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quarta-feira, 6 de abril de 2016

Bragança

Neste dia acordamos bem cedo. O hotel ficava na zona mais recente de Bragança.
Espreitamos por entre as vidraças e os telhados ainda estavam cobertos de geada.
Por estes lados o Inverno não brinca. Gosta de surpreender a Primavera.
Também nós gostamos de ser surpreendidos, por isso não demoramos a sair para visitarmos a parte histórica da cidade..
Há já alguns anos que não passávamos no interior de Bragança.
Com as auto-estradas, ganhamos em tempo, mas perdemos o olhar para o que é tão nosso e a riqueza da nossa história.
Por isso decidimos que desta vez as estradas nacionais seriam uma das nossas preocupações.
A parte histórica de Bragança era a que mais nos interessava e pelo que nos foi dado observar, de certeza que é uma cidade herdeira de uma vasta região do Nordeste de Portugal.
É aí, no extremo nordeste de Portugal e no centro histórico, que se encontra um dos mais importantes e bem preservados castelos portugueses.
Do alto das suas muralhas, avista-se quase toda a cidade e várias serras circundantes.
Depois nota-se a existência de várias épocas, que formam um conjunto monumental.
As mais evidentes são a Torre de Menagem que alberga o Museu Militar, a Torre da Princesa que encerra uma lenda e o Pelourinho que assenta numa base com a figura da porca da vila.
Se dermos atenção ainda podemos ver alguma história que permanece inscrita nos monumentos religiosos, em casas e solares, em todas as pedras gastas das ruas estreitas e quase que poderia arriscar nas pessoas que ainda ali residem.
Tudo que nos rodeava nesta parte histórica era na verdade de muito interesse.
Queríamos absorver tudo com o nosso olhar, sem pressas, ver mais e mais... e assim fizemos, mas também chega a hora de continuar por outros destinos, por isso com promessas de voltar, seguimos com a certeza de um regresso breve

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Entramos de novo no Parque Natural de Montesinho, com outro tipo de paisagem, com outros atractivos, mas igualmente interessante e que falarei a seguir.
Paramos em Varge para almoçar no restaurante "Careto" e depois de saborear a tradicional "posta", seguimos até Rio de Onor.

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