O Dia das Bruxas

Dia 31 de Outubro véspera de "Todos os Santos", também conhecido como Halloween". Tudo isto está rodeado de um valor sagrado.
No período pré-cristão, acreditava-se que os espíritos dos mortos voltavam para visitar os seus parentes.
Acendiam-se fogueiras para os guiarem às casas dos parentes ou espantarem as bruxas. Supunha-se que fantasmas "frustrados" pregavam partidas aos humanos e causavam acontecimentos sobrenaturais.
Com o passar dos tempos a comemoração do Halloween tornou-se alegre e divertido sem todos aqueles vestígios sombrios e tenebrosos.
Fazem-se festas com muita alegria. Nessas festas as pessoas usam máscaras e vestem-se como fantasmas, bruxas, dráculas, etc, de maneira a causar arrepio a quem os vê.
Por isso preparem-se e arranjem a fantasia. O dia é hoje. E mais vale assustar do que ser apanhado de surpresa.

A Serra de S. Macário

Hoje tive a oportunidade de passar pela Serra de S. Macário e não resisto à oportunidade de falar um pouco deste lugar encantador. Por estes lados tudo é verdejante, com riachos de água cristalina e aldeias escondidas nos vales. Do alto da Serra de S.Macário, dizem, que o raiar do sol é o mais lindo das redondezas. As cores fortes que se deslumbram são um regalo para as vistas. Todos dizem ser de criação divina. Do alto desta serra podem-se avistar as serras de Montemuro, da Estrela e a Serra do Caramulo e também o verdejante vale de Lafões.
Segundo a Lenda o que deu o nome a este lugar terá sido o culto a S. Macário.
Contam-se duas versões deste Santo. Uma diz que Macário um dia quando regressava a casa depois de uma viagem, matou um indivíduo que encontrou na sua cama. Logo depois veio a saber que era seu pai e que sua mulher o trouxera para casa por se encontrar doente. Tão aterrorizado ficou que fugiu para o monte que hoje tem o seu nome levando aí uma vida de penitência que lhe mereceu a honra de ser santo.
A outra lenda conta que seria filho de um nobre castelão e que por mera vocação ali se fixou, levando vida de eremita que lhe granjeou fama de santo.
De qualquer das formas existem hoje duas ermidas. A mais antiga chamada S. Macário de cima, resguardada por um muro por causa da forte ventania que se faz sentir.
A outra mais abaixo e mais pequena construída numa gruta onde dizem que S. Macário passou a maior parte do seu tempo.
Realizam-se no último fim de semana de Julho grandes romarias a S. Macário, com centenas de pessoas a pernoitarem no monte para verem o inesquecível nascer do sol.
Quem sabe um dia não farei o mesmo........

Alguém a conhece?

Eu sei que não é a minha especialidade falar de motas, mas hoje enquanto procurava outra notícia na Internet deparei-me com a fotografia e a discrição desta mota que eu achei muito interessante. Vou procurar transmitir o melhor possível o que consegui entender da história. Se alguém a conhecer e quiser acrescentar ou emendar alguma informação será bem vindo.
Então esta é uma das motos mais raras jamais construídas.
É uma "Killinger and Freud" construída em 1935 em Munique, Alemanha. O estilo é art-deco. É fascinante. Mas esta máquina esconde ainda coisas mais interessantes. Transmite potência à roda dianteira. O guarda-lamas da frente esconde o motor. Motor de 600 c.c. de dois tempos e três cilindros (três motores unidos). A moto é muito leve. Pesa apenas 135Kg.
Junto á mesma está um soldado americano que a encontrou durante o Verão de 1945 numa instalação militar Germânica.
Que sorte teve este soldado. Nem tudo é mau.

As Medas de Palha

A fotografia destas medas de palha são no mesmo local das que tinham neve, que um dia coloquei aqui, mas são já outras, com as canas de milho que foi colhido este ano.
Esta palha pode parecer que não tem utilidade, no entanto serve para dar aos animais no Inverno.
Para se fazer estas medas de palha é necessário arranjar um pau que pode ser de austrália, eucalipto, salgueiro ou outro qualquer que sirva para o efeito.
Depois fazem-se pequenos molhos e vão-se colocando encostados ao pau até ao cimo mas amarrados levemente para se puder puxar a palha quando for necessária.
Ficam lindas estas medas.
A beleza dos campos é inesquecível em todas as estações do ano e apesar da evolução dos tempos estas paisagens sempre me encantam.
Agora digam lá. Sou mesmo uma provinciana.... não sou?

