Olá amigos(as)
Pretendo com este blogue manter um meio de comunicação como se fosse o meu "Diário de Bordo".
Sendo assim os temas serão variados passados no meu dia a dia. Viagens, emoções, momentos, rimas, histórias da minha terra, etc.
Sugiro que passe também o seu olhar pelas fotos de outro blogue : "O Meu Olhar" https://bmamax.blogspot.com
Se tem interesse em algumas dicas para tratar das suas plantas ou horta, visite: https://quintaljardim.blogspot.com
Os seus comentários serão bem recebidos e por isso deixo um OBRIGADA por ler o que vou rabiscando
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sábado, 19 de novembro de 2016

O valor de um amigo

Mais umas palavras que deixo por aqui de uma linda história de amizade

"Um soldado depois de voltar do campo de batalha, notou que um seu amigo tinha ficado para trás. Então resolveu pedir ao seu Comandante autorização para o poder procurar.
O Comandante com seu ar autoritário negou a autorização, dizendo: - "Não quero que você arrisque a vida por um homem que provavelmente já estará morto"!.
O soldado, confuso mas preocupado, resolveu ignorar a proibição e saiu.
Uma hora mais tarde, voltou gravemente ferido, mas transportando o seu amigo que já estava morto.
O oficial esperava-o furioso: - "Eu não lhe disse que ele provavelmente estava morto"?!
"Valeu a pena arriscar a sua vida para trazer um cadáver"?!
O soldado, ferido, cansado e moribundo, respondeu: - Claro que sim, meu Comandante! Quando o encontrei ainda estava vivo e disse-me: "Tinha a certeza que virias"...
Um amigo é aquele que chega quando todos já se foram...
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quarta-feira, 16 de novembro de 2016

A Ilha dos Sentimentos

De uma maneira ou outra, todos vamos vivendo, histórias parecidas com a ficção que hoje, aqui deixo:
Então existia uma ilha onde moravam todos os Sentimentos, tais como: A Alegria, a Tristeza, a Sabedoria, a Vaidade, o Amor e muitos outros... Enfim...
Um dia foram avisados que aquela ilha ia ser inundada e desaparecer.
Desesperado o Amor aconselhou a todos que abandonassem aquele lugar
Os sentimentos pegaram então nos seus barcos e partiram.
Mas o Amor que gostava tanto daquela ilha, resolveu ficar mais um pouco, até que a mesma desaparecesse.
E assim foi resistindo até ficar sozinho, sem barco e quase afogado. Nessa ocasião resolveu pedir ajuda.
No momento estava a passar perto a Riqueza, num lindo e majestoso barco. O Amor chamou por ela e disse: "Riqueza leva-me contigo"... A Riqueza sem dar grande importância ainda respondeu: "Não posso. Há muito ouro e prata no meu barco e não tenho lugar para ti"...
A Vaidade que também passava, respondeu: Eu também não te posso ajudar Amor, porque estás todo molhado e eu corro o risco de estragar o meu barco novo.
Entretanto a Tristeza que seguia atrás, respondeu: Amor, estou tão triste que prefiro ir sozinha.
Surgia agora a Alegria e que talvez fosse a salvação, mas ia tão alegre que nem ouviu o Amor a chamar.
Já desesperado, o Amor começou a chorar... Nesse momento ouviu uma voz que lhe diz: "Vem Amor,.. eu levo-te comigo"!!
Era um velhinho!!!... O Amor aceitou, ficou muito feliz, atravessou para o outro lado, mas deixou-o ir embora sem lhe perguntar o nome.
Feliz mas aborrecido com o sua própria ingratidão, perguntou à Sabedoria: Sabes quem era aquele velhinho que me trouxe até aqui?
Sei sim... Amor... era o TEMPO...
O Tempo? Mas porque só o Tempo me trouxe?
Respondeu a Sabedoria:
"Porque só o TEMPO, é capaz de entender o Amor"....
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quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Tradição de S. Martinho

