Bom-dia… bom-dia… Assim começamos hoje o nosso passeio a pé.
O homem regava o seu quintal. A mulher na beira da estrada, com o carrinho de mão apanhava os "grabulhos" (restos de madeira miúda deixada pelos madeireiros).
Depois de nos cumprimentar dizia: "Hoje estou a apanhar o que os outros não querem".
"Sempre dão para alguma coisa e estão aqui perto de casa… "
Faz bem…, dissemos nós. Para além de limpar o que poderá dar origem a um incêndio, também dá jeito para acender a lareira, no Inverno.
Mais lá à frente de novo um "bom-dia". Desta vez para duas vizinhas que estavam a pôr a conversa em dia. Uma delas tinha chegado de França, para passar as férias. As duas certamente teriam muitas novidades para contarem. Responderam, mas percebemos que ficaram com dúvidas de quem as cumprimentou. De regresso passamos mais perto e então fomos bem reconhecidos. Paramos e demos dois dedos de conversa. Dizia a emigrante: Agora é que eu estou a ver quem são. É o irmão da…. !!! Claro que sou. Pois é… a gente vai para fora e às vezes quando chega confunde as pessoas… Chegamos há poucos dias e estamos contentes por passar mais uma férias na nossa terra. Depois voltamos ao trabalho... Era evidente que queriam que a conversa se alongasse. Continuava uma delas: As suas irmãs estão bem? Eu acho que a mais nova é da minha idade... o tempo passa, estamos longe mas ainda lembramos das pessoas da nossa idade. Lá íamos respondendo. De novo mais uma observação. A sua esposa é que parece mais nova!!! Respondi: Ainda bem que pareço, pois na verdade sou mais nova.
A outra amiga, que ouve bastante mal, não entendia nada e por isso ainda continuava nos cumprimentos. Como se costuma dizer (falava-se em alhos, respondia em bugalhos).
Mais perguntas e respostas e se não tivéssemos que seguir de certeza que a conversa seria muito mais longa e interessante....
A gente da minha terra é assim...
O homem regava o seu quintal. A mulher na beira da estrada, com o carrinho de mão apanhava os "grabulhos" (restos de madeira miúda deixada pelos madeireiros).
Depois de nos cumprimentar dizia: "Hoje estou a apanhar o que os outros não querem".
"Sempre dão para alguma coisa e estão aqui perto de casa… "
Faz bem…, dissemos nós. Para além de limpar o que poderá dar origem a um incêndio, também dá jeito para acender a lareira, no Inverno.
Mais lá à frente de novo um "bom-dia". Desta vez para duas vizinhas que estavam a pôr a conversa em dia. Uma delas tinha chegado de França, para passar as férias. As duas certamente teriam muitas novidades para contarem. Responderam, mas percebemos que ficaram com dúvidas de quem as cumprimentou. De regresso passamos mais perto e então fomos bem reconhecidos. Paramos e demos dois dedos de conversa. Dizia a emigrante: Agora é que eu estou a ver quem são. É o irmão da…. !!! Claro que sou. Pois é… a gente vai para fora e às vezes quando chega confunde as pessoas… Chegamos há poucos dias e estamos contentes por passar mais uma férias na nossa terra. Depois voltamos ao trabalho... Era evidente que queriam que a conversa se alongasse. Continuava uma delas: As suas irmãs estão bem? Eu acho que a mais nova é da minha idade... o tempo passa, estamos longe mas ainda lembramos das pessoas da nossa idade. Lá íamos respondendo. De novo mais uma observação. A sua esposa é que parece mais nova!!! Respondi: Ainda bem que pareço, pois na verdade sou mais nova.
A outra amiga, que ouve bastante mal, não entendia nada e por isso ainda continuava nos cumprimentos. Como se costuma dizer (falava-se em alhos, respondia em bugalhos).
Mais perguntas e respostas e se não tivéssemos que seguir de certeza que a conversa seria muito mais longa e interessante....
A gente da minha terra é assim...
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