Durante alguns quilómetros foram muitas as vezes que pensamos estar num País que não tinha nada a ver com este cantinho português.
Os desfiladeiros as montanhas, as encostas verdejantes a perder de vista e os riachos pareciam paisagens comparáveis aos Pirinéus ou outros lugares idênticos. Lá longe uma pequena mancha branca assinala que a Serra da Estrela faz jus ao nome e nunca deixa de ter neve por muito pouca que seja. O outro lado, a Serra do Açor, vai mostrando as aldeias isoladas mas encantadoras.
Foi no miradouro de Loriga que consegui a primeira foto de Alvoco da Serra que dizem ser a aldeia mais alta de Portugal.
Depois chegados à Vila pude verificar que é um local com alguns pontos de crescimento e outros de estagnação, onde as pedras parecem contar a história daquele lugar. Algumas distantes no tempo, outras com aspecto mais recente mas fazendo uma combinação quase perfeita.
O bom gosto da conjugação dos materiais utilizados por várias gerações e o cantar das águas da ribeira de Alvoco, logo ali ao lado, que correm por entre o granito e passam pela ponte medieval constitui o eixo fulcral do povoamento.
Entretanto não posso ficar indiferente à antiga capela de Santo António, na entrada da Vila, bem restaurada e que contêm um pequeno museu de arte sacra
O ambiente de tranquilidade, as paisagens naturais e excepcionais, as estruturas diversas nas áreas de lazer, bem como a tipicidade de Alvoco da Serra, dá-nos a sensação de querer ficar por aqueles lados serranos onde se respira ar puro, autenticidade e simplicidade.
Mas a viagem tinha que prosseguir e por isso assim fizemos e seguimos acompanhando e admirando tudo que de belo aquela região nos proporcionou.
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