Dizem que a conversa é como as cerejas. Na verdade vou escrevendo de tudo um pouco. Às vezes assuntos bem diferentes dos anteriores.
É o caso de hoje. A foto mostra um pedaço de broa de milho que um dia fez parte de um bom acompanhamento na minha mesa, em boa companhia.
Este pão tradicional de Abragão, e não só, faz-me recordar quando na cozinha da minha Avó se sentia o cheiro de farinha de milho já escaldada na masseira.
Acendia-se o forno a lenha. Esperava-se que aquecesse devidamente, enquanto se amassava a farinha com água e levedura que ficava da fornada anterior.
O meu olhar brilhava com os gestos e suavidade nas mãos da Avó que amassavam e transformavam tudo numa bola macia. Depois essa bola era partida para fazer várias broas e assim se metia no forno o tempo devido para cozer.
Entretanto o cheirinho a pão cozido convidava de imediato para que fosse comida, enquanto estivesse quente, partida com a mão (dizia a Avó) porque senão estragava se fosse com faca. Ficava deliciosa e crocante.
E foi assim que a foto me fez lembrar os tempos de criança, que para mim foram experiências, aromas, sabores que jamais esquecerei.
Por mais que eu quisesse fazer broa de milho tenho certeza que nunca conseguiria e se conseguisse... de certeza que não teria o sabor que a broa da minha Avó tinha...
Delícia...
https://bmaxima.blogspot.com
É o caso de hoje. A foto mostra um pedaço de broa de milho que um dia fez parte de um bom acompanhamento na minha mesa, em boa companhia.
Este pão tradicional de Abragão, e não só, faz-me recordar quando na cozinha da minha Avó se sentia o cheiro de farinha de milho já escaldada na masseira.
Acendia-se o forno a lenha. Esperava-se que aquecesse devidamente, enquanto se amassava a farinha com água e levedura que ficava da fornada anterior.
O meu olhar brilhava com os gestos e suavidade nas mãos da Avó que amassavam e transformavam tudo numa bola macia. Depois essa bola era partida para fazer várias broas e assim se metia no forno o tempo devido para cozer.
Entretanto o cheirinho a pão cozido convidava de imediato para que fosse comida, enquanto estivesse quente, partida com a mão (dizia a Avó) porque senão estragava se fosse com faca. Ficava deliciosa e crocante.
E foi assim que a foto me fez lembrar os tempos de criança, que para mim foram experiências, aromas, sabores que jamais esquecerei.
Por mais que eu quisesse fazer broa de milho tenho certeza que nunca conseguiria e se conseguisse... de certeza que não teria o sabor que a broa da minha Avó tinha...
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