Olá amigos(as)
Pretendo com este blogue manter um meio de comunicação como se fosse o meu "Diário de Bordo".
Sendo assim os temas serão variados passados no meu dia a dia. Viagens, emoções, momentos, rimas, histórias da minha terra, etc.
Sugiro que passe também o seu olhar pelas fotos de outro blogue : "O Meu Olhar" https://bmamax.blogspot.com
Se tem interesse em algumas dicas para tratar das suas plantas ou horta, visite: https://quintaljardim.blogspot.com
Os seus comentários serão bem recebidos e por isso deixo um OBRIGADA por ler o que vou rabiscando
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quinta-feira, 25 de maio de 2017

Os sonhos

            As minhas rimas
Num sonho estive no céu
Numa nuvem fiz meu encosto
Numa estrela dei um beijo
Pensando que era o teu rosto

Os anjos cantaram comigo
Cheios de amor e carinho
Vi jardins com mil flores
Ali quis fazer meu ninho

Mas depressa tudo acabou
Chegou o sol e o novo dia
Ouvi o chilrear dos pássaros
Não sabia o que sentia

Os sonhos acabam depressa
Deixam vazio e melancolia
Com eles existe a esperança
Mas não passam de fantasia
                                      Beatriz Máximo
https://bmaxima.blogspot.com

quarta-feira, 17 de maio de 2017

As companheiras

É verdade... somos teimosas, não desistimos e quem manda nos passeios de mota clássica, somos nós. Sim... as mulheres acompanham, incentivam e tentam mesmo com chuva e frio que se faça o percurso destinado.
Somos destemidas e embora o São Pedro quisesse interferir, nós só deixamos um dia e conseguimos que ele se rendesse.
Cá estamos (algumas) mas as suficientes, prontas para "animar a malta", como se costuma dizer.
Fizemos questão de registar alguns momentos e lugares, não esquecendo o grupo fantástico de "vadios" das motas.
E... como já falei várias vezes, nos passeios por Terras de Sanabria, hoje, resolvi que só falaria nas mulheres que nunca deixam estes passeios por mãos alheias.
Até à próxima...
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segunda-feira, 8 de maio de 2017

A Alforreca

No meu post anterior, descrevendo o que foram as minhas mini-férias, mencionei que numa manhã tranquila e bem cedo, a caminhar junto ao rebentamento das ondas, encontrei uma alforreca ou como muita gente também chama, medusa ou água-viva.
Bem... dêem o nome que entenderem, mas cuidado para não tocarem nestes seres, vivos ou mortos.
Apesar do seu aspecto ser atraente, na verdade têm o poder de nos atacar com os seus tentáculos muito finos e transparentes.
Basta um momento de distracção e para surpresa nossa, sentir dores muito fortes, segundo dizem urticantes, na parte do corpo que tocarem, para além de deixarem marcas de queimadura na pele que nunca mais saem.
Não sei se esta que fotografei é das mais perigosas ou venenosas, mas admito que me afastei, apenas fotografando de maneira segura.
Mas para que as férias possam ser tranquilas, mais vale prevenir que remediar e andar atento(a) a passear pelo mar e esperar que, entretanto esta ou outras que possam querer dar à nossa costa, se fartem da nossa água fria e partam para outras paragens, talvez mais tropicais e desertas.
Todo o cuidado é pouco...
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sexta-feira, 28 de abril de 2017

