As minhas rimas
A água da chuva desce a ladeira
Ansiosa faz lagos e rios pequenos
Cheira a pó e também a enxofre
E lá vai regando todos os terrenos
Som de chuva, o vento canta
Janelas fechadas e ninguém fala
Folhas correm a brincar de esconde
Estranha tarde, terna que embala
Há pouco havia sonhos de verão
Com o trovão ninguém respondeu
Fecharam-se as portas e janelas
Toda a gente, enfim, se escondeu
Mas a chuva cai forte e intensa
E na memória há muita lembrança
De profundo isolamento e saudade
De paisagem, sonhos e esperança
E as gotas caem, caem sem parar
Entre elas não há grande diferença
No sofrimento que cada uma encerra
Choram e correm com paciência...
Beatriz Máximo
A água da chuva desce a ladeira
Ansiosa faz lagos e rios pequenos
Cheira a pó e também a enxofre
E lá vai regando todos os terrenos
Som de chuva, o vento canta
Janelas fechadas e ninguém fala
Folhas correm a brincar de esconde
Estranha tarde, terna que embala
Há pouco havia sonhos de verão
Com o trovão ninguém respondeu
Fecharam-se as portas e janelas
Toda a gente, enfim, se escondeu
Mas a chuva cai forte e intensa
E na memória há muita lembrança
De profundo isolamento e saudade
De paisagem, sonhos e esperança
E as gotas caem, caem sem parar
Entre elas não há grande diferença
No sofrimento que cada uma encerra
Choram e correm com paciência...
Beatriz Máximo
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