Eramos alguns amigos de longa data e nestas coisas tem que haver boa disposição, cumplicidade e partilha de momentos agradáveis. Foi o que aconteceu.
Todos nós queríamos chegar o mais perto possível da cascata e por isso trocamos de calçado. O lugar é rochoso e desnivelado por isso convêm alguma precaução. Entre alegria, expectativa e espírito aventureiro seguimos alguns metros a pé. No entanto a dificuldade em caminhar e a distância a que estávamos, só deu para admirar de longe a que dizem ser uma das maiores quedas de água de Portugal e uma das maiores da Europa. Como o Verão este ano teimou em se prolongar a água não era muito abundante, mas a suficiente, mesmo assim, para se tornar interessante. Dava para perceber o desnível da cascata das águas do rio Olo e a queda de água que não se faz somente numa vertical o que dá origem à formação de um profundo socalco, entre zonas graníticas e zonas xistosas das terras envolventes, originando lagoas de água cristalina que fazem a delícia de algumas pessoas na época de veraneio.
Do lugar onde estávamos podíamos observar para além do desfiladeiro, toda a zona envolvente, embora, derivado à sua forma rochosa se tornasse um pouco perigosa mas deliciosamente impressionante e invulgar.
A vontade era de mais aproximação, mas para isso teríamos que tomar as devidas precauções e condições de caminhantes.
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