A distância é grande, o tempo também, mas tudo se vai resolvendo para que se possa apagar a saudade.
Sim, estou a falar de filhos e netos que estão a chegar do outro lado do Atlântico (Brasil).
A caixinha mágica que costumo guardar no peito com os meus tesouros, quase que já não aguenta mais.
Os beijos, os abraços e o amor guardados serão poucos para tanto tempo de ausência.
Vou deixar acontecerem esses momentos com tranquilidade, sabedoria, paciência, trocar de pele, de cor, de atitude, para poder ficar com a casa cheia de alegria e carinho, mas para isso preciso de espaço para receber a nova mobília.
Quem sabe demolir as ruínas e construir qualquer coisa de novo. Talvez um simples castelo que apenas dure o tempo necessário para que os guerreiros se sintam num mundo diferente e confortável.
Depois... depois a caixinha mágica voltará ao seu lugar de sempre, já com espaço suficiente para continuar a guardar muitos e novos tesouros.
Até já...
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