Férias na Galé

Nesta época do ano lá vamos nós em direcção ao Algarve.
Bem... o tempo até não está muito famoso e dizem que para aqueles lados, onde seria suposto estar bom, o S. Pedro resolveu trocar as voltas. Logo se verá se dá para desfrutar.
Saímos com 27º do norte. Que tal? Não está mau..., mas com o decorrer do percurso a temperatura vai baixando, as nuvens vão aparecendo e o céu escuro prevê uma desilusão.
Quando assentamos arrais a meio da tarde, confesso que os 22º que se faziam sentir na região de veraneio, deixaram-me pensativa e na expectativa de o dia seguinte ser melhor...
Vamos esperar...
Acordamos cedo. Novo dia chegava. O sol entrava pela varanda. Respirei profundo, olhei o mar que parecia tranquilo. Ninguém ainda na piscina.
Gostamos do mar bem cedo e por isso depois do nosso pequeno almoço, descemos os 300/400 metros que nos separam do areal. O primeiro dia é sempre de reconhecimento para constatar se o nosso mar está igual.
Interessante porque de todas as vezes e de ano para ano, o areal muda e sendo assim sempre nos parece um lugar diferente. Há rochas que ficam escondidas e outras que ficam descobertas com a batida das ondas. Caminhamos bastante. Quase que chegamos até Armação de Pera e a minha câmara foi registando as diferenças encontradas. O sol acariciava o rosto e o corpo. Estava quente o que fazia pensar que afinal o S. Pedro estava a ajudar.. A água cumprimentava-nos um pouco nervosa.
Quem sabe se estaria incomodada por tais mudanças?
Manhã agradável, temperatura adequada e uma imensidão de mar.
Era cedo e talvez por esse motivo pouca gente andava por ali, o que nos dava a sensação de donos daquelas ondas e areal, a perder de vista.
A tarde como não podia deixar de ser passamos na piscina, tranquilamente, apreciando o vai vem de quem gosta de ficar por perto.
O primeiro dia foi nosso amigo...
Mais um dia começa e a rotina inicial também. Caminhamos sempre na expectativa de novos acontecimentos para fotografar. António leva adianto, como sempre. Depois olhamos o céu e tudo levava a crer que talvez alguma chuva estaria para cair. Resolvemos voltar para mais perto do nosso porto de abrigo, não fosse acontecer como no ano que apanhamos um banho até entrar no hotel. Bem... desta vez a chuva não quis nada connosco e ainda desfrutamos de uma manhã de sol, amena. Mas se a chuva não nos apanhou junto às ondas do mar, outra história temos para contar.
Já de regresso, António reparou que tinha perdido os óculos!!!
Como pode acontecer? Já sei... disse ele... "Foi quando tirei a tshirt"!!! Estavam pendurados na gola... (porque é lá que dão melhor visão) digo eu... Furioso e eu também, procuramos pelo areal, pelos bares mais próximos, mas nada de óculos.
Confesso que estava irritada, não dando muito a perceber. Nada a fazer e por isso, almoçamos, descansamos e pela tarde desci sozinha para a piscina.
Pois... mas António não estando bem com ele próprio resolveu voltar ao areal e procurar e perguntar de novo, nada conseguindo.  Nem seria necessário fazê-lo.
É evidente que o mar os recolheu para um destes dias, quando já estiver com olhos cansados, possa usá-los para cuidar melhor das ondas que batem por vezes com força na areia e nos rochedos por ali existentes.
Faça bom uso deles....
Bem...  menos um dia para desfrutar. O ritual de sempre, mas com a expectativa que o mar se tivesse dado mal com a graduação dos óculos e os tivesse devolvido. Pois é... pelos vistos assentaram-lhe que nem uma luva. Nem vestígios... Vamos em frente que atrás vem gente... não é assim que se diz?
Mas hoje o mar estava longe, manso e com as rochas a descoberto. Panorama muito diferente dos dias anteriores, As conchas e  pequenas pedras abundavam. Até uma gigante alforreca encontramos. É assim... o mar todos os dias nos surpreende, mas cuidado não vá um dia trepar...
Para terminar, hoje fotografei o pôr do sol...
Ao acordar espreita-se o tempo e parece que vai ser um dia farrusco, como se costuma dizer.
Pois... mas temos compromisso com as ondas e não podemos faltar ao encontro marcado. Na verdade o ventinho que se fazia sentir tirava a coragem, mas desistir faz parte dos fracos e lá fomos caminhando pela areia, que desta vez nos dava a oportunidade de a admirar com o mar mais afastado. Estava calmo. Notava-se que tinha feito as suas tropelias durante a noite e naquele momento estava cansado e batia devagar e longe. Os aprendizes de surf também chegaram e coloriram mais as águas. Encostamos num local mais resguardado e ficamos a contar os barcos que passavam ou que pescavam.
O almoço foi no Zé Leiteiro, que nos encheu de peixe até aos olhos. Na ida ainda apanhamos uma chuva de "molha tolos" e de regresso o vento tirava a vontade de descer à piscina. No entanto, sozinha lá fui ver como o mar se estava a comportar. Pouca gente por lá e o mar estava a preparar-se para passar a noite fora...
Bem... o final do dia foi sentada na varanda a apanhar sol e a apreciar a dança das gaivotas.
Gaivotas em terra, tempestade no mar...
Mas novo dia chega e com ele a desilusão de ver que a chuva miudinha caía... Não dá jeito nenhum para quem está de férias num lugar de praia, ter uma recepção destas. Bem vamos dar uma volta de carro e logo se verá. Demos voltinhas, almoçamos e a chuva entretanto tinha parado, mas o frio continuava. Quem sabe se depois de almoçar, não melhora!!! Qual quê, miudinha, miudinha foi caindo, dando lugar à desilusão e ao recolhimento no hotel que apesar de tudo é melhor que andar pela rua. Tarde embirrante, com as gaivotas recolhidas, tal como nós e desta vez sendo elas a tomar banho na piscina. Olhava através da vidraça, mas apenas a chuva de molha tolos e nevoeiro caía e não davam lugar a distinguir a linha de divisão entre o céu e o mar.
Bem... cá estamos com as notícias do dia e com alguns passatempos que se vão arranjando nestas situações. Será que amanhã teremos melhores oportunidades?
Veremos...
Quem diria que depois de um dia cinzento. triste, frio, hoje logo pela manhã estaria sol aberto, mar tranquilo e um areal imenso que dava a oportunidade de caminhar sem parar. Cenário muito diferente dos outros dias.
Hoje... a minha amiga gaivota, que não me tinha cumprimentado à chegada, estava lá, nas rochas por onde passei para se despedir e desejar boa viagem.  Dia magnifico com o sol quente que queimava a pele e não dava vontade de regressar.
Quando deixamos o mar, a maré subia...
E nós... subiremos também, amanhã, em direcção a casa...
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sexta-feira, 21 de abril de 2017

