As aldeias viam-se ao longe num isolamento assustador. Mas a paisagem começou por nos transmitir uma tranquilidade como se estivéssemos a percorrer um santuário natural.
Prados, animais, rios, floresta de encantar e até os penedos das montanhas mais altas nos pareciam acolhedores. Árvores milenares, olivais e um sem fim de carvalhos cansados, mas de pé, como devem morrer as árvores. Paisagem fascinante.
Lá longe a perder de vista as altas montanhas da Galiza ainda com alguma neve faziam-nos lembrar que apesar de ser o mês de Março, por lá o Inverno é rigoroso.
No entanto as aldeias e os campos pareciam estar no lugar certo. As poucas pessoas que se encontravam disponibilizavam-se sempre para nos darem qualquer informação. Diziam que teríamos que ter cuidado, pois não havia redes de telefone ou internet. assim como com os animais que por vezes atravessavam a estrada, principalmente os veados. Atentos a tudo isto, confesso que seguíamos na expectativa de encontrar um dos tais animais e embriagados pela paisagem que nos oferecia um conjunto de beleza e equilíbrio.
É aqui que que começamos a deixar para trás lugares imperdíveis para quem gosta de sentir o cheiro das plantas, o silêncio, os animais e as águas cristalinas dos rios sem pressa de chegarem ao seu destino.
Enfim a tranquilidade da natureza quase selvagem e que talvez seja uma das muitas maravilhas portuguesas.
Lugares para nunca esquecer...
Que passeios bonitos que vocês fazem... quem me dera poder passar assim uns dias a apreciar a natureza ... e a gastronomia, claro! Mas já me contento com as descrições e as fotos desse Portugal desconhecido, fazem muito bem meus amigos em desfrutar as coisas boas da vida. Beijinhos da amiga Cristina.
ResponderEliminarAmiga Cristina, cada um tenta passar o tempo da melhor maneira possível. Tu tens o privilégio de ser Avó a tempo inteiro, eu como sou só em horas extras, tento passar o tempo em outras coisas... que não tem o mesmo sabor que o teu (AMOR). Beijinhos
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