O Mês do Idoso

O mês de Outubro é o "mês do idoso", por isso por todo o lado se vão fazendo passeios e iniciativas próprias para eles.
Embora por vezes estes passeios sejam criticados por algumas pessoas, o mais importante é que sejam apreciados por quem deles beneficia.
O Centro Social de Dia da freguesia de Vila Cova e vizinha de Abragão, organizou mais um desses passeios. Desta vez com destino à "Quinta da Malafaia".
Fui convidada para com eles conviver e na verdade foi um dia bem passado. Fiquei surpreendida com esta "juventude". Algumas pessoas com dificuldade de locomoção mas com boa disposição e com muita força de vontade.
Tudo isto permite uma troca de experiências e o contacto com novas actividades e vivências proporcionando um maior bem estar e qualidade de vida.
Cantaram, dançaram e até houve alguém que levou a sua concertina para dar mais um pouco de "salero", enquanto fazia a viagem no autocarro.
Foi a 1ª vez que me associei a este convívio e na verdade apesar de serem mais idosos, fizeram-me pensar que para lá seguirei e terei de ter o mesmo espírito e coragem para enfrentar o que eventualmente me possa surgir.
Valeu a pena. " Afinal os idosos têm sempre muito para ensinarem"

Desfolhada tradicional

Muita gente saberá o que é uma desfolhada. Mas para que ela aconteça é preciso que se semeie o milho, se trate e por fim se apanhe. Depois então segue-se a festa da desfolhada.
O cultivo do milho ainda se vai fazendo em alguns lugares de Abragão

Em fins de Setembro e principio de Outubro cortam-se as canas de milho que são transportadas para a eira em carros de bois (hoje em tractores).

Na eira faz-se a desfolhada ao som de alegres cantigas.

E assim se vai colocando em cestos para depois serem transportados pelos homens até aos espigueiros.

Vai-se cantando durante este trabalho ao som das concertinas e de um baile que dura até largas horas da noite

Em tempos estas desfolhadas eram muito frequentadas pelos jovens, sempre na esperança de encontrarem o milho-rei para puderem dar um beijo ou um abraço à sua namorada. Todo aquele que encontrasse uma espiga vermelha teria de dar um abraço a todas as pessoas presentes.

Depois disto tudo os homens em sintonia tentam malhar o milho com uma cantiga à mistura e já cansados esperam a tão desejada merenda.

Que terá de ser com vários vários petiscos acompanhados de boroa de milho e centeio. Vinho servido nas canecas de porcelana ou em cabaças.

No fim de tudo segue-se o jantar que tem de ter uma sopa de legumes, feijoada cozinhada nas panelas de ferro, na lareira, o arroz de forno, típico da região e como sobremesa, uma deliciosa "sopa seca" tradicional da zona.

Bem, todas estas imagens fazem parte de uma recriação de desfolhada, organizada pela Casa do Povo de Abragão. "Voltaremos de novo"

Colombres - Picos da Europa

Fim de semana prolongado- Destino Colombres para participar na 23ª Reunion Internacional de Motos Antiguas de 7 a 11 de Outubro.
Levamos por companhia um casal, cujos objectivos eram os mesmos que os nossos e que tornou a viagem mais animada e parecendo mais curta
Este encontro será provavelmente o mais clássico e mais carismático da Península Ibérica.
Durante quatro dias muitos participantes de vários países, a maioria Ingleses, e de diferentes regiões de Espanha. Todos enchem de música, cor e aroma o centro de Colombres e ruas próximas.
Tudo isto se tornou familiar em Colombres. Os britânicos desembarcam as suas carrinhas cheias de joias mecânicas no Porto de Santander. Os outros lá vão chegando da forma mais diversa. É bom reencontrar amigos e as tais joias que sempre os acompanham e que são tema de conversa. Os dias são divertidos. Fazem-se percursos programados ou não, as horas passam e a cerveja roda de mesa em mesa, principalmente para os amigos ingleses.
Viajar de moto pelos Picos da Europa, fazer percursos por túneis, pontes, desfiladeiros, passar por cursos de água e de verdura que circunda toda esta paisagem é na verdade um privilégio.
Passar estes dias em contacto com a natureza no seu estado genuíno, ar puro e cândidas paisagens dá para continuar o dia a dia talvez com mais um pouco de energia.
De moto, de carro ou até a pé, conhecer os Picos da Europa faz bem à alma e alivia o stress.
Não deixem de visitar estas paisagens.

