos tais dias que não me apetece fazer nada. Vou trocar o fazer pelo estar, mas sem sentir culpa de nada. Não será desperdício de tempo porque também é preciso tempo para relaxar e pensar.

É evidente que o não fazer nada, na verdade não existe. Digamos que vou dedicar o meu tempo a qualquer coisa que não tem de ter uma utilidade imediata, necessidade ou uma finalidade. Apenas fazer o que me apetece e ficar num estado de menos acção e mais contemplação. Ficar num local vendo quem passa, TV ou escutar música e respirar ou aceitar o silêncio que por aqui se vai notando. Enfim ter oportunidade de olhar para mim e imaginar como gostaria que o mundo fosse.

Depois... depois logo se verá se o prazer de não fazer nada me predispõe efectivamente para o nada ou para a realidade do dia a dia...

Até logo...

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quarta-feira, 3 de março de 2021

Utilizar as cascas dos ovos

Olá. Hoje vou deixar por aqui algumas dicas de como aproveitar as cascas dos ovos.

Normalmente todos nós as depositamos no lixo. No entanto existem muitas formas de reutilizar a casca do ovo.

1ª Dica -  Se quer afiar as lâminas do seu liquidificador pode colocar lá dentro as cascas secas e limpas e ligar até transformar as mesmas em farinha. As lâminas ficarão bem afiadas.

2ª Dica - Essa mesma farinha que se formou ainda pode ser utilizada para quem tem unhas fracas e não consegue deixá-las crescer.  Pode colocar essa farinha na base das unhas ou misturar um pouco no verniz que usa. O cálcio que esse pó tem pode ajudar as unhas a ficarem mais fortes.

3ª Dica - Para quem tem plantas em casa as cascas de ovo esmagadas, podem ser colocadas na terra. Destroem as pragas. Os bichinhos evitam locais que possam ter objectos afiados. Para além disso o cálcio ajuda a diminuir a acidez do solo.

4ª Dica - Se tiver uma compostagem biológica no seu quintal, pode juntar as cascas. É uma boa fonte de cálcio. As suas plantas vão agradecer...

Por hoje são simplesmente algumas "Dicas"... Há mais...

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terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

Afetos

Afetos...  fazem-nos tanta falta... !!!                                                                                                  Pois é... afetos que dão muito sentido à vida e nos dias que correm, estão cada vez mais distantes.                                                                                                                                        Sentimentos de amizade, carinho, afeição, amor... que quase sempre se traduzem num abraço, num beijo ou num sorriso. Então se estamos longe das pessoas que amamos, a falta de afetos pode ser como a sede que nos queima a garganta. Não dar e receber afetos é como deixar de nos alimentarmos. Precisamos de cuidado, afago, aconchego, dar e receber, amar e ser amado.  Mas... o tempo vai passando e não nos deixa fazer essa troca.                                                  O coração sofre por não poder abraçar e ter emoções com todos aqueles que mais amamos...
Temos falta de afetos...                                                                                                 

terça-feira, 26 de janeiro de 2021

Retalhos de amor


A vida é feita de pequenos retalhos e todos nós vamos vivendo desses pedacinhos, dessas escolhas que fazemos, dos sonhos, do que vamos aprendendo, do que ensinamos e vivemos, dos encantos, dos medos e da esperança.                                                                                                                               Os tais pedacinhos de retalhos que vamos costurando nem sempre são bons, mas tentamos coze-los o melhor que podemos. O resultado será sempre o modo como foram agrupados. É que em cada pedacinho existem vidas, lições, amor, carinho, saudade... enfim...pedaço a pedaço da nossa vida e a de quem nos rodeia, e que nos permite engrandecer a nossa história e aumentar a manta de retalhos. 

De retalho em retalho o importante é um dia deixar uma enorme manta e que fique na memória de quem faz parte dela e possa ser continuada e agrupar cada vez mais retalhos... "coloridos".                          Retalhos da amor...                                                                                                                                            https://bmaxima.blogspot.com

quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

Silêncio

Já algum dia pensou na importância do silêncio? Não!?                                                    

Pois é... hoje o dia foi mais silencioso que os outros. Apenas a chuva batia forte na janela. Há dias assim e por isso deu para refletir que o silêncio será o maior professor que nos vai sussurrando no ouvido e nos ajuda a descobrir coisas que jamais seriam descobertas se ele não existisse.                                                        
Muitas vezes falamos apenas para não ficarmos calados. Depois noutras ocasiões pensamos que o silêncio é algo que nos pode envergonhar, mas não há nada de errado e acredito que a razão pela qual tantos de nós sofrem de stress é porque ainda não aprenderam a acalmar as mentes e abraçar o silêncio.                                                                                                      Acredito que se deve usar as palavras quando as mesmas iluminam o dia de alguém ou porque irão ensinar às pessoas algo valioso. Mas o silêncio também às vezes significa confusão e pode ser difícil. 
Também dizem que o silêncio é ignorância, e, às vezes, ignorância é felicidade.                      Bem, hoje perante o tal silêncio que me invadiu resolvi escrever estas simples palavras que apenas devem ficar registadas sem as pronunciar para ninguém.                                                  O silêncio vai sendo o meu melhor professor...                                                                      https://bmaxima.blogspot.co

quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

Reticências...

Reticências... três pontinhos dispostos paralelamente ao lado de alguma palavra e que podem indicar que um determinado pensamento ainda não terminou, ou omite alguma coisa que não foi escrita, além de transmitir dúvidas, surpresas, hesitações, etc.                          

Hoje fiquei pensativa com este sinal dos três pontinhos misteriosos, pois deixa a interpretação do texto sob a responsabilidade  de quem o lê. É como se dissesse: Aqui não cabe uma vírgula ou um ponto final.                                                                                    

Sendo assim sempre que lhe apareça esta pontuação, pense e conclua o texto da maneira que lhe der mais conforto.                                                                                                                  
Eu continuo com as minhas reticências... acreditando que muito continua por dizer, por fazer, por concluir, enfim uma eterna reticência... mas acreditando que nesta vida tudo tem uma solução...                                                                                                                            
Será...  

segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Saudade


Saudade palavra triste quando o coração sofre. Um mistério sem mistério...

Foi com saudade que o ano de 2020 acabou e começa 2021. 
Não foi fácil. Suponho que também não o será daqui para a frente. 
Lembrou-se a esperança e o amor para conseguir ultrapassar todas as pedras espalhadas no caminho.

Mesmo assim vou caminhando em stress, melhor dizendo "todos nós fazemos a caminhada em stress" e com a sensação de se viver depressa ou rápido demais. 
Onde está o meu eu?

No confinamento? Na angústia? Na família longe? Nos amigos que não vejo? Na expectativa das boas ou más notícias? Recolhida tristemente no meu canto...?
Sei lá... Estou com saudades de mim...

Tentem ser felizes...