Ainda inserida na região do Douro Internacional, Barca D'Alva não escapou ao nosso roteiro.
Freixo de Espada à Cinta, muito interessante, mereceu a nossa admiração mas por pouco tempo.
Talvez noutra oportunidade, eu procure o famoso freixo com a sua espada amarrada e então aí eu faça a minha historia.
Bem... Depois logo a seguir tomamos o rumo de Barca D'Alva. Entretanto lá longe surgia a Barragem de Saucelle, que atravessa o rio Douro e une os dois países (Portugal e Espanha).
Pois é... Acredita que só para agora poder dizer que fomos ao estrangeiro e ficamos internacionais!!! kkkkkkk,... atravessamos a barragem, pousamos o pé em terra espanhola e voltamos?
Coisa de gente vaidosa!!!!!
Mas... finalmente... sentimos que tínhamos o rio aos nossos pés.
Alí estava ele nos braços dos portugueses...
Este rio é irreverente, mas privilegiado. Tem nacionalidade estrangeira, namora as margens ibéricas demoradamente, é acarinhado pelas amendoeiras, oliveiras, laranjeiras e vinhas (nesta altura do ano) ainda em estado de repouso e segue descontraidamente por onde lhe dá mais vantagens, assim formando paisagens de encantar, até à sua foz na cidade do Porto!!
Como vê a paisagem tem um encanto especial, logo ali no começo de Portugal.
Barca D'Alva é um recanto silencioso, exibindo com todo o esplendor a sua beleza natural em grandes extensões.
Ficam as imagens...
Lembro-me de há muitos anos, mas mesmo muitos, estar na estação de Campanhã à espera do comboio para Ermesinde (ainda era solteira), e ouvir pelo altifalante "vai dar entrada na linha nº 1 o comboio com destino a Barca D'Alva" e de eu ficar a pensar..."isso deve ser tão longe...", pois eu só via entrar gente com muitas cestas, sacas, garrafões, etc., gente vestida com muita roupa, as mulheres de xailes e um cheiro a fumeiro a pairar pelo ar!...Recordações, que agora me vieram à memória, e finalmente pude vislumbrar um pouquinho de Barca D'Alva, terra de uma beleza natural que tão bem soubeste captar. Mais uma vez obrigada, beijinhos e escreve sempre!
ResponderEliminarEsqueci-me de dizer que o anónimo é como sempre a tua amiga Cristina.Bjs.
ResponderEliminarAs tuas memórias, são excelentes, Cristina. Esses cheiros não os senti, o que me deixa com água na boca... Como teria sido bom no momento que lá passei, assentar arraiais e fazer um piquenique com todas essas iguarias que mencionas. Penso que só vi por lá alguns cestos, mas vazios... e garrafões... nem vê-los... só a água do Rio Douro, que torna aquela paisagem irresistível... kkkkkkk Beijinhos
ResponderEliminar