Laranjeiras

As minhas laranjeiras estão em flor... Hummm... Já deu para sentir por aí o cheirinho agradável que se sente por aqui? Claro que não... Ainda não consigo transmitir através desta imagem o aroma doce e suave que me envolve.
Perfume que se vai confundindo com o de outras flores que nesta altura do ano, tornam o jardim ou a horta numa autentica loja de sensações e aromas.
As minhas laranjeiras fazem parte da minha horta, mas também as considero o meu jardim. São lindas. Para além das laranjas deliciosas quase o ano todo, chegam a esta época e ainda me oferecem uma paisagem de calma e suavidade.
Nunca perdem a folha, mesmo no Inverno e como é nessa época que as referidas laranjas estão mais suculentas e doces, então brindam-me com várias vitaminas e o colorido dos frutos que sobressaem por entre as cores cinzentas da época.
Entretanto, falando ainda na pureza das flores tão singelas e aromáticas, tenho que deixar por aqui (sabendo que não será surpresa para ninguém) que as mesmas são as preferidas para ramos de noivas, pelo facto de o seu significado estar associado à fertilidade e pureza.
E é assim... com estas delicadas pétalas brancas e perfume doce, lá vou caminhando e admirando a polinização das abelhas e esperando por novos frutos, novos sabores e novas flores.
Flor de laranjeira - Amor eterno e fidelidade...
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terça-feira, 11 de abril de 2017