O meu ninho

As minhas rimas

Minha casa é meu ninho
Tão modesto e quentinho
Como ele não há igual
Foi feito com muito amor
Com trabalho e muito suor
Neste canto de Portugal

BM

Abragão e o mau tempo

Por aqui o dia de ontem - Domingo - esteve na verdade muito mau, temporal e do forte. As estradas alagadas. Os campos encharcados. A ventania insuportável e algumas das minhas árvores e arbustos derrubados. A minha Glicínia que ainda mantinha as folhas está partida. Os diospiros foram atirados para o chão. O limoeiro caiu, Os vasos tombados e partidos e tudo que estava no meu alpendre foi arrastado pelo vento que se fez sentir com muita intensidade todo o dia. Pelas notícias que vi várias árvores caíram e telhados foram pelo ar. Houve alguns cortes de luz. Enfim bombeiros e pessoas em certos locais não tiveram mãos a medir para acudirem às chamadas. Não terá sido pelo País todo mas a região de Penafiel desta vez foi atacada.

A Oficina Musical de Abragão

A Associação Cultural da Banda de Música de Rio Mau com a colaboração da Associação da Casa do Povo de Abragão e da Junta de freguesia proporcionou esta noite uma sessão de demonstração de instrumentos musicais desde o Bombo ao Flautim em que crianças e até adultos puderam participar e tocar.
Tudo isto tem a intenção de estabelecer nesta freguesia uma Oficina Musical. O interesse das crianças foi fantástico. Avancemos com o projecto.

O Impiedoso Setembro

As minhas rimas
O impiedoso Setembro
Traz a balada de Outono
Seduz e despe as árvores
Como acto de abandono

A folha essa coitada
Vai caindo lentamente
Tão triste e amargurada
Por ser uma folha cadente

Será que uma folha sente
Na despedida a tristeza?
Será que tem amargura
Ao deixar a Natureza?

A árvore fica sem graça
Sofre, mas nunca se queixa
Por destino ou desventura
Parece que a Pátria deixa

E em cada folha caída
Há uma angústia profunda
Num frágil sopro de vida
A sussurrar moribunda

Não faz sentido viver
Esta tão curta existência
Para tão cedo assim cair
Outono sem clemência
                       Beatriz Máximo

Viagem a " Carvalho de Rei"

Se andar a pé faz bem e é saudável, andar de mota também. Foi o caso de Domingo. O destino começou por ser Amarante.
Almoçamos por alí e depois seguimos viagem pela estrada antiga em direcção a Baião, quando de repente reparamos na sinalização que dizia "Aldeias preservadas". Encantam-me estes recantos de Portugal. Não hesitamos no destino a seguir e lá fomos parar a "Carvalho de Rei". Na verdade preservada não estava muito, quase abandonada, melhor dizendo.
Já pouca gente ali mora. Os residentes são pessoas simples, mas simpáticas e acolhedoras. Lá metemos conversa com um dos poucos habitantes que quase nos contou tudo daquele local. Inclusive que era por ali que passava o Rali de Portugal, quando a estrada ainda era de terra e seguia para a Aboboreira. Agora passa no cimo do monte e já ninguém os vê, mas lá vão vivendo tranquilos não fossem os terríveis incêndios que deixam tudo queimado à volta.
Dizia ele que em outros tempos tudo que agora se vê queimado era bom pasto e que não faltavam animais e gente por essas bandas. Hoje infelizmente podem matar, esfolar e enterrar que ninguém dará conta de nada. Pena que assim seja, pois lugares como este deviam mesmo estarem preservados e vigiados.
Bem mas a nossa viagem tinha de continuar e lá seguimos sem saber muito bem onde iríamos parar.
Conseguimos chegar (claro). Foi mais uma aventura.