Vamos descontrair...Por estes dias a tradição recomenda castanhas, vinho e S. Martinho. É uma época do ano que as castanhas são desejadas e aparecem por todo o lado.
Cruas, cozidas, assadas ou de outra maneira e quase ninguém passa sem as provar.
Tem que se cumprir a tradição: "Pelo S. Martinho come castanhas e prova o vinho".
Bem... sugiro que não deixe acabar a tradição e delicie-se...
Por outro lado a chegada deste fruto faz-nos lembrar também a chegada do Outono e Inverno.
Já agora, segundo reza a história, quando os pastores andavam dias fora de casa, faziam fogueiras à noite, para se aquecerem e aproveitavam para assarem as castanhas que apanhavam durante o dia e assim se alimentavam.
Ainda como curiosidade, quero salientar que a castanha já teve um papel muito importante na alimentação, pois em tempos que já lá vão, muita gente usava a castanha para fazer farinha para pão. Utilizavam-na também em substituição da batata e cereais.
Daí o  castanhero também ser conhecido como árvore do pão.
Não sei se hoje ainda continua a transformação da castanha em farinha, mas sei que a sua confecção simples ou requintada, pode servir para reunir amigos ou para acompanhamento de vários pratos da cozinha moderna. Serve para todos os gostos.
Hoje é dia de tradição... Vamos a elas???
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segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Cascata de Ézaro

Hoje entregue às minhas memórias recentes, lembrei de um lugar que visitei há relativamente pouco tempo e que achei muito interessante- Talvez lhe agrade ou talvez até já conheça. De qualquer maneira deixo por aqui este pequeno filme e uma breve história sobre  Ézaro e a sua cascata.
Esta pequena vila de Espanha, situada na província de la Corunha e a que chamam encosta da morte é encantadora, famosa e admirada por toda a Galiza devido ao rio Xallas. É o único rio do mundo que desagua no oceano em forma de cascata.
Embora seja um lugar pequeno tem várias atracções turísticas, passeio marítimo, praias, jardins, uma marina, o museu da electricidade e ainda atrai muita gente para caminhar e subir pelos rochedos e ter a oportunidade de admirar a paisagem maravilhosa do alto do Monte de Pindo.
Eu... eu, fiquei pela paisagem envolvente, pelas fotos e por alguns vídeos...
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Noite das bruxas

Bem... não sendo muito entusiasta deste festejo, vou mesmo assim deixar por aqui, umas palavras sobre um dia que está rodeado de um simbolismo entusiasmante, principalmente para a criançada.
No entanto, este dia rodeado de um valor sagrado para os adultos, no período pré-cristão e quando se acreditava que os espíritos dos mortos voltavam para visitar os seus parentes, o povo não fazia deste dia uma brincadeira.
Segundo se lê acendiam-se fogueiras para orientação desses espíritos até às casa dos parentes, mas por outro lado toda a gente supunha que os fantasmas, frustrados, nesse dia, pregavam partidas aos humanos e causavam acontecimentos sobrenaturais. Hihihihihihi.
Os tempos foram mudando, as mentalidades também e hoje a noite das bruxas já não é o que era (o que é uma pena) e tornou-se alegre e divertido, embora tentando recriar o medo e a angustia.
Sendo assim, se gosta, está na hora de procurar o seu disfarce e causar arrepio a quem visitar.
Mais vale assustar do que ser apanhado de surpresa...
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sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Olhar do mar

                                                                                                                                                               As minhas rimas
Queria ver o  olhar do mar
E então para mim perguntei
Será que o mar tem olhar?
Ou será que me enganei?

Depois fiquei pensativa
Olhando o céu muito azul
Sinceramente eu não sei
Se olhava o norte ou o sul!

Neste pensamento estava
E ouvi cantar um pardal
Era um som tão penetrante
Fazia lembrar um temporal

Saí então daquele lugar
E fui colher uma linda flor
Bebi água de uma fonte
Água com amargo sabor

A noção perdi por instantes
Do lugar por mim destinado
Sem saber como aconteceu
Fui parar a outro lado!

Tudo isto era muito estranho
Tinha uma nova e linda cor
O mundo era do tamanho
Do gigante Adamastor

De repente o meu espanto                                                     E de forma então natural
Parecia mesmo magia                                                            Lá voltei ao meu lugar      
Acordei ao som do canto                                                       Tudo não passou de sonho
De uma linda cotovia                                                              Mas não vi "O Olhar do mar"
                                                                                                                              Beatriz Máximo
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sábado, 15 de outubro de 2016