Pela Serra da Estrela

Já estamos em plena primavera. No entanto o tempo gosta de brincar e tanto nos presenteia com chuva, frio e neve, como de repente nos aquece com temperaturas de verão.
Bem... tínhamos destinado no fim de semana umas voltinhas de mota pela Serra da Estrela e assim foi.
Andar pela maior elevação de Portugal Continental é sempre arriscado. No entanto o S Pedro desta vez deu-nos a oportunidade de rolar com bom tempo e apreciar as águas do rio Zézere e desfrutar da paisagem de Nelas, Unhais da Serra, Torre da Serra da Estrela, onde a neve ainda se mantinha em quantidade apreciável e que fazia a delícia dos turistas.
Depois ainda e já noutro dia passar por manteigas e visitar Belmonte, terra de Pedro Álvares Cabral e onde existe, penso, umas das maiores comunidades Judaicas.
Cansados, é certo, mas com a alma cheia de um Portugal incomparável, regressamos com vontade de continuar...
Paisagens deslumbrantes...
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domingo, 2 de abril de 2017

Gente da minha terra

"Oh gente da minha terra". "Agora que eu percebi".... !!!
É assim que hoje me apetece cantar e agradecer à gente que me rodeia.
Gente com muito saber, com amizade, com capacidade de dar e receber e com inteligência para se tornar amigo daqueles que consigo convivem.
Esta foto que por aqui deixo é o exemplo da singularidade, da amizade, do convívio e da gratidão.
Um presente dado por a gente que já tenho falado e que me fez regressar às origens e que todos os dias me vai surpreendendo e me faz pensar e voltar às tais histórias passadas, aos momentos, às ilusões, à sabedoria, à experiência e às raízes que me foram agarrando definitivamente a esta terra maravilhosa que jamais deixarei.
É assim... hoje mais uma vez, tenho de agradecer o privilégio de receber uma Oliveira, cujo simbolismo traz paz, vitória, sabedoria, abundância, força e recompensa...
É assim que se convive em Abragão...
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terça-feira, 28 de março de 2017

Arribas do Douro

Visitar o Douro é um privilégio para muita gente, felizmente...
Tem beleza na nascente, no seu percurso ou na sua foz.
Tem encantos diversos que nos deixa por vezes quase sem fôlego para respirar.
Desta vez tive a oportunidade de andar por Freixo de Espada à Cinta e percorrer as arribas espanholas e daí observar um encanto natural e selvagem.
O silêncio e a paz daqueles lugares transmitiram-me tranquilidade e vontade de passar alguns dias a explorar este Rio Douro encantador, que vai ziguezagueando por entre rochas e vegetação, sem piedade e com vontade de se impor. Alguns lugares são inacessíveis, mas logo a seguir aparecem os miradouros escondidos nas arribas. e os pássaros com dimensões consideráveis que habitam por ali e que nos cumprimentam com voos divertidos, parecendo dizer que são eles que guardam tamanha beleza.
Viajei de mota o que torna mais acessível locais escondidos, mas mesmo assim em alguns lugares, caminhava por caminhos de terra e pedra até tocar na água fria, mas suave, de um rio que percorre centenas de quilómetros por entre montes e vales e que delicia o povo que o observa, até chegar à foz do Porto, com a imponência de um rio navegável e orgulhoso de se encontrar com um mar que o espera ansiosamente, assim como o povo que o vê chegar.
Este rio vale ouro...
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quarta-feira, 22 de março de 2017

Água

Sendo o dia da água e da poesia, aproveito para falar de um bem essencial à vida, em modo de rimas.


