“E agora??? Agora, esperam-se novos dias, novos desafios e
novos sonhos”.
Pois
é… Onde estão?
Os dias são longos, os desafios parecem ficar
pelo caminho e os sonhos vão dando lugar ao vazio e às noites mal
dormidas.
Saber gerir sentimentos relacionados com a família, é complicado. Se a mesma está longe piora a situação.
Participar nas
alegrias, nas tristezas, nos sonhos, nos fracassos, nos sucessos…, enfim…, em
part-time, é insuficiente..
Falta o reboliço e um ombro por perto para poder sentir o coração e dar aquele abraço, que tantas vezes é necessário.
Blá,
blá, blá… com este choradinho, já notaram que tomou conta de mim a nostalgia e
a saudade. Não é verdade? Eu sei..., mas faz bem descrever o que vai no coração. Juro... amanhã já tudo passou.
Foi
bom e divertido e sei que é inevitável que os filhos voem em todas as direcções
e construam o seu próprio ninho.
Tenho aprendido que desde o nascimento deles, temos a oportunidade de aprender sobre esse estranho movimento de ir e vir, segurar, soltar, acolher e libertar.
Por isso, apesar da espera, vou recolher as minhas asas e abraçar à distância, comemorar vitórias, mesmo sem participar directamente e apoiar decisões.
O meu ninho... esse..., ficará à espera de uma nova oportunidade no alto da minha palmeira.
As
asas são para voar… Paciência…
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