O pão dos animais

Algumas vezes passo por estas medas de palha, durante as minhas caminhadas.
Naquele dia resolvi tirar esta foto.
Acho interessantes e embora pareçam não ter utilidade, são o pão do animais.
Em Abragão ainda há gente que as utiliza para dar o tal alimento aos animais no Inverno.
Construí-las é uma tarefa que já só alguns sabem fazer, correndo neste momento, o risco de desaparecerem.
É necessário arranjar um pau alto e seguro que pode ser de eucalipto, salgueiro, austrália ou outro qualquer que ofereça as condições para aguentar a palha durante uns meses.
Depois fazem-se pequenos molhos de palha que se vão encostando ao pau e amarrando levemente para mais tarde se poder puxar, sem correr o risco de cair tudo por terra.
São lindas estas medas e quem as faz nem dá conta que o seu trabalho, embeleza os campos e não deixa morrer uma tradição que estou quase certa, depressa desaparecerá.
Mediante estes meus comentários rurais, já deu para perceber que sou uma provinciana com ilusões... enfim... gosto da província...
É bom recordar... 

sábado, 8 de outubro de 2016

Volta à Galiza em mota (4º Dia)

4º Dia - Finisterra - Casa


Era o 4º e último dia de visita à Galiza.
Muito ficou por visitar, mas também ficou a promessa de voltar.
Hoje começamos pelo Cabo Finisterra, que julgo muita gente conhece ou já ouviu falar. É considerado o verdadeiro fim do Caminho de Santiago.
O sol  quase que nos feria os olhos, mas não o suficiente para nos fazer desistir de desfrutar de uma paisagem deslumbrante.



De seguida tínhamos ainda a cascata de Ézaro que não queríamos deixar de conhecer.
Pois é... foi amor à primeira vista. A cachoeira é especial e única na Europa que flui directamente do rio para o Oceano Atlântico.
É difícil descrever um lugar tão mágico.
Os aventureiros podem escalar uma rocha ao lado da mesma e obter uma panorâmica diferente, mas todo o cuidado é pouco, embora se possa também superar esse obstáculo através de escadas em madeira com um pequeno parapeito, mas bem seguro.
Estivemos por ali um bom tempo, até porque é neste local que existe o Museu da Electricidade e não dispensamos a visita.

E já que estávamos pela Galiza a despedida tinha de ser com o famoso "polvo à galega".
De seguida, promessas de uma nova aventura e... caminho de casa.
Bem... neste dia foram 500 quilómetros.
Chegamos bem mas deu para dizer...
Lar doce lar...

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Volta à Galiza em mota (3º Dia)

3º dia - Cedeira -  Finisterra
Acordamos cedo. Do quarto tínhamos uma vista magnífica. Cheguei a pensar ficar por ali e desfrutar de um dia de Outono, mas cheio de sol...

Na Corunha tivemos que atravessar a complicada, mas linda cidade

Chegamos à Torre de Hércules, único farol romano que se mantém original até aos dias de hoje. Foi construído na segunda metade do primeiro século. Sendo assim terá à volta de 2000 anos. Impressionante!!

O dia de hoje seria pelo litoral da Galiza que nos deu o privilégio de sentir a calma e o cheiro do mar.

E se as motas não andam sem gasolina, nós também temos de abastecer o estômago. Desta vez, coisa rara por aqueles lados, saboreamos umas sardinhas assadas na hora, que deixaram todos com água na boca.
Seguimos...


E já com 200 quilómetros percorridos chegamos ao Cabo Vilán, onde se encontra o farol que assinala um dos trechos mais perigosos da costa da morte, mas também um dos de maior beleza e que tem um potente emissor de luz, capaz de atingir 50 kms. É o farol eléctrico mais antigo de Espanha.

Por lá andamos como crianças desenfreadas, mas o sol tinha pressa de se esconder e antes que a noite chegasse, prometemos que no dia seguinte visitaríamos Finisterra, que estava previsto para este dia, ficando assim muitos locais das Rias Altas na memória de cada um de nós.

Ainda passarmos pelo Santuário de Nossa Senhora da Barca, reconstruído há pouco tempo, Dizem que um raio de trovão o incendiou.
Bem... 272 quilómetros, um banho e um bom jantar finalizaram mais um dia...

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Volta a Galiza em mota (2º Dia)

2º dia - Noceda - Cedeira

A manhã estava linda. O sol brilhava e a vontade de continuar era grande. O fim do dia estava programado para acabar em Cedeira... e assim foi...
Seguimos...



Em Navia de Suarna somos surpreendidos pela Vila e o rio Navia, com a sua espectacular ponte medieval - Ponte de Proba.


A sobremesa do almoço não podia deixar de ser a deliciosa tarte, uma vez que andávamos por caminhos de Santiago.


