Depois de uns dias de chuva intensa e mau tempo, o sol voltou.
Voltou quente, acariciador e desafiante.
As condições estão, de novo, reunidas para continuar as caminhadas, que durante algum tempo foram interrompidas. Não só por culpa do tempo, mas também, por falta de vontade e alguns contratempos.
Não é costume, mas desta vez fui sozinha. Devagar... até porque o dia está tão lindo e dá prazer observar bem o que a natureza me oferece.
Para além desta contemplação e apesar de caminhar entregue aos meus pensamentos e recordações, houve alguém que resolveu interromper e me dar o prazer da sua companhia.
O arfar despertou-me. Olhei e não podia ter maior surpresa, quando reparei no companheiro de caminhada.
Um cão já adulto, amarelo, com os olhos postos em mim quase que pedia autorização para me acompanhar. Claro que a minha atitude foi concordar.
Caminhamos lado a lado. Quando o mesmo se atrasava um pouco, depois fazia questão de se aproximar, mas sem me ultrapassar.
Nos meus pensamentos surgiu a hipótese de abandono. Pensei seriamente, se o mesmo chegasse ao fim, levá-lo para casa.
Continuamos lado a lado bastante tempo, mas eis que de repente surge um amigo. Resolveu sentar, mesmo ali, no meio da estrada. Por mais que eu insistisse e o incentivasse, nada feito.
Bem... confesso que nesse momento me senti desamparada e desiludida por deixar de ter um companheiro, que talvez neste momento, estivesse ao meu lado.
É assim... às vezes temos companheiros de viagem só até à próxima estação... Paciência...
Voltou quente, acariciador e desafiante.
As condições estão, de novo, reunidas para continuar as caminhadas, que durante algum tempo foram interrompidas. Não só por culpa do tempo, mas também, por falta de vontade e alguns contratempos.
Não é costume, mas desta vez fui sozinha. Devagar... até porque o dia está tão lindo e dá prazer observar bem o que a natureza me oferece.
Para além desta contemplação e apesar de caminhar entregue aos meus pensamentos e recordações, houve alguém que resolveu interromper e me dar o prazer da sua companhia.
O arfar despertou-me. Olhei e não podia ter maior surpresa, quando reparei no companheiro de caminhada.
Um cão já adulto, amarelo, com os olhos postos em mim quase que pedia autorização para me acompanhar. Claro que a minha atitude foi concordar.
Caminhamos lado a lado. Quando o mesmo se atrasava um pouco, depois fazia questão de se aproximar, mas sem me ultrapassar.
Nos meus pensamentos surgiu a hipótese de abandono. Pensei seriamente, se o mesmo chegasse ao fim, levá-lo para casa.
Continuamos lado a lado bastante tempo, mas eis que de repente surge um amigo. Resolveu sentar, mesmo ali, no meio da estrada. Por mais que eu insistisse e o incentivasse, nada feito.
Bem... confesso que nesse momento me senti desamparada e desiludida por deixar de ter um companheiro, que talvez neste momento, estivesse ao meu lado.
É assim... às vezes temos companheiros de viagem só até à próxima estação... Paciência...
Sem comentários:
Enviar um comentário