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quinta-feira, 16 de março de 2017

Voltar às origens

Pois é... no silêncio das minhas memórias, de vez em quando recordo, histórias passadas, momentos, emoções, ilusões, desilusões, viagens, amigos, ou até os cheiros da minha infância.
E sem lhe chamar "saudade", descubro que, hoje, pensei muito nesse tal tempo, que me fazia tão bem à alma e que me fez viajar tantas e tantas vezes para este lugar que hoje é o meu refúgio.
A vida é cheia de surpresas, por isso confesso que na época era só uma forma de sair do reboliço da cidade e passar os fins de semana com a família em tranquilidade.
Hoje, assentei arraiais por esta terra (Abragão) encravada entre as serras e o Rio Tâmega e que será eternamente o meu ninho.
Aqui nasci em Dezembro, quando se sentem mais intensos os cheiros de canela, fritos e lareira.
Depois saí ainda criança, mas sempre fui fazendo viagens frequentes à minha terra natal e nunca deixei de admirar a gente que me viu nascer.
Aprendi com ela as gargalhadas que entoavam por entre o silêncio, o dar e receber sem esperar nada em troca, o convívio e o sentir da alma de um povo, que guarda nas rugas do seu rosto, das mãos e quem sabe do coração, a sabedoria, a experiência, a tolerância, a dedicação à família, ao trabalho do campo, à construção e ao partir da pedra, aqui existente.
O tempo foi passando e nesse vai-vem constante, fui criando raízes que se foram infiltrando lentamente, até ficarem presas para sempre.
Na época trazia a esperança de sentir o aconchego familiar, o cantar dos pássaros, a água a correr nos ribeiros, o cabrito assado e o cheiro do pão cozido a lenha.
Agora, reconheço que foi tudo isto, mas sobretudo a alma do povo simples, os cumprimentos sinceros, os abraços e os sorrisos desinteressados que me fizeram decidir e...
Voltar às origens...
https://bmaxima.blogspot.com

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