A viagem seguia com alegria e desfrutávamos de paisagens lindas, que tive dificuldade em fotografar, pelo facto de ser surpreendida a cada curva e contracurva, Lugares que jamais conheceria se não fosse na companhia dos amigos espanhóis


Mas o porto do barqueiro teve paragem obrigatória. Um bom exemplo de vila de pescadores e a arquitectura das suas casas como se fosse um anfiteatro.

Depois chegamos ao Cabo Ortegal




Aqui deixo várias fotos de um lugar que merece a distinção. O Oceano Atlântico dá lugar ao mar Cantábrico que se estende até França. O Sol quase a esconder-se tornou aquela paisagem um verdadeiro encanto.


Bem... depois de passarmos por ali um tempo considerável e antes que a noite chegasse, só nos restava seguir viagem e assentar arraiais na Hospedaria Mesón Leira Antiga, onde poderíamos desfrutar de um SPA para relaxar o corpo que neste dia aguentou 285 quilómetros em duas rodas.
Gente de fibra...

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Volta à Galiza em mota (1º Dia)

Espanha é de uma beleza extraordinária e ter a oportunidade de a percorrer é sempre um enorme prazer.
Desta vez foram 4 dias a dar a volta à Galiza, em mota.
Podia descrever esta viagem de outra maneira, mas ficaria uma longa história.
Deixo por aqui algumas fotos e uns pequenos comentários
Nós seriamos os únicos portugueses inseridos num pequeno grupo de amigos espanhóis. O encontro começava em Porriño.
Para adiantar quilómetros e porque a saída de Espanha era às 9 horas, mais uma que em Portugal, saímos de casa no dia anterior.

Ainda em Portugal a caminho de Vila Nova de Cerveira


Decoração coberta a renda em Vila Nova de Cerveira

1º Dia - Porriño - Noceda

O pequeno grupo começa a viagem

Primeira refeição

Rio Minho em Espanha, perto da barragem da Frieira

Montanhas da Galiza


Por montes e vales seguíamos para Monforte


Viajar dá fome e a ideia de um petisco levou-nos supostamente a um lugar ideal, mas a "Kantina" estava "cerrada"...


Palhoça de origem pré-romana, em Cebreiro, na serra dos Ancares


E assim chegamos ao hotel, em Noceda.

Depois de uma óptima refeição dormimos que nem uns anjinhos.
Pudera... tínhamos percorrido neste dia 260 quilómetros.

terça-feira, 27 de setembro de 2016

A caminhada

A caminhada hoje pareceu mais interessante que os outros dias. Talvez por já ter começado o Outono e já se sentir uma certa frescura ao mesmo tempo que o sol nos acaricia.
O Rio Tâmega lá longe estava coberto de nevoeiro mas a paisagem era excelente.
Fomos passando por gente conhecida.
A Maria deu os bons dias. O Zézinho na casa dos 80 anos, passou e cumprimentou. O padeiro que seguia de carro, buzinou para chamar os clientes e as poucas vindimas que encontramos estavam animadas.
As casas fechadas e antigas também despertaram mais a nossa atenção e foram o nosso tema de conversa.
Quem sabe o que cada uma delas encerra? Que histórias teriam para contar se o pudessem fazer. Certamente nos encantariam.
Admiramos tudo isto calmamente e com a certeza que os nossos passos iam ficando marcados na terra humedecida pelo orvalho da noite.
Bem... com tudo isto, a caminhada de hoje, pareceu mais pequena que o costume...
Será que foi?

domingo, 25 de setembro de 2016

As castanhas

De novo por aqui.
Como já deu para perceber para falar das deliciosas e saudáveis castanhas.
Estas são cá de casa e só para que o Outono comece da melhor maneira, estas vão ser assadas no forno. Podia ser de outra maneira... podia..., mas para a próxima pensarei melhor.
Hoje apetece-me comer "o pão dos pobres" como se fosse "rica", pois vou ficar rica de nutrientes, hidratos de carbono, proteínas, fibras, vitaminas, ferro, cálcio, fósfoto, etc. etc, etc, e não engordam...
Vou enganar o meu stress...