A água que brota da fonte é vida
Utiliza bem enquanto ela não seca
Sem água o mundo não existirá
Dá vida, saúde e também refresca

Sem água cristalina não viveremos
Tudo que tem vida depressa morrerá
Os dias longos e quentes de Verão
Não os conseguiremos ultrapassar

Cada gota de água que se perde
Vai traindo a nossa bela natureza
Se gota a gota assim vai sumindo
O mundo deixará de ter beleza
                                          Beatriz Máximo
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quinta-feira, 16 de março de 2017

Voltar às origens

Pois é... no silêncio das minhas memórias, de vez em quando recordo, histórias passadas, momentos, emoções, ilusões, desilusões, viagens, amigos, ou até os cheiros da minha infância.
E sem lhe chamar "saudade", descubro que, hoje, pensei muito nesse tal tempo, que me fazia tão bem à alma e que me fez viajar tantas e tantas vezes para este lugar que hoje é o meu refúgio.
A vida é cheia de surpresas, por isso confesso que na época era só uma forma de sair do reboliço da cidade e passar os fins de semana com a família em tranquilidade.
Hoje, assentei arraiais por esta terra (Abragão) encravada entre as serras e o Rio Tâmega e que será eternamente o meu ninho.
Aqui nasci em Dezembro, quando se sentem mais intensos os cheiros de canela, fritos e lareira.
Depois saí ainda criança, mas sempre fui fazendo viagens frequentes à minha terra natal e nunca deixei de admirar a gente que me viu nascer.
Aprendi com ela as gargalhadas que entoavam por entre o silêncio, o dar e receber sem esperar nada em troca, o convívio e o sentir da alma de um povo, que guarda nas rugas do seu rosto, das mãos e quem sabe do coração, a sabedoria, a experiência, a tolerância, a dedicação à família, ao trabalho do campo, à construção e ao partir da pedra, aqui existente.
O tempo foi passando e nesse vai-vem constante, fui criando raízes que se foram infiltrando lentamente, até ficarem presas para sempre.
Na época trazia a esperança de sentir o aconchego familiar, o cantar dos pássaros, a água a correr nos ribeiros, o cabrito assado e o cheiro do pão cozido a lenha.
Agora, reconheço que foi tudo isto, mas sobretudo a alma do povo simples, os cumprimentos sinceros, os abraços e os sorrisos desinteressados que me fizeram decidir e...
Voltar às origens...
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quarta-feira, 8 de março de 2017

O Dia


As minhas rimas

Hoje o dia nasceu lindo
Como se fosse uma pluma
Macia e suave que salta
Anjo entre nuvens e espuma

Mas o dia morreu tão rápido
Como se fosse uma fantasia
Lindo, perfeito que vaga pelo céu
E acabou então minha alegria

Eles são como sonho mágico
Como uma estrela cadente
Embora durem muito pouco
São recordados para sempre
                       Beatriz Máximo

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sexta-feira, 3 de março de 2017

Camarões fritos com esparguete

Como já tenho dito, vou deixando por aqui, de tudo um pouco.
Sendo assim, hoje falo de camarões fritos com esparguete que confeccionei para o almoço.
Sou uma cozinheira modesta e sem grande sofisticação.
Se tiver interesse a receita fica por aqui
Ingredientes
500 gr. de camarão médio (pode ser do congelado descascado)
300 gr de esparguete
5 dentes de alho
1 folha de louro
1 ou 2 malaguetas
1 raminho de salsa ou coentros
Sal q.b.
Preparação
Passe os camarões por água fria até descongelarem e reserve.
Coza o esparguete em água, sal e um fio de azeite.
Numa frigideira grande e funda coloque azeite, os alhos picadinhos, a folha de louro e a malagueta.
Os alhos começam a alourar (sem queimar) e nesse momento adicione os camarões. Tempere com sal e vá mexendo.
Quando os camarões estiverem no ponto, adicione o esparguete, previamente cozido e escorrido. Polvilhe tudo com a salsa ou os coentros (conforme o seu gosto). Envolva todos os ingredientes e deixe o esparguete ganhar um pouco do sabor do preparado.
Retire do lume e sirva de imediato.
Já agora acompanhe com um vinho verde bem gelado...
Bom apetite...
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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Cestos e memórias

