O tempo está presente na vida de todos nós. Para uns dura pouco, para outros vai-se alongando e os mais privilegiados têm o tempo devido. Mas quando o tempo se esgota em qualquer destas situações, parece que um adversário nos roubou o que mais gostávamos. No entanto, esse tempo, mesmo longo, quando termina violentamente ou inesperadamente, deixa-nos fora do controle, do domínio da situação e das acções. Penso que uma parte de nós continua a viver, mas a outra não está lá e ficamos com a sensação que a história nunca mais será a mesma. Entretanto temos que superar esse processo e embora não esquecendo, fingimos que não aconteceu e aceitamos algo que não faz sentido, que não avisa, que não tem lógica e que o tempo levou em segundos, sem nos ter consultado e orientado para aquele momento. E depois de ultrapassar várias fazes de aceitação, temos que encarar, ser capazes de entender, de ver, de tocar, falar e fazer as pazes com o próprio tempo, mas tendo a certeza que tudo muda e que precisamos da nossa própria transformação, não deixando de viver a vida, mas nunca esquecendo que estamos sempre perto da morte.
https://bmaxima.blogspot.com
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Concordo plenamente, Beatriz.
ResponderEliminarUm abraço do Paulo Gabriel.
Olá Paulo, já agora desejo-lhe um bom Ano de 2013. As palavras que leu no meu blog e às quais fez comentário, foram escritas com muita dor, pois nelas está escondido algo que me fez sofrer muito este Natal. Meu pai faleceu na véspera de Natal.
EliminarE foi por isso que o meu texto que deveria ser de alegria nesta época, tornou-se um desabafo.
Um Abraço
Beatriz