terça-feira, 20 de setembro de 2016

As vindimas

Mais uma época de vindimas.
Vindimar (por aqui) é uma tradição que mantém muitos traços de outros tempos.
Em Abragão o trabalho desta faina ainda vai sendo uma celebração entre familiares e amigos que se reúnem bem cedo e com alegria.
E não estranhe se lhe disser que não vai muito longe o tempo que este trabalho era executado com a companhia de tocadores de concertina ou acordeão, que acompanhavam e animavam toda a gente.
A meio da manhã os trabalhadores paravam para petiscar (ainda é assim) e ganhar forças para continuar.
No final de uma longa manhã havia um descanso merecido para o almoço, sempre em ambiente de festa. A noite continuava nos lagares onde os homens de calças arregaçadas pisavam as uvas colhidas, ao ritmo de música.
Com muita pena minha, hoje será um pouco diferente, mas o espírito de convívio entre amigos e família ainda continua e é algo que muitas pessoas aguardam para passar uma manhã ou dia ao ar livre, a colher os frutos da Mãe Natureza, em boa companhia.
Agora... não haverá tocadores de concertina nem acordeão, nem calças arregaçadas, mas continua a haver convívio, alegria, petiscos, conversas animadas e a ansiedade de provar o néctar dos deuses, em Novembro, para cumprir com a tradição de...
"Pelo S. Martinho vai à adega e prova o vinho"

terça-feira, 13 de setembro de 2016

Imaginação

Ser cauteloso, prático e original, são ideias excelentes.
Falo assim, porque como se vê pela imagem, criatividade não faltou ao amigo ou amigos desta Vespa com Side-car.
Enquanto todos os pilotos das motas almoçavam, supostamente numa sala com ar condicionado, o proprietário da vermelhinha não se esqueceu de a proteger com o "sombrero" a condizer com a mesma.
Perante isto, na hora de seguir viagem, enquanto todos sentavam o seu "traseiro" em lugar bem quente, os donos desta, sentaram-se bem confortáveis para continuarem.
Para tudo é preciso imaginação...

sábado, 10 de setembro de 2016

Nascer do Sol

O sol começava a nascer. Os pássaros cantavam de mansinho e o ar ainda quente do início de Setembro já se sentia.
Quadro perfeito para um dia bem passado...
Pois é... mas uma ligeira irritação já se tinha instalado no meu corpo.
Todos os dias são diferentes e todos nós temos atitudes distintas a cada dia que passa. E este, para mim, já estava com o destino traçado.
Era dia de um "quase" batalhão de exames médicos. De rotina, é certo, mas sempre me incomodam e o nervosismo apodera-se de mim, mesmo não querendo admitir que o sinto.
Não adianta pensar... vamos lá enfrentar as "feras" e o trânsito (coisa que já não estou habituada) e como se costuma dizer começar "pelo principio".
Confesso que durante a viagem já sentia as picadas das agulhas que costumam gostar muito de mim. Vá lá... até nem correu mal... A primeira etapa já estava.. Uff... depois... esperas, corredores, máquinas, relatórios, conversa da treta e sabe-se lá mais o quê.
Confesso que o nervoso miudinho matinal, começou a tornar-se em mau-humor pela tarde.
Bem... mesmo assim fui bem mandada e nada ficou por fazer.
Depois disto e para que o dia, pelo menos acabasse bem, ao jantar não faltaram umas pataniscas e umas deliciosas sardinhas assadas, na companhia de amigos.
Pelo menos a irritação matinal e o mau humor da tarde, foram levados pelo fumo do carvão.
Mau-humor e sardinha, às vezes também combinam...

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Mãos

As minhas rimas

Mãos que muito trabalham
Mãos que muito acariciam
Mãos que muito escondem
E mãos que também criam

Mãos que também lutam
Mãos que muito maltratam
Mãos que muito escrevem
E por vezes também matam

Mãos que são traiçoeiras
Mãos que são verdadeiras
Mãos que são envergonhadas
E não são doutra maneira

Mãos que são carinhosas
Mãos que são agressivas
Mãos que são adoradas
E que jamais são precisas

Mãos que são sinceras
Mãos que são mentirosas
Mãos que são a esperança
De puderem ser carinhosas

Mãos que são delicadas
Mãos que são calejadas
Mãos que são de trabalho
E por todos são admiradas

Mãos que são de adulto                                                            Mãos que são tristes ou alegres
Mãos que são de criança                                                          Mãos que são orgulhosas
Mãos que são o orgulho                                                           Mãos que são pequenas
Da carícia de esperança                                                            Mas que são maravilhosas

Mão que são sempre serenas                                                   Mãos que são calor e acariciam
Mãos que são também frias                                                      Mãos que são inocentes
Mãos que são porto seguro                                                       Mãos que são boas na vida
Embora sejam muito sofridas                                                    A vida que pode ser diferente
                                                                                                                             Beatriz Máximo