As minhas rimas
O segredo do tempo é percebê-lo
É fingir que é infinito, mas atentos
É contá-lo em dias, meses e anos
Em vez de serem só momentos
Mas o tempo é duro e imparcial
Não distingue o rico nem o pobre
Preto, branco, homem ou mulher
Devora-nos sem escolhas e sem fome
Matar o tempo é matar-se sem sentido
É perdê-lo em vão, triste e sem viver
Esconder-se nas sombras que se movem
Andar depressa mesmo sem o querer
A ampulheta é um instrumento sincero
Sem querer nos impõe a sua gravidade
De haver realmente um último grão
De areia riscando a nossa fragilidade
Então o tempo corre, corre e não espera
E nesta angústia de tudo ter e querer
Faz de nós ambiciosos e descontentes
Nem lembramos que vamos desaparecer
Beatriz Máximo
O segredo do tempo é percebê-lo
É fingir que é infinito, mas atentos
É contá-lo em dias, meses e anos
Em vez de serem só momentos
Mas o tempo é duro e imparcial
Não distingue o rico nem o pobre
Preto, branco, homem ou mulher
Devora-nos sem escolhas e sem fome
Matar o tempo é matar-se sem sentido
É perdê-lo em vão, triste e sem viver
Esconder-se nas sombras que se movem
Andar depressa mesmo sem o querer
A ampulheta é um instrumento sincero
Sem querer nos impõe a sua gravidade
De haver realmente um último grão
De areia riscando a nossa fragilidade
Então o tempo corre, corre e não espera
E nesta angústia de tudo ter e querer
Faz de nós ambiciosos e descontentes
Nem lembramos que vamos desaparecer
Beatriz Máximo
Sem comentários:
Enviar um comentário