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sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Minas de Regoufe

De vez em quando a minha atenção prende-se numa paisagem, numa história, numa pessoa ou até simplesmente numa emoção.
Certo dia andei pelos lados de Arouca e descobri durante a viagem que muitas situações despertavam a minha atenção.
Fui reparando que o Concelho de Arouca prima por um património rico em agricultura, fauna e flora raras, bem como serras e vales com paisagem encantadoras. A serra da Freita, bem conhecida pelas suas pedras parideiras e a queda de água "Frecha de Mizarela", são um encanto.
Pedras parideiras
Frecha de Mizarela
De repente, um pouco distante, uma ruínas.... Tínhamos que andar a pé para lá chegar.
Eram as famosas minas de Regoufe.
O local estava quase deserto. Algumas pessoas. tal como eu, visitavam o local. Trocavam-se algumas palavras sobre o assunto e foi assim que fiquei com algumas informações que desconhecia.
Penso que quase toda a gente sabe que destas minas se extraía o famoso mineral "volfrâmio", que era utilizado na indústria de armamento durante a 2ª guerra mundial, por ser uma matéria-prima muito resistente a altas temperaturas.
Alemães e Ingleses interessados em fazerem fortuna, começaram a sua exploração por aqueles lados, o que na época deu origem a muitos empregos no concelho de Arouca, onde a maioria da população trabalhava na agricultura.
O negócio evoluiu rapidamente e a oferta de trabalho começou a ser grande e a atrair todo o tipo de gente. Gente séria e trabalhadora, assim como vigaristas, ladrões e arruaceiros.
Mas a exploração era tão rentável para as duas potencias que ninguém se preocupava com tais atitudes e davam trabalho a toda a gente que quisesse.
Enquanto pela Europa se fazia a guerra... por ali (alemães e Ingleses) coabitavam, de forma pacífica, preocupados apenas com a dimensão das suas explorações que ficavam frente a frente. Nota-se que uma das partes seria mais abastada.
Mas chega o dia em que a guerra acaba (ainda bem) e é nessa ocasião que as minas deixam de funcionar.
Ficaram ao abandono até aos dias de hoje.

No entanto estas ruínas não deixam ninguém indiferente e mesmo continuando viagem e admirando as belas paisagens não esqueci que o cenário que deixei para trás tinha contribuído para o fabrico de material bélico e dado a muita gente o famoso... Ouro Negro".

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