Pois é... no silêncio das minhas memórias, de vez em quando recordo, histórias passadas, momentos, emoções, ilusões, desilusões, viagens, amigos, ou até os cheiros da minha infância.
E sem lhe chamar "saudade", descubro que, hoje, pensei muito nesse tal tempo, que me fazia tão bem à alma e que me fez viajar tantas e tantas vezes para este lugar que hoje é o meu refúgio.
A vida é cheia de surpresas, por isso confesso que na época era só uma forma de sair do reboliço da cidade e passar os fins de semana com a família em tranquilidade.
Hoje, assentei arraiais por esta terra (Abragão) encravada entre as serras e o Rio Tâmega e que será eternamente o meu ninho.
Aqui nasci em Dezembro, quando se sentem mais intensos os cheiros de canela, fritos e lareira.
Depois saí ainda criança, mas sempre fui fazendo viagens frequentes à minha terra natal e nunca deixei de admirar a gente que me viu nascer.
Aprendi com ela as gargalhadas que entoavam por entre o silêncio, o dar e receber sem esperar nada em troca, o convívio e o sentir da alma de um povo, que guarda nas rugas do seu rosto, das mãos e quem sabe do coração, a sabedoria, a experiência, a tolerância, a dedicação à família, ao trabalho do campo, à construção e ao partir da pedra, aqui existente.
O tempo foi passando e nesse vai-vem constante, fui criando raízes que se foram infiltrando lentamente, até ficarem presas para sempre.
Na época trazia a esperança de sentir o aconchego familiar, o cantar dos pássaros, a água a correr nos ribeiros, o cabrito assado e o cheiro do pão cozido a lenha.
Agora, reconheço que foi tudo isto, mas sobretudo a alma do povo simples, os cumprimentos sinceros, os abraços e os sorrisos desinteressados que me fizeram decidir e...
Voltar às origens...
https://bmaxima.blogspot.com
E sem lhe chamar "saudade", descubro que, hoje, pensei muito nesse tal tempo, que me fazia tão bem à alma e que me fez viajar tantas e tantas vezes para este lugar que hoje é o meu refúgio.
A vida é cheia de surpresas, por isso confesso que na época era só uma forma de sair do reboliço da cidade e passar os fins de semana com a família em tranquilidade.
Hoje, assentei arraiais por esta terra (Abragão) encravada entre as serras e o Rio Tâmega e que será eternamente o meu ninho.
Aqui nasci em Dezembro, quando se sentem mais intensos os cheiros de canela, fritos e lareira.
Depois saí ainda criança, mas sempre fui fazendo viagens frequentes à minha terra natal e nunca deixei de admirar a gente que me viu nascer.
Aprendi com ela as gargalhadas que entoavam por entre o silêncio, o dar e receber sem esperar nada em troca, o convívio e o sentir da alma de um povo, que guarda nas rugas do seu rosto, das mãos e quem sabe do coração, a sabedoria, a experiência, a tolerância, a dedicação à família, ao trabalho do campo, à construção e ao partir da pedra, aqui existente.
O tempo foi passando e nesse vai-vem constante, fui criando raízes que se foram infiltrando lentamente, até ficarem presas para sempre.
Na época trazia a esperança de sentir o aconchego familiar, o cantar dos pássaros, a água a correr nos ribeiros, o cabrito assado e o cheiro do pão cozido a lenha.
Agora, reconheço que foi tudo isto, mas sobretudo a alma do povo simples, os cumprimentos sinceros, os abraços e os sorrisos desinteressados que me fizeram decidir e...
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