De vez em quando gosto de mudar os móveis e objectos de lugar. Fico com a sensação de uma casa ligeiramente diferente.
Acontece que tudo isto também me faz reviver acontecimentos, pessoas, costumes e por vezes dou valor ao que até então, não tinha merecido muito a minha atenção e que naquele momento, por qualquer razão, me dá vontade de utilizar, mudar e renovar alguns espaços. Manias....
Assim aconteceu estes dias. Nessas trocas e baldrocas, encontrei alguns cestos de vime que estavam arrumados.  As minhas memórias vieram ao de cima, como se costuma dizer.
Pois é... resolvi, dar-lhes a oportunidade de voltarem a serem úteis e foi assim que recordei que a arte da cestaria (já em vias de extinção) está muito ligada ao Concelho de Penafiel.
Os cesteiros (as) existentes já estão quase todos cansados da vida e não há muita gente que queira seguir a arte.
No entanto, a cestaria de fitas, de castanho e de vime é muito apreciada pela sua perfeição e beleza.
Já agora a título de curiosidade este ofício já foi uma actividade interessante para a economia local e doméstica.
Além de cestos e cestas os artesãos produziam ainda outros artigos de formas e feitios diversos, destinados aos serviços de lavoura, comércio ou uso caseiros.
Muita gente ainda se lembrará do açafate, do cesto da costura e das vindimas, da canastra do pão ou até da arte de empalhar garrafas e garrafões...
Bem, hoje tudo isso passou pela minha memória e sendo assim aproveitei alguns objectos que andavam por cá, um pouco esquecidos e resolvi dar-lhes uma segunda oportunidade.
Manias...
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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

As camélias

O Inverno está a acabar. A natureza está a sofrer a renovação com a Primavera que se aproxima.
As flores começam a enfeitar os nossos jardins e a nossa auto estima fica melhor.
As camélias não serão as primeiras flores do ano, mas quase.
Sendo assim merecem a nossa admiração e dão lugar a várias exposições, bem coloridas e exuberantes.
Existem algumas cá por casa e como sempre procuro saber um pouco das flores que enfeitam a minha casa.
Então fiquei a saber que é considerada a flor da fidelidade e do romantismo.
Tem também um significado diferente conforme a sua cor.
A vermelha significa o reconhecimento. A rosa, a grandeza da alma. A branca, a beleza perfeita.
Depois, discretamente possuem um suave perfume.
Em Portugal temos a felicidade de as encontrar por esses jardins fora, dando um colorido especial à paisagem.
Talvez sejam as flores perfeitas...
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terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Borboleta

As minhas rimas

A borboleta tem vida breve
Vai pousando de flor em flor
Pousa, acaricia e logo se afasta
Á procura de um novo amor

É bela naquele momento
Há que considerar assim
Fugaz instante de prazer
A fecundar o nosso jardim

O cravo se faz mais belo
Se a borboleta o despertar
Como ela tem vida curta
E por isso se deixa amar

Assim ilumina e enfeita
As flores com delicadeza
Tem missão de as fecundar
Embelezar e manter a natureza
                         Beatriz Máximo

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Dia do regresso

Muitas histórias teria para contar, nesta minha viagem de saudade.
Novas, diferentes, repetidas, longas, interessantes ou não, mas talvez noutra ocasião as descreva, conforme a memória vai buscar à caixinha.
O tempo passou rápido e chegou o dia do regresso. O aperto no peito, de novo começa a sentir-se.
Metade de nós ficava por terras de Vera Cruz, mas tínhamos que conservar a outra metade em bom estado mental, para trazer na bagagem e partilhar com quem nos esperava.
É um vai-vem do coração que já vai ficando cansado e angustiado com partidas e chegadas como se fosse um aeroporto de sentimentos.
Sentimentos divididos, encurralados, angustiados, mas com imenso amor por quem fica e por quem vamos encontrar.
Agora novas histórias viveremos, com outros actores, mas quem sabe um dia, conseguiremos juntar a companhia toda e representar no mesmo palco a história das nossas vidas?
Talvez seja possível....
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sábado, 11 de fevereiro de 2017

