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sexta-feira, 28 de abril de 2017

Férias na Galé

Nesta época do ano lá vamos nós em direcção ao Algarve.
Bem... o tempo até não está muito famoso e dizem que para aqueles lados, onde seria suposto estar bom, o S. Pedro resolveu trocar as voltas. Logo se verá se dá para desfrutar.
Saímos com 27º do norte. Que tal? Não está mau..., mas com o decorrer do percurso a temperatura vai baixando, as nuvens vão aparecendo e o céu escuro prevê uma desilusão.
Quando assentamos arrais a meio da tarde, confesso que os 22º que se faziam sentir na região de veraneio, deixaram-me pensativa e na expectativa de o dia seguinte ser melhor...
Vamos esperar...
Acordamos cedo. Novo dia chegava. O sol entrava pela varanda. Respirei profundo, olhei o mar que parecia tranquilo. Ninguém ainda na piscina.
Gostamos do mar bem cedo e por isso depois do nosso pequeno almoço, descemos os 300/400 metros que nos separam do areal. O primeiro dia é sempre de reconhecimento para constatar se o nosso mar está igual.
Interessante porque de todas as vezes e de ano para ano, o areal muda e sendo assim sempre nos parece um lugar diferente. Há rochas que ficam escondidas e outras que ficam descobertas com a batida das ondas. Caminhamos bastante. Quase que chegamos até Armação de Pera e a minha câmara foi registando as diferenças encontradas. O sol acariciava o rosto e o corpo. Estava quente o que fazia pensar que afinal o S. Pedro estava a ajudar.. A água cumprimentava-nos um pouco nervosa.
Quem sabe se estaria incomodada por tais mudanças?
Manhã agradável, temperatura adequada e uma imensidão de mar.
Era cedo e talvez por esse motivo pouca gente andava por ali, o que nos dava a sensação de donos daquelas ondas e areal, a perder de vista.
A tarde como não podia deixar de ser passamos na piscina, tranquilamente, apreciando o vai vem de quem gosta de ficar por perto.
O primeiro dia foi nosso amigo...
Mais um dia começa e a rotina inicial também. Caminhamos sempre na expectativa de novos acontecimentos para fotografar. António leva adianto, como sempre. Depois olhamos o céu e tudo levava a crer que talvez alguma chuva estaria para cair. Resolvemos voltar para mais perto do nosso porto de abrigo, não fosse acontecer como no ano que apanhamos um banho até entrar no hotel. Bem... desta vez a chuva não quis nada connosco e ainda desfrutamos de uma manhã de sol, amena. Mas se a chuva não nos apanhou junto às ondas do mar, outra história temos para contar.
Já de regresso, António reparou que tinha perdido os óculos!!!
Como pode acontecer? Já sei... disse ele... "Foi quando tirei a tshirt"!!! Estavam pendurados na gola... (porque é lá que dão melhor visão) digo eu... Furioso e eu também, procuramos pelo areal, pelos bares mais próximos, mas nada de óculos.
Confesso que estava irritada, não dando muito a perceber. Nada a fazer e por isso, almoçamos, descansamos e pela tarde desci sozinha para a piscina.
Pois... mas António não estando bem com ele próprio resolveu voltar ao areal e procurar e perguntar de novo, nada conseguindo.  Nem seria necessário fazê-lo.
É evidente que o mar os recolheu para um destes dias, quando já estiver com olhos cansados, possa usá-los para cuidar melhor das ondas que batem por vezes com força na areia e nos rochedos por ali existentes.
Faça bom uso deles....
Bem...  menos um dia para desfrutar. O ritual de sempre, mas com a expectativa que o mar se tivesse dado mal com a graduação dos óculos e os tivesse devolvido. Pois é... pelos vistos assentaram-lhe que nem uma luva. Nem vestígios... Vamos em frente que atrás vem gente... não é assim que se diz?
Mas hoje o mar estava longe, manso e com as rochas a descoberto. Panorama muito diferente dos dias anteriores, As conchas e  pequenas pedras abundavam. Até uma gigante alforreca encontramos. É assim... o mar todos os dias nos surpreende, mas cuidado não vá um dia trepar...
Para terminar, hoje fotografei o pôr do sol...
Ao acordar espreita-se o tempo e parece que vai ser um dia farrusco, como se costuma dizer.
Pois... mas temos compromisso com as ondas e não podemos faltar ao encontro marcado. Na verdade o ventinho que se fazia sentir tirava a coragem, mas desistir faz parte dos fracos e lá fomos caminhando pela areia, que desta vez nos dava a oportunidade de a admirar com o mar mais afastado. Estava calmo. Notava-se que tinha feito as suas tropelias durante a noite e naquele momento estava cansado e batia devagar e longe. Os aprendizes de surf também chegaram e coloriram mais as águas. Encostamos num local mais resguardado e ficamos a contar os barcos que passavam ou que pescavam.
O almoço foi no Zé Leiteiro, que nos encheu de peixe até aos olhos. Na ida ainda apanhamos uma chuva de "molha tolos" e de regresso o vento tirava a vontade de descer à piscina. No entanto, sozinha lá fui ver como o mar se estava a comportar. Pouca gente por lá e o mar estava a preparar-se para passar a noite fora...
Bem... o final do dia foi sentada na varanda a apanhar sol e a apreciar a dança das gaivotas.
Gaivotas em terra, tempestade no mar...
Mas novo dia chega e com ele a desilusão de ver que a chuva miudinha caía... Não dá jeito nenhum para quem está de férias num lugar de praia, ter uma recepção destas. Bem vamos dar uma volta de carro e logo se verá. Demos voltinhas, almoçamos e a chuva entretanto tinha parado, mas o frio continuava. Quem sabe se depois de almoçar, não melhora!!! Qual quê, miudinha, miudinha foi caindo, dando lugar à desilusão e ao recolhimento no hotel que apesar de tudo é melhor que andar pela rua. Tarde embirrante, com as gaivotas recolhidas, tal como nós e desta vez sendo elas a tomar banho na piscina. Olhava através da vidraça, mas apenas a chuva de molha tolos e nevoeiro caía e não davam lugar a distinguir a linha de divisão entre o céu e o mar.
Bem... cá estamos com as notícias do dia e com alguns passatempos que se vão arranjando nestas situações. Será que amanhã teremos melhores oportunidades?
Veremos...
Quem diria que depois de um dia cinzento. triste, frio, hoje logo pela manhã estaria sol aberto, mar tranquilo e um areal imenso que dava a oportunidade de caminhar sem parar. Cenário muito diferente dos outros dias.
Hoje... a minha amiga gaivota, que não me tinha cumprimentado à chegada, estava lá, nas rochas por onde passei para se despedir e desejar boa viagem.  Dia magnifico com o sol quente que queimava a pele e não dava vontade de regressar.
Quando deixamos o mar, a maré subia...
E nós... subiremos também, amanhã, em direcção a casa...
https://bmaxima.blogspot.com

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