Um dia de chuva tem sua beleza
Um dia de sol também a tem
Cada um encanta e nos seduz
Ambos são para o nosso bem
A água da chuva desce a calçada
Ansiosa faz lagos e rios pequenos
Caindo forte e muito muito gelada
Lá vai regando todos os terrenos
Cheiro de chuva, o vento canta
Janelas fechadas e ninguém fala
Folhas que correm e se escondem
Estranha tarde, terna que embala
Há pouco havia sonhos de Verão
Com o trovão ninguém respondeu
Fecharam-se as portas e janelas
Toda a gente enfim se escondeu
Mas a chuva cai e não dá tréguas
Traz à memória muita lembrança
De profundo isolamento e saudade
De paisagem, sonhos e esperança
As gotas caem fortes sem pararem
Entre elas não há grande diferença
No sofrimento que cada uma encerra
Disfarçam e acolhem-se com paciência.
BM
Olá Beatriz, tudo bem?
ResponderEliminarÁ muito não nos viamos, parabéns pelo blog, estou gostando muito, tanto das rimas, como dos sítios que apresentas, alguns que eu conheço, mas que me dão vontade de lá voltar, parabéns pelos netinhos lindos, que eu não conhecia, quem sai aos seus..., por aquilo que escreves parece-me que temos muitos gostos comuns e um deles, é o gosto de ver chover, hehehe... estas rimas, pareceram-me traduzir os meus sentimentos, no aconchego de casa,numa tarde de chuva.Adorei.Beijos.
ASS. Clara.
Olá Clara. Realmente há muito tempo que não nos encontramos. Quando quiseres podes planear, telefonar e fazer-me uma visita aqui em Abragão. Esta terra também é um bocadinho tua e deves gostar de cá voltar. Obrigada pelos parabéns aos meus netos. É pena estarem longe de mim. Mas lá se vão aguentando as saudades. Quanto às minhas rimas lá as vou fazendo de vez em quando. Tenho bastantes escritas e vou pondo no blogue. Faz-me bem escrever e fazer rimas. Se calhar tenho um bocadinho de veia poética do avô. E agora Clara mando beijos para todos e espero a vossa visita. Beatriz
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