As minhas rimas
O impiedoso Setembro
Traz a balada de Outono
Seduz e despe as árvores
Como acto de abandono
As folhas, essas coitadas
Vão caindo lentamente
Tristes e amarguradas
Por serem folhas cadentes
Será que uma folha chora
Na despedida a tristeza?
Será que sente amargura
Ao deixar a natureza?
A árvore fica sem graça
Triste mas nunca se queixa
Despida e abandonada
Parece que a Pátria deixa
Mas em cada folha caída
Há uma angústia profunda
Num frágil sopro de vida
A sussurrar moribunda
Não faz sentido viver
Uma tão curta existência
Para tão cedo cair
Outono sem clemência...
Beatriz Máximo
O impiedoso Setembro
Traz a balada de Outono
Seduz e despe as árvores
Como acto de abandono
As folhas, essas coitadas
Vão caindo lentamente
Tristes e amarguradas
Por serem folhas cadentes
Será que uma folha chora
Na despedida a tristeza?
Será que sente amargura
Ao deixar a natureza?
A árvore fica sem graça
Triste mas nunca se queixa
Despida e abandonada
Parece que a Pátria deixa
Mas em cada folha caída
Há uma angústia profunda
Num frágil sopro de vida
A sussurrar moribunda
Não faz sentido viver
Uma tão curta existência
Para tão cedo cair
Outono sem clemência...
Beatriz Máximo
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