PARABÉNS ANA BEATRIZ

O BOLO PREFERIDO DA NOSSA PRINCESA

Assim vai passando o tempo
Não adianta o querer parar
Amor e ternura temos sempre
sempre sempre para dar

Bonita, amiga e inteligente
Eleita por todos fica contente
Alegre, companheira e feliz
Também é carinhosa a Beatriz
Ri feliz com os seus amigos
Idade que lhe vai dar sabedoria
Zelosa, estudiosa e carinhosa

Dizer que te amamos BIA
É dizer com muita emoção
Zumbido que sai do coração

Ana Beatriz muitos parabéns
Nossa neta muito querida
Outra não temos para amar
Seja muito feliz e divertida

Continuamos com os parabéns. Dia muito feliz
Muitos beijos, abraços e amor da
Vovó Tiz, Vovô Ferreira e
do tio amigão Né

Para o nosso príncipe Leonardo enviamos muitos beijos

Nós vos amamos MUITO, MUITO

Vindimas - As minhas rimas

Fui à faina das vindimas

E vi muito que vindimar
Vindimei o que podia
Para as uvas poder pisar

Não sabia bem o que fazer
Mas depressa me alegrei
Quando vi uvas douradas
Pasmadinha então fiquei

Estas uvas bem douradas
Nem parecem coisa nossa
Hei-de vir mais à vindima
Mesmo vindo de carroça

Rosadas e bem docinhas
No lagar foram colocadas
Pelos homens bem pisadas
Com cantigas misturadas

Para fazer um vinho doce
Com aroma e gosto fino
No cálice dos meus abraços
Escreverei o meu destino

Gosto fino e aromático
Com cheirinho a hortelã
Guardaram em cave fresca
Para o provarem amanhã

Salpicada desta víndima
Orvalhada pela chuva
Fui à faina das vindimas
Saí com cheirinho a uva
                     Beatriz Máximo

AS VINDIMAS

Setembro é mês de vindimas. Conforme as regiões do país mais cedo ou mais tarde lá se vão fazendo. Hoje assisti à vindima na casa que foi dos avós e que se mantêm na família. Para além da reunião de amigos e familiares vive-se uma época festiva. Já não será como noutros tempos mas vai-se fazendo ainda por manter algumas tradições.
Em Abragão começava-se a vindimar ao amanhecer, (foi o caso de hoje). Ranchos de pessoas lá se dirigiam em romaria, cantando alegremente. A colheita era feita pelos homens e o transporte das uvas era em cestos pelas mulheres até aos lagares.

Durante a colheita lá se iam ouvindo os cantares tradicionais das raparigas. Haviam grupos que se desafiavam a cantar de um lado para o outro enquanto transportavam as uvas até ficarem cansadas. Interessante pois Abragão situa-se num lugar em que o som desses cantares era ouvido bem longe e por isso ainda hoje há grupos de canto que recriam essa tradição.
O transporte não foi como descrevi anteriormente, mas sim feito pelos homens.
A tradição também manda que a meio da manhã se faça uma pausa para comer uns petiscos e aquecer o estômago com o vinho que ainda resta da colheita do ano anterior.
Depois vem o tradicional esmagar de uvas com ralador e seguidamente prensado e já metido nas cubas, mas só em relação ao vinho branco que depois nos dias seguintes terá outros tratamentos.
A seguir pensa-se no vinho tinto. Embora seja ralado para o lagar, segue-se o tradicional esmagamento da uva com os pés. Aí também a festa era de arromba, pois os homens em calções, perfilavam no lagar e abraçados formavam um cordão e lá pisavam as uvas lentamente também cantando. Não foi bem assim o caso de hoje como se vê , mas tentou-se recriar um pouco. No final de tudo isto que demora até à noite, segue-se um jantar elaborado ao gosto de cada um e lá se confraterniza alegremente
Bem o que fizemos hoje não terá sido exactamente como em tempos passados, mas fizemos o melhor possível. Tentemos ir mantendo as tradições e verão como é divertido continuar a realçar o acontecimento.
Espero que por muitos e longos anos a época das vindimas continue e que seja cada vez mais tradicional.

