Não foi a primeira vez que decidimos visitar a Aldeia da Pena.
É um lugar perdido na freguesia de Covas do Rio, em São Pedro do Sul.
Os quilómetros para lá chegar são consideráveis, mas a paisagem que se vai observando é fantástica com uma mistura de serras, vales e os rios Tâmega, Douro, Bestança e Paiva.
Perante tudo isto já devem ter percebido que não dá para sentir o tempo passar.
E é assim que chegados ao alto de S. Macário logo se avista a Aldeia da Pena.
Temos agora uma estrada íngreme, com curvas e cuja dimensão em largura, deixa-nos a pensar como se fará no caso de surgir um carro em sentido contrário. No entanto, para que as dúvidas não ficassem por esclarecer, eis que surge a oportunidade de confrontar a situação. Entre manobras para traz, para a frente e a boa vontade de todos, o assunto resolveu-se.
O nosso objectivo fica enriquecido ao passar por estes pequenos, mas divertidos momentos,
Toda a envolvência convida à contemplação com um enquadramento único de casas em xisto e ardósia, bem típico e inspirador.
Convêm mencionar que tudo isto se localiza no coração do maciço da serra da gralheira e por isso a paisagem é bastante agreste e o sol só aparece poucas horas por dia. No entanto este facto não lhe retira a beleza de uma aldeia singular.
Bem... mas o nosso motivo de visita incluía a gastronomia da única adega típica da Pena.
Por isso também nos deliciamos com presunto, queijo, pão de milho, chouriça assada, arroz de feijão vermelho e o borrego na brasa, tudo regado com o vinho da casa e com a melodia natural da água corrente e cristalina de um pequeno ribeiro.
Depois uma visita pelo restante casario (que é pouco). O artesanato feito pelo próprio vendedor e o mel da aldeia, fazem do Sr. António um homem orgulhoso e que nos diz que neste momento apenas residem por ali 6 habitantes, enquanto a sua esposa, cá fora se entretém a secar as cascas dos legumes para depois dar a comer aos animais.
Mas de cada vez que ali voltamos temos sempre uma surpresa.
Desta vez descobrimos o cemitério com umas 5 ou 6 sepulturas bem cuidadas, mas já com uma placa a anunciar o aumento do mesmo, não vá o diabo tecê-las e continuar a dar ouvidos ao povo, que conta a história da época que não existia cemitério e tinham que levar os mortos para Covas do Rio e cujo caminho era muito tortuoso. Uma dessas vezes um dos carregadores teve uma vertigem e caiu ficando debaixo do caixão. Nesse dia o que começou com um morto, terminou com dois.
É assim que ainda hoje, se conta a história ou lenda do "morto que matou o vivo".
Não deixa de ser curiosa também a dimensão do aumento do cemitério.
Talvez sejam apenas uns 24/25 m2.
Logo ao lado a igreja, bem rústica e adequada à arquitectura e à dimensão dos respectivos habitantes.
Bem... depois disto, restava-nos o regresso, mas orgulhosos por um país com encantos naturais e insólitos quase escondidos, mas que ainda conseguem surpreender com a sua imensa beleza.
Foi com pena que deixamos a Aldeia da Pena...
É um lugar perdido na freguesia de Covas do Rio, em São Pedro do Sul.
Os quilómetros para lá chegar são consideráveis, mas a paisagem que se vai observando é fantástica com uma mistura de serras, vales e os rios Tâmega, Douro, Bestança e Paiva.
Perante tudo isto já devem ter percebido que não dá para sentir o tempo passar.
E é assim que chegados ao alto de S. Macário logo se avista a Aldeia da Pena.
Temos agora uma estrada íngreme, com curvas e cuja dimensão em largura, deixa-nos a pensar como se fará no caso de surgir um carro em sentido contrário. No entanto, para que as dúvidas não ficassem por esclarecer, eis que surge a oportunidade de confrontar a situação. Entre manobras para traz, para a frente e a boa vontade de todos, o assunto resolveu-se.
O nosso objectivo fica enriquecido ao passar por estes pequenos, mas divertidos momentos,
Toda a envolvência convida à contemplação com um enquadramento único de casas em xisto e ardósia, bem típico e inspirador.
Convêm mencionar que tudo isto se localiza no coração do maciço da serra da gralheira e por isso a paisagem é bastante agreste e o sol só aparece poucas horas por dia. No entanto este facto não lhe retira a beleza de uma aldeia singular.
Bem... mas o nosso motivo de visita incluía a gastronomia da única adega típica da Pena.
Por isso também nos deliciamos com presunto, queijo, pão de milho, chouriça assada, arroz de feijão vermelho e o borrego na brasa, tudo regado com o vinho da casa e com a melodia natural da água corrente e cristalina de um pequeno ribeiro.
Depois uma visita pelo restante casario (que é pouco). O artesanato feito pelo próprio vendedor e o mel da aldeia, fazem do Sr. António um homem orgulhoso e que nos diz que neste momento apenas residem por ali 6 habitantes, enquanto a sua esposa, cá fora se entretém a secar as cascas dos legumes para depois dar a comer aos animais.
Mas de cada vez que ali voltamos temos sempre uma surpresa.
Desta vez descobrimos o cemitério com umas 5 ou 6 sepulturas bem cuidadas, mas já com uma placa a anunciar o aumento do mesmo, não vá o diabo tecê-las e continuar a dar ouvidos ao povo, que conta a história da época que não existia cemitério e tinham que levar os mortos para Covas do Rio e cujo caminho era muito tortuoso. Uma dessas vezes um dos carregadores teve uma vertigem e caiu ficando debaixo do caixão. Nesse dia o que começou com um morto, terminou com dois.
É assim que ainda hoje, se conta a história ou lenda do "morto que matou o vivo".
Não deixa de ser curiosa também a dimensão do aumento do cemitério.
Talvez sejam apenas uns 24/25 m2.
Logo ao lado a igreja, bem rústica e adequada à arquitectura e à dimensão dos respectivos habitantes.
Bem... depois disto, restava-nos o regresso, mas orgulhosos por um país com encantos naturais e insólitos quase escondidos, mas que ainda conseguem surpreender com a sua imensa beleza.
Foi com pena que deixamos a Aldeia da Pena...
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