Açaí

Visitar um país tropical, forçosamente implica conhecer determinados frutos.
É o caso do açaí, fruto tipicamente tropical de cor púrpura e que predomina em grandes quantidades na região amazónica, embora se vá encontrando esporadicamente por outros lugares do Brasil.
Já tinha encontrado algumas palmeiras do açaí nas ruas típicas de Búzios e por isso como curiosidade provei o sumo que é servido quase congelado e comido à colher como se fosse uma sobremesa.
Um sabor desconhecido para mim e totalmente diferente de qualquer outra fruta que por cá existe.
Dizem que para além do sumo, a sua polpa também pode ser utilizada em geleias, tortas, licores e que contêm muitas vitaminas e benefícios para quem pratica desporto.
Bem... não pratico desporto, mas gosto de vitaminas, por isso fiquei somente por aquele copo mais pequeno e posso dizer que o levei até ao fim...
À terra onde fores ter, faz como vires fazer...
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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Pôr do Sol em Búzios

Mais uma vez vou comentar momentos vividos no outro lado do Atlântico.
Não posso deixar em branco um dos mais badalados "Pôr do Sol".
Se algum dia estiverem por Armação de Búzios, no Brasil, não percam a oportunidade de ir até ao Porto da Barra, ou à Orla Marítima, no final do dia e assistir a um belo espectáculo.
Um dos mais lindos e arrepiantes "Pôr do Sol".
Os curiosos são muitos e aguardam o momento em decks, bares, restaurantes, varandas ou sentados na areia, tornando o momento para além de belo e romântico, num autêntico olhar colectivo que arranca suspiros aos apaixonados e faz funcionar os flashes das máquinas fotográficas.
Ninguém fica indiferente...
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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Comércio de praia

Continuo com outra curiosidade. Pelas praias do Brasil, posso garantir que encontrará tudo que precisa para passar uns dias descontraídos.
Os vendedores de praia têm a maior imaginação e tudo que o banhista precisa, encontra.
Deixo por aqui algumas fotos, mas acredite que muito ficou por registar...

                                                     Só falta vender a areia

sábado, 4 de fevereiro de 2017

Praia de Geribá em Búzios

Como falei já anteriormente, Armação de Búzios é o destino  de praias mais visitado do estado do Rio de Janeiro, claro a seguir às praias da capital do estado referido.
A sua formação geográfica forma uma península, o que dá a oportunidade de oferecer praias de água cristalina.
Comparada com as várias praias que por ali existem e que têm cada uma delas características diferentes e interessantes, talvez a de Geribá seja a de maior extensão de mar aberto, de águas claras e ideal para praticar surf e outros desportos ligados às ondas do mar.
Foi a nossa primeira escolha. Agradava a todos.
O seu acesso pedonal faz-se por corredores grafitados, mas com mensagens de vida, de autores conhecidos.
Depois o espaço do areal dá-nos uma sensação de uma concha protegida por rochas laterais.
As areias macias e planas convidavam-nos a caminhar todos os dias, pelo menos uma hora.
Tínhamos a oportunidade de observar as águas cristalinas e com sorte ver os cardumes de sardinhas passar por dentro das ondas.
Outras vezes, como já disse noutra ocasião, comprávamos peixe ainda a saltar dentro dos barcos dos pescadores.
Era divertido tudo isto pois aliado ao que já descrevi, o mar convidava a entrar nele e estar por ali a desfrutar das águas e ondas, sem vontade de sair.
Depois o tempo passa sem dar por ele. É grande a variedade de gente que nos vai rodeando. Surfistas, atletas, vendedores variados, famílias, idosos, gente jovem, e todo o tipo de turistas que praticam desportos. ou circulavam pela areia fina da praia.
Geribá ficou no meu coração...
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