Os carros irresistíveis

A sineta que tocava sempre até ao local do incêndio
Uma verdadeira relíquia
O pormenor do desenho do capacete de bombeiro no interior de uma
das portas
O tecto digno de qualquer sala
A originalidade num vidro traseiro

Há dias tive oportunidade de ver estas maravilhosas máquinas no Salão Automóvel de Penafiel. Tenho pena que a luz não me permitisse tirar fotografias mais claras e nítidas. Estas grandes, belas e poderosas máquinas, que em tempos lutaram com tudo o que podiam para ajudar o homem a combater um dos mais temíveis efeitos da natureza são neste momento um testemunho de quanto era difícil combater incêndios naquela altura, não deixando no entanto de serem encantadoras e com pormenores irresistíveis de serem admirados.
Não admira que a maior parte das crianças ainda diga "quando for grande quero ser bombeiro" IRRESISTÍVEL.

Doce caseiro de figo

O tempo que vai fazendo convida a estar por casa.
Sendo assim, se tiver e gostar de figos, pode aproveitar a ocasião para fazer este delicioso doce caseiro
Deixo aqui a minha receita que é muito simples

Ingredientes:
Pesa-se determinada quantidade de figos.
Metade do peso de açúcar. Quem gostar mais doce pode pôr mais um pouco.
Colocar também dois paus de canela
Meio cálice de vinho do Porto
Raspa de limão e algum sumo.

"A raspa e o sumo de limão também utilizo na compota de pêra". 
Juntar tudo numa panela e deixar ferver lentamente durante bastante tempo mexendo de vez em quando, até ficar com um tom acastanhado. Quando achar que está no ponto devido (acastanhado), estará pronta.
Entretanto deve-se esterilizar os frascos e as tampas com água a ferver durante algum tempo. Logo que a compota esteja pronta tiram-se os frascos da água e enchem-se tapando bem. Depois disto viram-se os fracos com a tampa para baixo e só guarde quando a compota estiver fria. Agora saboreie o seu doce que tenho a certeza vai gostar.
Para mim também acho que fica muito mais delicioso se o mantiver no frigorífico.
Bom apetite...

"Lo Sombrero"

Há sempre quem seja original e prático.
Enquanto se almoçava, a Vespa e o Side-car não podiam ficar mais aconchegados debaixo de um "sombrero" a condizer com a mesma.
Ninguém tenha dúvidas que toda a gente depois sentou o seu traseiro em lugar bem quente nas outras motas enquanto os donos desta se sentiram bem confortáveis quando nela entraram para continuar a viagem.
O que é preciso é ser imaginativo.....

Simplesmente "MÃOS"

As minhas rimas
Mãos que muito trabalham
Mãos que muito acariciam
Mãos que muito escondem
E mãos que também criam

Mãos que muito lutam
Mãos que muito maltratam
Mãos que muito escrevem
E por vezes também matam

Mãos muito traiçoeiras
Mãos muito verdadeiras
Mãos muito envergonhadas
E não são doutra maneira

Mãos muito carinhosas
Mãos muito agressivas
Mãos muito adoradas
E que jamais são precisas

Mãos que são delicadas
Mãos que são calejadas
Mãos que são de trabalho
E por todos são adoradas

Mãos que são de adulto
Mãos que são de criança
Mãos que são o orgulho
Da carícia de esperança

Mãos que são tristes e alegres
Mãos que são orgulhosas
Mãos que são pequenas
Mas que são maravilhosas

Mãos que são sinceras
Mãos que são mentirosas
Mãos que são a esperança
De puderem ser carinhosas

Mãos que dão calor e acariciam
Mãos que são também frias
Mãos que são porto seguro
Embora sejam muito sofridas

Mãos que são serenas
Mãos que são inocentes
Mãos que são boas na vida
A vida que está na nossa frente
Beatriz Máximo

Para o ano há mais

E como a Festa da Senhora da Saúde continuou até à noite de Domingo, terminou assim-
Para o ano há mais.